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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Trânsito
Como ciclista de finais de semana, confesso que inicialmente me senti contrariado ao ler a coluna de Marcelo Coelho ("Perigo ao volante", "Ilustrada", ontem). Depois notei que ele expressa com sinceridade o medo e a angústia da maioria dos cidadãos, estes que circulam com seus automóveis pelas grandes cidades.
A falta de educação e imprudência no trânsito é geral, tanto por parte dos motoristas como dos ciclistas e motoqueiros. A diferença está na camada de ferro e vidro ao redor do motorista de carro, que o protege dos motoqueiros e "jovens ciclistas".
Rafael Pergher, médico (São Paulo, SP)

Salário do trabalhador
A defesa de uma espécie de gatilho feita por Paulo Pereira da Silva para tentar defender o salário dos trabalhadores contra a alta da inflação ("A inflação dos pobres", Tendências/Debates, ontem), com todo respeito às suas colocações, é um equívoco. Já vimos esse filme na década de 80 e o resultado foi que, num só mês, a inflação chegou a 84%.
Brigar por reajuste salarial trimestral, como recomenda Paulinho, é criar uma espiral inflacionária, em que o trabalhador nunca vai ganhar. Bom seria se o governo cortasse seus gastos públicos. Mas o ideal seria uma reforma tributária.
Ricardo Patah é presidente da UGT e do sindicato dos comerciários de São Paulo (São Paulo, SP)

Pane no Metrô
É espantosa a declaração do responsável técnico do Metrô, alegando que a culpa do acontecido é dos usuários do sistema metroviário ("Usuários abandonam vagões após pane e são criticados pelo Metrô", "Cotidiano", ontem). Assim fica fácil encobrir as constantes falhas, tanto técnicas quanto operacionais, que cada vez se tornam rotineiras.
Gostaria de saber qual seria a reação dele caso o trem estivesse lotado de "autoridades" que de vez em quando passeiam pelas linhas para promover obras.
Se eu estivesse naquela hora lá dentro, sem ar condicionado, faria a mesma coisa.
Celia Regina Freitas (São Paulo, SP)

Direitos humanos
Guantánamo simboliza o aviltamento e a negação dos direitos básicos de um ser humano. Tudo avalizado pelo Congresso dos EUA, que faz do tema moeda de troca com a Casa Branca.
Promessa de campanha do presidente Barack Obama e assunto esquecido no decorrer do mandato, o fim da base é retomado apenas quando há necessidade de dar boa visibilidade a seu governo e ao seu país ao mundo ("Obama afirma de novo que tentará fechar Guantánamo", "Mundo", ontem). Enquanto isso centenas permanecem sem julgamento à espera de um direito que lhes foi confiscado: o direito de defesa.
Ines Vieira Lopes Pires (Campinas, SP)

Habitação social
Parabenizo a Folha pela publicação da reportagem "E o social?" ("sãopaulo", 28/4), a qual faz detalhada avaliação dos resultados do Plano Diretor de 2002, apontando a falha do mesmo no enfrentamento do principal problema da cidade: o deficit habitacional e sua incapacidade de conter a sanha imobiliária.
Os dados trazidos à luz acrescentam muito mais dados à avaliação do Plano Diretor Estratégico do que todas as horas já dedicadas até agora pela administração para avaliar o plano. A reportagem também aponta necessidades claras de planejamento, necessárias para evitar que erros sejam repetidos.
José Police Neto, vereador em São Paulo e autor da Lei da Função Social da Propriedade Urbana (São Paulo, SP)

Educação
O governo de São Paulo lançou há pouco tempo o programa "Educação -- Compromisso de São Paulo". Eu pergunto: que compromisso é esse que contrata professores iniciantes com baixos salários, sem direito a assistência médica, entre outros direitos, e que não pode manter vínculo com a rede de ensino, com o objetivo de diminuir as despesas com pagamento de professores. Não é por acaso que faltam professores e ninguém mais quer seguir essa carreira. Será legal o que o Estado de São Paulo vem fazendo a esses profissionais?
Natália Fernandes (São Paulo, SP)

João Havelange
Que triste fim a carreira de João Havelange que, aos 96 anos, teve que renunciar à presidência de honra da Fifa por causa de escândalos de corrupção. Havelange teria recebido propinas ao lado de Ricardo Teixeira e Nicolás Leoz ("Havelange, 96, renuncia a cargo na Fifa para não sofrer punição", "Esporte", ontem). Lamentavelmente a Fifa não cumpriu seu papel, que seria investigar e punir os cartolas. Havelange mancha sua biografia, pois não teve a hombridade de sair pela porta da frente.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

Música
Somente Ruy Castro, com seus conhecimentos musicais, classe e gosto refinado, poderia oferecer a oportunidade a quem não conheceu a época de ouro da música brasileira, publicando a crítica "Caixas resgatam o mundo de Miltinho e a boemia do uísque e dos vestidos decotados" ("Ilustrada", ontem). Com esplendor, Ruy conclui seus comentários dizendo que "Miltinho e tantos outros perderam espaço pelo pecado de cantar bem demais". Se o genial vocalista fosse norte-americano, seria cantor de jazz, genuinamente para exportação e difusão da música de bom gosto. Parabéns, "Ilustrada" e Ruy Castro!
Claudio Wilson Bressane Cruz (Atibaia, SP)

Vale-Cultura
Excelente (como sempre) a iniciativa de Marta Suplicy de dar um incentivo para que as pessoas consumam cultura ("Alimento para a alma", Tendências/Debates, 28/4). Como ela diz: cultura para a alma de uma ministra que, além de coração, também tem alma.
Sylvia Manzano (Praia Grande, SP)


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