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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Domésticas

Como bem disse Creuza Maria Oliveira, presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas ("Opinião", 28/3), a origem do trabalho doméstico no Brasil é a escravidão. Vencida a batalha pela dignidade dos trabalhadores domésticos com a aprovação da PEC, é necessário que o Senado aprove também a PEC do Trabalho Escravo, que determina a perda da propriedade em que for flagrada escravidão: mais de 40 mil trabalhadores foram resgatados de 1995 a 2012.

MANOEL LOPES VELOSO SOBRINHO (São Luís, MA)

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Com a aprovação das novas leis que irão reger a relação entre patrões e empregados domésticos, nossos parlamentares cortaram o vínculo de amizade que sempre existiu entre as partes. Os empregados domésticos, ao contrário dos empregados de outros segmentos da sociedade, prestam serviços que não geram lucro aos patrões, mas só encargos, responsabilidades e despesas. Agora eles terão que ser tratados com o rigor das leis trabalhistas. Essa nova relação irá acabar com uma série de regalias e tolerâncias antes proporcionadas pelo elo de amizade que se criava nesse relacionamento empregatício.

GERALDO FERNANDES (Araraquara, SP)

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Considerando a curiosa proposta do senador Roberto Requião ("Painel", 28/3) de compensar no Imposto de Renda o pagamento às domésticas, o que certamente vai agradar aos eleitores das Higienópolis do Brasil, sugiro que se descontem também os gastos com manicure, cabeleireiro, jardineiro etc. Afinal, qual é a diferença? São todos trabalhos que aliviam os patrões e lhes permitem viver com conforto.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Juros

Que voltas o mundo dá. Quando o governo subia os juros, todos os economistas eram contra: "O Brasil tem as maiores taxas de juros". Agora que o governo baixou as taxas, todos dizem que o Brasil deve subir os juros. O que ninguém vê é que a especulação financeira é histórica no país. Muita gente que ganha sem trabalhar está apostando na inflação para que os juros subam.

MARCOS VALÉRIO ROCHA (Luziânia, GO)

Violência

Leio na Folha (24/3) que o Brasil é o país com maior número de assassinatos do planeta (mais de 52 mil vítimas de homicídios em 2010) e no qual menos de 5% dos homicidas são punidos. Os números demonstram o absurdo desta situação. Fica cada vez mais distante o projeto de sermos uma nação justa e civilizada.

MARIA CRISTINA BAHIA VIDIGAL (Belo Horizonte, MG)

Aborto

O Conselho Federal de Medicina se equivoca ao defender o aborto. Essa é uma discussão filosófica, religiosa e jurídica. Não é uma discussão médica. Preocupa-me que o conselho não tenha esse discernimento. Cabe ao CFM defender a vida e zelar pela qualidade da assistência médica.

CLÁUDIO LUIS ROCHA (Belo Horizonte, MG)

Pastor

Li uma entrevista do deputado Marco Feliciano. Foi muito esclarecedora. Não concordamos em tudo (não sou evangélico), mas, no fundamental, sim. Por isso gostaria de manifestar-lhe meu apoio ante a ferrenha oposição que está encontrando para exercer seu legítimo direito ao mandato. Estamos assistindo ao espetáculo da intolerância dos "tolerantes": pessoas que se apresentam como "progressistas" e de "cabeça aberta", mas são radicais, fechadas em seus pontos de vista e em nada dispostas ao diálogo. O deputado, no mínimo, contribui para desmascará-las.

RICARDO FERREIRA (São Paulo, SP)

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Para ser contra a permanência de Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara não é preciso ser negro, gay ou praticante de religiões afrobrasileiras. Basta ser humano. Fica mais fácil ainda quando se conhece história: a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela ONU em 1948 para impedir que pessoas racistas e homofóbicas -que não aceitam o princípio de que todos nascem iguais em dignidade e em direitos- repetissem em qualquer lugar do mundo o que haviam feito poucos anos antes na Europa.

GERARDO XAVIER SANTIAGO (Rio de Janeiro, RJ)

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O deputado Marco Feliciano democraticamente tem tanto direito a presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara como qualquer outro. Tenho imenso respeito pelos direitos humanos, mas não aceito hipocrisia. A Igreja Católica e muitas outras instituições já se pronunciaram contra o aborto e o casamento gay.

EBER SOARES DE SOUZA (Niterói, RJ)

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A turbulenta questão do pastor Marco Feliciano vai muito além do questionamento de sua absurda condução à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O que cabe é perguntar como é possível que uma pessoa atrasada e inculta como esta chegue ao Legislativo. A resposta é fácil: é a ineficiência do nosso sistema político que permite a criação de partidos sem qualquer representatividade, criando um chorume partidário em que escoam lixos como esse PSC. Uma reforma política seria a solução, mas não parece interessar nem aos legisladores nem ao governo.

JOSÉ SALLES NETO (Brasília, DF)

Educação

Não concordo com as ideias da professora da PUC-SP Maria Alice Setubal ("Opinião", 27/3). Essa tentativa de incentivo ao mundo da internet como possível recuperação do valor perdido da educação não é salutar à realidade brasileira. A má remuneração dos professores, as salas superlotadas, as péssimas instalações e a violência nas escolas são problemas emergenciais, que merecem a concentração de esforços para resolvê-los. É claro que qualquer recurso ligado à informática é importante, mas não é condição indispensável para reestruturar a educação no país.

ANDERSON CIRINO DA SILVA (Arujá, SP)

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