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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Empregado doméstico
A leitora e patroa Mara Montezuma Assaf (Painel do Leitor, ontem) começou sua grita para que o "status quo" da escravatura do empregado doméstico permaneça. Além disso, ela questiona qual é a sua caracterização jurídica, respondendo, ela mesma, o seguinte: patroa.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

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Faço minhas as palavras de Mara Montezuma Assaf. As empregadas domésticas não trabalham aos sábados, não cumprem as oito horas diárias, o serviço tem que ser ensinado (não são mão de obra especializada), almoçam e lancham na casa dos patrões sem cobrança alguma e faltam sem avisar. Como ficará o empregador diante disso?
Mara Chagas (São Paulo, SP)

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Se, sem FGTS, algumas domésticas já fazem absurdos nas nossas casas para serem despedidas, dá até medo pensar no que farão para ganharem multa rescisória.
Eliane Pinotti Borguetti (São Paulo, SP)

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Sobre a eficácia da nova legislação e o argumento de que os trabalhadores domésticos "não são mais escravos", leia-se o artigo "Invisível", de Vladimir Safatle ("Opinião", ontem), que preconiza a elevação do trabalho escravo à condição de crime hediondo. Vale dizer que hediondo é o nosso ordenamento jurídico e sua aplicação. Leis, ora as leis!
Pedro Ubiratan M. de Campos (Campinas, SP)

Oposição
Seria bom Dilma Rousseff colocar "as barbas de molho": Aécio Neves vem aí e Eduardo Campos também. Eles são muito mais charmosos, carismáticos, articulados, ótimos gestores, aprovadíssimos em seus Estados e com grande poder de persuasão.
Se São Paulo e Minas Gerais se unirem em torno de Aécio e o Nordeste permanecer dividido entre a presidenta e o governador pernambucano, além do público cativo de Marina Silva, não sei não... Acho que, até 2014, o povo não mais se contentará com discursos populistas e demagogia de palanques. Vai querer mais e melhor, progresso de verdade.
Ao contrário do que dizem as pesquisas, eu acho que Dilma não emplaca em 2014. A conferir.
Eliana França Leme (São Paulo, SP)

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Com os trapalhões do PSDB, PSB etc., a presidente Dilma não precisa da ajuda de Deus. Se ela pedisse, nem mesmo Deus lhe daria uma oposição tão ruim e incompetente como essa.
Valério José Gianini (São Paulo, SP)

Pastor Feliciano
O deputado e pastor Marco Feliciano recebeu o aval de seu partido (o PSC) para permanecer no cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. Isso porque os partidos no Brasil, com alguma exceção, não têm tradição histórica nem ideologia. Dar aval a um deputado que é, pública e sabidamente racista, homófobo e também antifeminista mostra bem o que são o PSC e seus dirigentes. Não estão nem aí para o que pensam os movimentos sociais e a população brasileira.
Os eleitores deveriam marcar bem: nas próximas eleições, não deveriam votar em partido que defende um senhor que pede senha de cartão para fiéis da sua igreja. Isso é vergonhoso.
Vilma Amaro (Ribeirão Pires, SP)

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No Rio, artistas protestaram contra o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara ("Poder", ontem). Muito comovente o movimento de artistas, mas gostaria mesmo é de ver o empenho deles voltado para as demais mazelas que o Brasil enfrenta! Seria bom se esses artistas se movimentassem não só com assuntos polêmicos e midiáticos como homofobia e racismo!
Therezza A. Terra (São José dos Campos, SP)

Chuva
Todo ano é a mesma coisa, pessoas pobres perdem suas casas ou, muitas vezes, até morrem em enchentes, principalmente na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A presidente Dilma deveria agir mais, ajudando essas pessoas que realmente precisam, em vez de simplesmente defender seu governo, falando que a "prevenção não falhou" ou que "vai tomar medidas mais drásticas" para tirar moradores de áreas de risco. Quanto tempo mais essas pessoas que correm perigo vão ter que esperar pela ajuda do governo?
Paola Souza (São Paulo, SP)

Comissão da Verdade
Ao ler o artigo "A verdade e o recalque", de Maria Rita Kehl ("Ilustríssima", 24/3), não pude deixar de pensar que, para a minha família -a de Elson Costa, desaparecido político desde 1975- e para outras que tiveram algum membro torturado, morto ou dito "desaparecido", o direito inconteste à verdade trará o conhecimento dos horrores específicos da tortura e, ao mesmo tempo, o processo, não apenas social, mas também o familiar, que começará com o direito ao luto.
Belíssimo artigo, bem fundamentado e escrito. Pego carona de forma pequena, tenho certeza disso, mas tentando pensar em um Brasil que não pode esquecer facilmente sua brutalidade social, que ainda impera na violência policial contra os pobres, com a desculpa suja de que eles não têm jeito e precisam ser eliminados. Ou contra militantes defensores de florestas ou pequenos agricultores, como bem lembrou a autora. Isso tudo com aplausos de muitos. A repetição da tortura e de execuções já ocorre, de forma impune, em todo o país.
Maria Helena Soares de Souza (São Paulo, SP)

Graciliano Ramos
Sobre a atualidade da obra do escritor Graciliano Ramos, comentada por Alfredo Bosi na "Ilustrada" de ontem, transcrevo uma frase do livro "Infância" que mostra bem a que ponto chega a violência contra a criança brasileira, sobretudo a nordestina: "Batiam-me porque podiam bater-me, e isto era natural".
Washington Ramos (Teresina, PI)

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