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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Bolsa anticrack

Com grande espanto e indignação li a manchete "Governo de SP exclui menor de idade da 'bolsa anticrack'" ("Cotidiano", 10/5). Segundo a reportagem, os menores de idade -que somam 38% dos usuários- não serão beneficiados pela bolsa anticrack, porque o Estado diz que não há clínicas especializadas no atendimento em adolescentes.

Isso mostra que o Estado não está voltado para todos. Os jovens -que possuem mais chances de serem recuperados do mundo das drogas, pois ainda têm uma longa vida pela frente- são ignorados pelo Estado.

Os adolescentes merecem uma atenção maior, merecem mais uma chance. O ideal seria investir em campanhas educativas voltadas aos jovens e no fortalecimento do atendimento ambulatorial, onde o paciente é tratado sem a obrigação de ser internado.

Jean-Pierre Mickael K. Fleury, 14 anos (São Paulo, SP)

Afif

Muito feliz a charge de Jean Galvão sobre o vice-governador Guilherme Afif Domingos na Folha de 10/5. Ilustra perfeitamente a que ponto chegou a investida do governo federal na tentativa de implodir a oposição no Estado de São Paulo. Chega a causar vergonha a política desse governo petista, que investe na perpetuação do poder a todo custo.

Gésner Batista (Rio Claro, SP)

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O atual vice-governador de São Paulo foi nomeado ministro do governo Dilma. Mas o vice-presidente José Alencar também foi ministro do governo Lula. Portanto, não pode haver um questionamento legal. O presidencialismo de coalizão é pragmático na cooptação política. A ética quer ver o mundo em branco e preto, mas a realidade é cinzenta.

Luiz Roberto Da Costa Jr. (Campinas, SP)

Juventude

Acabo de assistir ao filme "Somos Tão Jovens", sobre o início da carreira de Renato Russo. O filme correspondeu às minhas expectativas -embora pudesse ser mais profundo e complexo- e me fez refletir sobre uma frase do cantor Lobão: "Hoje vivemos uma ditadura cor-de-rosa".

Concordo com Lobão. A geração do final da ditadura militar trouxe jovens críticos que formaram bandas como Legião Urbana, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho.

Hoje, no nosso sonhado Estado democrático, a juventude tem como ídolos Restart, Luan Santana e Gusttavo Lima. Conclusão: democracia sem educação resulta em uma liberdade manipulada. Os jovens têm sua consciência crítica podada e se tornam escravos da mídia e do sistema.

Moises Moricochi Morato (Guarulhos, SP)

Portos

A aprovação da MP dos Portos, para acabar com a máfia que domina os serviços portuários, é uma questão de patriotismo. O Brasil nunca sairá da condição de país emergente com viés de subdesenvolvido se continuarmos permitindo que meia dúzia de sindicatos ditem os custos das exportações brasileiras. Com a aprovação da MP, o Congresso Nacional tem uma grande chance de se redimir perante a nação.

Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

Médicos cubanos

A Academia de Medicina de São Paulo vem a público revelar sua posição totalmente contrária à medida que permite que 6.000 médicos cubanos possam exercer a profissão no Brasil. Os médicos cubanos não preenchem o estabelecido pela legislação do próprio governo, que exige a comprovação de competência do médico diplomado no exterior por meio de exames comprobatórios.

Além disso, dificilmente médicos estrangeiros podem oferecer uma atenção de boa qualidade, pois não possuem o conhecimento básico da língua portuguesa, da cultura brasileira e da epidemiologia sobre doenças endêmicas e epidêmicas, condições sem as quais não se pode exercer a atividade médica no Brasil.

Affonso Renato Meira, presidente da Academia de Medicina de São Paulo (São Paulo, SP)

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No ano passado, dos 185 médicos formados em Cuba que prestaram exames no Brasil, só 20 foram aprovados. Mesmo assim, o governo está empenhado em trazer ao Brasil 6.000 médicos cubanos. Não procede a alegação de que no Brasil há carência de médicos: a quantidade de médicos no país é superior ao índice da Organização Mundial de Saúde.

Falta é uma política pública de alocação de médicos em pequenos municípios, mediante a oferta de atrativos adequados: remuneração, carreira, perspectiva de transferência após determinado tempo e atualização técnica.

Cid Lopes (Brasília, DF)

Aeroportos

O aeroporto de Congonhas, localizado dentro do perímetro urbano de São Paulo, é uma constante ameaça à vida dos passageiros e da população do entorno. É um absurdo que as autoridades insistam em manter essa pista de pouso extremamente pequena em um local totalmente inadequado apenas para atender a interesses mercantis. Tragédias com centenas de vítimas já aconteceram, porém não foram suficientes para servir de alerta.

Tadêu Santos (Araranguá, SC)

Mangabeira Unger

Análise clara, conclusão duvidosa. É o que se pode depreender do artigo de Roberto Mangabeira Unger ("Opinião", 9/5) após a leitura dos editoriais e colunas da página anterior ("O preço do atraso", "Micropolítica", "A casa da mamãe Dilma", "Vitória do atraso"). Neles estão estampadas a pequenez do jogo político do governo atual e suas consequências. Fica difícil crer que a recandidatura de Dilma seja a "mais apta para servir à causa da alternativa", pois, como disse Mangabeira, "seu governo não rompeu com o ideário hegemônico".

Luiz F. Goulart de Miranda (Brasília, DF)

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