Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Crise entre Poderes
O Poder Judiciário não legisla, não governa e não é eleito, exatamente para que possa exercer a função de controle de constitucionalidade de leis e atos normativos, ou seja, proteger os cidadãos contra os excessos do Executivo e do Legislativo e a minoria contra a ditadura da maioria.
A proposta de submeter decisões do STF ao crivo dos parlamentares impede que o tribunal continue a desempenhar esse papel. Se for aprovada, começa a ditadura dos 300 picaretas que Lula um dia denunciou e aos quais, hoje, é aliado.
Gerardo Xavier Santiago (Rio de Janeiro, RJ)

-

Nossos parlamentares não querem que o STF interfira em assuntos legislativos? Fácil. Basta trabalhar a semana toda, como faz a maioria do povo brasileiro, e não somente às quartas-feiras --desde que não seja feriado ou haja jogo do Brasil.
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)

Violência
Mais um crime bárbaro a chocar nosso país de memória tão curta. Um assassinato frio e cruel, que demonstra a total falta de humanidade dos criminosos, que decidiram queimar a vítima ainda viva por ter pouco dinheiro em sua conta ("Dentista é queimada viva em assalto na Grande SP", "Cotidiano", ontem).
Por isso, pergunto: existe limite para a selvageria e a gratuidade da violência? O que terá de acontecer até que medidas efetivas e urgentes sejam tomadas? Alguém terá que ser esquartejado ou talvez crucificado em praça pública? Infelizmente não vejo luz no fim do túnel.
Marco Fabio Grimaldi (São Paulo, SP)

-

Mais uma vez outro crime bárbaro assola a sociedade. Não são apenas os bandidos que têm sangue nas mãos, igualmente os têm os deputados e senadores que ignoram o clamor dos brasileiros para a necessidade de endurecer nossas leis penais. A "tolerância zero" não pode ser apenas para vítimas de familiares de políticos.
Anamaria Bernardi (Belo Horizonte, MG)

Pré-sal
Agradeço os esclarecimentos prestados pelo prof. Gabrielli nesta Folha ("O pré-sal, sem milagres", Tendências/Debates, 24/4), todavia, com reparos: 1. A produção de um campo de petróleo pode decair 10% ao ano, como propõe Gabrielli, mas somente quando o declínio já estiver instalado, o que não ocorre com a produção nacional; 2. Da explicação dada pelo prof. Gabrielli para justificar o insucesso da OGX só podemos concluir que o empresário Eike Batista ou teve muito azar ou foi ludibriado; 3. Para contestar a comparação que fiz entre investimentos para viabilizar o pré-sal (US$ 237 bi) e aqueles necessários para produção equivalente de etanol, informa o economista que mais da metade desses recursos seriam para refinarias, como se estas não fizessem parte do processo de produção dos derivados de petróleo, paralelo exato com a produção de etanol; 4. Em seguida Gabrielli desqualifica a comparação entre as produções de combustíveis fósseis e etanol, dizendo que uma tem seus investimentos descentralizados e outra os tem concentrados, com o que inaugura uma nova teoria econômica.
Rogério Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Editorial da Folha (Campinas, SP)

Hospitais privados
Parabéns à Folha pelo editorial "Emergência pediátrica" ("Opinião", 25/4). As dificuldades das famílias em busca de atendimento pediátrico na medicina privada são mesmo grandes e, pior, não ocorrem somente em São Paulo. O motivo é a lógica que orienta as decisões dos planos de saúde. O atendimento em geral se resolve na consulta, sem necessidade de muitos exames e procedimentos lucrativos.
A cultura da procura ao pronto-socorro também contribui para as filas. A falta de pediatras não é verdadeira. Somos a maior especialidade médica do país, com 30 mil profissionais. Caberia ao governo e à ANS exigir que o respeito à vida orientasse o atendimento. O mesmo vale para o SUS, que deve honrar a prioridade constitucional dada à infância.
Eduardo da Silva Vaz, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (Rio de Janeiro, RJ)

Glauco
Causa estranheza a justificativa para a "soltura" do assassino do cartunista Glauco, que recebeu o benefício de voltar para a casa dos pais. ("Cotidiano", ontem). Palavras da juíza: "Ele foi absolvido porque não teve capacidade de entender o que fazia". Segundo a cobertura jornalística, Cadu passou algum tempo traficando drogas com o intuito de juntar o suficiente para adquirir a arma do crime. O crime foi premeditado por semanas, meses talvez. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. Vamos torcer para que o pedido do advogado da família do cartunista, a fim de impedir a liberação, seja aceito.
Otacílio d' Assunção, o Ota, cartunista (Rio de Janeiro, RJ)

Maioridade penal
Sobre a celeuma em torno da mudança da maioridade penal, deve-se deixar claro que não são todos os adolescentes de 16 e 17 anos que irão para a cadeia, apenas aqueles que infringirem as leis. Ou seja, assim como funciona hoje com os adultos.
Luis Coutinho (Valinhos, SP)

Casamento gay
A questão é que a multidão de franceses não se opõe ao casamento gay pelo fato de duas pessoas do mesmo sexo estarem transando. A questão são os "filhos", os "direitos a um pai e uma mãe", como alega o Manif, movimento que organizou as manifestações em Paris.
Rodrigo Coppe Caldeira (Belo Horizonte, MG)

Roberto Carlos
Os jornalistas Rogério Gentile ("Esse cara sou eu", "Opinião", 25/4) e Ruy Castro ("Rumo ao século 15", "Opinião", ontem) falam de liberdade e criticam Roberto Carlos, que pode sim não gostar de publicações a seu respeito, tendo liberdade para demonstrar seu desagrado. Concordo com o "Rei" e discordo dos jornalistas, que deveriam usar seus espaços para assuntos que possam melhorar a vida do nosso povo.
Idely Lopes (São Paulo, SP)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página