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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Maioridade penal
Como o Brasil é um país lento e as soluções para os problemas de segurança da sociedade também são, uma medida de curto prazo que poderia ser eficaz seria punir os pais e responsáveis pelos menores de idade.
Eles cumpririam penas alternativas com seus filhos, como trabalhos comunitários, em seus dias de folga e de férias. Quem sabe, assim, eles seriam mais responsáveis.
Roberto Castro (São Paulo, SP)

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Ao baixar a maioridade penal para 16 anos atingiríamos um grande contingente de jovens infratores, o que poderia atemorizá-los. Ficaria mais difícil para as quadrilhas aliciar jovens menores de 15 anos, por exemplo. Há anos e anos os bandidos usam menores de 18 anos para levarem a culpa, e sem preocupações para os adolescentes, pois não cumprem pena nas prisões.
Luiz Antonio Gastaldi (São Paulo, SP)

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Quando será que aparecerão homens de coragem para mudar no Congresso Nacional o conceito de um "menino" de 17, 16, 15, 14, 13, 12 anos de simples infrator para bandido assassino, quando rouba e mata por prazer?
Geraldo Umberto Cardana (Barueri, SP)

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Depois de mais um homicídio cometido por um menor de idade, o professor Thiago Bottino ("Cotidiano", 12/4) nos informa que no Japão a maioridade penal é de 21 anos e na Bélgica, de 18 anos, com exceção para alguns tipos de crime.
Pergunto-me se nesses países os menores de idade cometem crimes com a frequência e a barbárie que vemos no Brasil.
É claro que não.
Concluímos que achar que a mudança da maioridade penal resolverá nossos problemas é ilusão. Como diz o ditado, "o buraco é mais embaixo".
Luiz Rocha (Guarulhos, SP)

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Mais um jovem morreu em São Paulo vítima de latrocínio. Morreu sem reagir. O suspeito de ser seu algoz é um adolescente que já havia estado na Fundação Casa, onde cumpriu medida socioeducativa. Chega de hipocrisia: essas Casas não reeducam ninguém e nossas leis sempre pendem aos criminosos.
Nada sério vai acontecer ao assassino, mesmo faltando poucos dias para passar à maioridade.
Quantos ainda precisarão morrer neste país para que a sociedade e o letárgico Congresso tomem providências urgentes?
Daniel Rocha (Santo André, SP)

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Se conseguíssemos punir exemplarmente os adultos não precisaríamos discutir se vale a pena baixar a maioridade penal.
Que há crimes hediondos praticados por adolescentes não há dúvida, mas avaliemos quantos outros restam impunes ou sem solução. Parece-me uma discussão inócua apenas para justificar a ocupação de operadores do direito, da mídia e de outros "profissionais" que palpitam sobre o assunto.
Enquanto isso, vítimas da violência continuam a vestir suas camisetas brancas com fotos de seus filhos assassinados.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)

Luiz Fux
Fico pasmo quando leio nesta Folha que o ministro do Supremo Tribunal Federal teria uma festa para 300 convidados paga por um advogado "muito amigo" dele e que isso só não aconteceu porque sua mãe passou mal pela repercussão negativa dessa informação na imprensa.
Começo a acreditar no José Dirceu.
Francisco Ruiz (São Bernardo do Campo, SP)

Tomate
A reportagem "Importação de tomate chinês cresce 300%" ("Mercado", 9/4) é reveladora para a compreensão do comportamento especulativo, que fomenta a inflação, típico dos agentes econômicos brasileiros.
Atualmente, o tomate in natura, sem nenhum beneficiamento, é vendido na feira por R$ 12 o quilo! A reportagem afirma que "A polpa de tomate chinesa viaja 65 dias para chegar a Goiás, polo da indústria nacional de molhos. Ainda assim, é 20% mais barata que a vendida por fornecedores locais".
Se reproduzirmos essa conduta para os demais ramos da economia, é possível entender por que a inflação não arrefece, apesar de todos os incentivos e desonerações tributárias concedidos pelo governo federal.
O governo precisa agir com mais rigor no controle de preços, incentivando as importações e a desregulamentação, para obrigar a melhoria da produtividade e da competitividade locais, debelando o ímpeto inflacionário vigente.
Airton Reis Júnior (São Paulo, SP)

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Depois de ler a reportagem que mostra que o tomate produzido numa região semiárida da China, rodando 3.200 km somente em território chinês, dando um giro de 180º no globo terrestre, chega ao mercado de Goiânia com o valor 20% mais barato que o produto nacional, vê-se que a precariedade de nossas estradas, o alto custo de insumos agrícolas, os altos impostos e desmandos nos valores arrecadados são os responsáveis pelo alto custo do tomate nacional.
Armando Francisco Marengo (São Paulo, SP)


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