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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Violência

Gostaria de compartilhar minha solidariedade à família da colega Cinthya Magaly Moutinho de Souza, assassinada brutalmente em seu consultório. Já fui vítima de assalto nas mesmas circunstâncias e, desde então, minha clínica transformou-se numa fortaleza. Nunca mais atendi urgências de desconhecidos e meus últimos pacientes agendados da noite eram todos indicados ou conhecidos.
RICARDO BERTINI FILHO, CIRURGIÃO DENTISTA (JAGUARIÚNA, SP)

O crime hediondo que vitimou a dentista em seu consultório nos remete a um momento em que, no Brasil, "pode-se tudo", menos punir, pois, se condenados, os culpados pelo homicídio poderão gozar dos benefícios da lei e estarão na rua em, no máximo, dez anos.

É urgente a necessidade do engajamento da sociedade brasileira para que o Congresso vote projetos que aumentem as penas para os crimes hediondos, pois penas pequenas geram a impressão de impunidade que, aliada à falta de identificação da autoria dos crimes, ocasiona o aumento da criminalidade.
WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA (SÃO PAULO, SP)

Novos partidos

Omissa e enganosa a manchete da Folha de ontem ("Pivô de crise, projeto dá a Dilma tempo de TV recorde", "Primeira Página" e "Poder"). Não é possível que os repórteres não tenham visto que a emenda que redefine os tempos de TV foi proposta pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM) e aprovada com votos favoráveis do PSDB. Portanto não poderia ser "patrocinada pelo Planalto". Melhor o artigo de Fernando Rodrigues ("Apesar do casuísmo, regra teria efeito saneador", "Poder", ontem), que demonstra o efeito saneador que este projeto terá ao retirar o incentivo criado pelo STF de transferir, junto com o deputado que muda de partido, a fração de tempo e de recursos financeiros que supostamente lhe pertence.
CARLOS ZARATTINI, DEPUTADO FEDERAL PELO PT-SP (BRASÍLIA, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - O projeto é patrocinado nos bastidores pelo Planalto e, publicamente, por PT e PMDB, os dois principais partidos da base do governo Dilma. Só foi aprovada porque a bancada do PMDB apresentou requerimento para votá-la preferencialmente e a apoiou. A reportagem informa que a emenda foi de autoria do DEM, mas ela não teria passado só com os votos da oposição. O PSDB não votou favoravelmente. A bancada foi liberada a votar a emenda como quisesse, mas o provável candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, declarou ser contra o projeto.

Estabelecer limites à criação de novos partidos políticos é medida útil e necessária, mas no bojo de uma reforma política. Engendrar mudanças isoladas e pontuais no período que antecede novas eleições é puro casuísmo.

A democracia tem por pressuposto o respeito às normas legais e a igualdade de direitos. Em situações análogas o tratamento não deve ser discrepante. Uma ampla reforma política, após as próximas eleições, é desejável e inadiável.
AIRTON MARCOS DE OLIVEIRA (CURITIBA, PR)

Crise entre Poderes

Virou piada a notícia "Comissão aprova projeto que enfraquece STF" ("Poder", 25/4), principalmente porque quem faz parte da CCJ são dois condenados no julgamento do mensalão, os deputados João Paulo Cunha e José Genoino. O povo brasileiro não merece isso! É o condenado prendendo o delegado.
ADIB MILLEN (TATUÍ, SP)

Esse debate está com demasiado envolvimento emocional. É preciso haver equilíbrio entre os Poderes. O Judiciário só pode interferir em decisões do Executivo ou do Legislativo no que diz respeito à Constituição. Opinar sobre outro assunto é intervenção.
GERMANO QUITETE MACHADO (SALVADOR, BA)

Meia-entrada

Concordo com a argumentação de Juca de Oliveira ("Pela generosidade espontânea", Tendências/Debates, ontem), pois também vejo na proposta do governo uma manobra para ganhar votos dos jovens. Com todo respeito, discordo da visão de Pablo Ortellado e Luciana Lima ("Direito sem ordem de chegada", Tendências/Debates) por entender que defendem uma posição demagógica em relação à nossa realidade. Se o governo quer estimular a cultura aos estudantes, que comece oferecendo educação de qualidade. A meia-entrada só se justifica quando o espetáculo for financiado com dinheiro público.
CARMENLÍCIA B. GONÇALEZ (ASSIS, SP)

Greve no ensino

Greves de professores causam descontinuidade no processo de aprendizagem, provocando perda de qualidade do ensino. As perdas de qualidade explicam o péssimo desempenho dos alunos das escolas públicas, como vemos nas avaliações do Enem. Será que não há outro modo de negociar o salário do professor?
ALCIDES CASADO (SÃO PAULO, SP)

Beijaço

Meu beijo para o Laerte e para toda a equipe de cartunistas que participou do beijaço cartunístico ("Ilustrada", Quadrinhos, 25/4) contra o que há de mais retrógrado e assustador neste país!
ALEXANDRE ZAMBONI TEBECHRANI (SÃO PAULO, SP)

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