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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Pastor Feliciano
Acho uma perda de tempo a discussão em torno desse personagem que, evidentemente, manipula interpretações de textos arcaicos em prol da satisfação de seus próprios desejos. Parece-me, no entanto, que a questão é outra. Por que perder tempo com isso, se a pergunta essencial ninguém faz? Para que serve a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, que, assim, como muitos ministérios, parece só existir para satisfazer coligações politiqueiras, tendo sempre em vista o próximo mandato?
Esqueçamos o pastor e deputado Feliciano; ele e sua comissão representam uma marca de fantasia, e nada mais além disso.
Wilson Daher (São José do Rio Preto, SP)

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Enquanto houver incautos, a milionária indústria da fé continuará em expansão. Os dirigentes mais expertos, no entanto, perceberam que, com o apoio de seus fiéis seguidores, poderiam alcançar algo melhor, mais rentável e menos trabalhoso. Terceirizaram o dízimo, optando pelas benesses da política. Com esperteza e sagacidade peculiares, irmanaram-se num corporativismo coeso. Os resultados podem ser traduzidos nas demonstrações de apego do deputado Marco Feliciano em relação à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Ismar Nery Filho (Goiânia, GO)

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Em sua coluna "Nasce uma estrela" ("Opinião", 2/4), Eliane Cantanhêde corroborou cabalmente a máxima que norteia o sistema eleitoral brasileiro: o mais votado não é o mais capaz, o mais preparado, o mais probo, e sim o mais conhecido, o mais divulgado, o mais esperto.
Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)

Coreia do Norte
A Coreia do Norte empobreceu consideravelmente, enquanto a Coreia do Sul enriqueceu e se desenvolveu incomensuravelmente. Esta é a razão do desespero de Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, que está esperneando e supostamente blefando, tentando se agarrar a alguma coisa, à espera de um milagre, quem sabe de Marx, pois o orgulho não o permite gritar por socorro.
Nei Silveira de Almeida (Belo Horizonte, MG)

Governo Dilma
O recorde de 39 ministérios, alcançado pela presidente Dilma, não reflete a eficiência de seu governo. Pelo contrário, creio que atrapalha o desempenho e o controle das metas, da corrupção e dos investimentos. A necessidade de saciar a volúpia dos políticos por cargos pressiona a presidente a criar ministérios e secretarias sem necessidade real.
Mário Negrão Borgonovi (Rio de Janeiro, RJ)

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O futuro tornou-se, para nós, brasileiros, um verdadeiro tormento! Só nos resta imaginar onde vamos parar. O que conseguimos vislumbrar é preocupante: 39 ministérios, os pobres como santos beatificados, as bolsas proliferando e o setor produtivo -a galinha dos ovos de ouro- nos seus derradeiros estertores! Desanimador!
A ligação facilmente detectável entre a preguiça, a ignorância, a impunidade e a criminalidade não preocupa os governantes, que seguem achando que benesses substituem educação e responsabilidade social!
Anita Driemeier (Campo Grande, MS)

Ronaldo
A colunista Keila Jimenez errou na nota "Globo faz concessões para ter Ronaldo como comentarista" ("Ilustrada", ontem). Respeitando a confidencialidade de nossos contratos, asseguramos que Ronaldo, como comentarista convidado, não quebrará nenhuma regra da empresa nem ferirá direitos de patrocinadores. Não é o único nessa categoria, havendo outros que, por não serem fixos, fazem publicidade. A menção ao crachá é despropositada: o objeto não é um contrato de trabalho, mas um passe para entrar na emissora.
Ronaldo já esclareceu, em entrevista ao "Esporte Espetacular", que não é empresário de jogador: sua empresa, sem exclusividade, agencia anúncios para alguns atletas. Ele disse que não se furtará a criticá-los, quando merecerem, tendo, inclusive, criticado um deles na mesma entrevista.
Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo e Esporte da Rede Globo (Rio de Janeiro, RJ)

Matemática
O Todos Pela Educação parabeniza a Folha pela reportagem "Estudante de matemática piora entre o 5º e o 9º ano" ("Cotidiano", 1º/4), mas esclarece que a manchete veiculada na "Primeira Página" ("Aluno de matemática piora do 5º para 9º ano", 1º/4) deixou margem a uma interpretação equivocada sobre os dados apresentados no estudo elaborado pelo movimento.
A conclusão do estudo é que o percentual de alunos com aprendizado adequado cai dos anos iniciais para os anos finais. Entretanto não regrediram no nível de aprendizado, como a manchete sugeriu. Em 2007, cerca de 22% dos alunos de 5º ano apresentavam nível de proficiência adequado ou acima do adequado para aquele ano escolar para matemática. Em 2011, 66% dos alunos que cursavam o 9º ano alcançaram pelo menos 225 pontos, porém o nível adequado para aquele ano era de 300 pontos, alcançado por apenas 12% dos alunos.
Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - O enunciado da manchete foi criado a partir dos dados da reportagem interna: o percentual de alunos que atingiram o nível satisfatório caiu de 22% no 5º ano para 12% no 9º ano. Se o percentual satisfatório é menor no decorrer do tempo, isso significa que o desempenho dos alunos está piorando. Em outras palavras, menos alunos estão atingindo o nível satisfatório.

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