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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Leite

Tempos atrás a mídia noticiou casos de apreensão de produtos podres -soda no leite, queijos estragados, anticoncepcional de farinha. Não me recordo de ter lido nada sobre a condenação e prisão dos autores desses crimes.

Estamos agora assistindo a um filme que já vimos antes. A mídia divulga que pessoas ligadas a empresas de transporte de leite teriam adicionado "ureia, formol e água" ao leite. O rigor da lei é o mínimo que se impõe aos autores. Há mais de 1.500 anos teria dito Sólon: "As leis são como teias de aranha; quando algo leve cai nelas, fica retido, ao passo que, se for algo maior, consegue rompê-las e escapar".

Mario Pallazini (São Paulo, SP)

Metrô

Em 1913, quando foi inaugurada a linha para unir Santo Amaro ao centro de São Paulo por bonde elétrico, a viagem durava cerca de 40 minutos. Quando a linha 5-lilás do metrô estiver pronta, em 2016, a viagem deverá demorar quase isso. Este é o resultado de uma sociedade predadora e mercantilista, onde os interesses financeiros se sobrepõem aos interesses da coletividade, ou seja, uma visão caolha de cidade.

Gilberto A. Giusepone (São Paulo, SP)

Planos de saúde

Os planos de saúde não cumprem as liminares da Justiça por um motivo que todo mundo no meio jurídico conhece: as multas diárias serão muito reduzidas no final do processo -geralmente pelo próprio juiz que as estipulou. Como o valor é revertido à parte, a justificativa seria a vedação ao enriquecimento sem causa. Esse argumento deixa os consumidores desamparados e estimula o descumprimento das liminares. É preciso que o Legislativo faça uma lei para ensinar aos juízes que são eles os primeiros a fazer cumprir integralmente as decisões e relembrá-los que se trata do Código de Defesa do Consumidor, não das empresas.

Paulo Ary Dias Ribeiro (Santos, SP)

Médicos cubanos

Boa parte dos médicos do Brasil não quer trabalhar no interior. Depois que Dilma Rousseff pôs em prática o ditado "quem não tem cão caça com gato", eles estão criticando o potencial profissional dos cubanos. Se eu fosse médico preferiria ir trabalhar e morar no interior, onde há menos carros e gente gritando. E medicar alguém usando resultados de exames que apontam até os nome dos remédios não é tão difícil.

Cláudio de Melo Silva (Olinda, PE)

Afif

O vice-governador tem toda a razão quando diz que foi eleito pela população para substituir o governador em suas ausências ("Opinião", 12/5), mas quem votou nele votou na oposição. Por uma questão de ética, deveria pedir demissão. É o que espero de um político de bom senso.

Nilza Pereira Rubo (São Paulo, SP)

-

Guilherme Afif Domingos realmente entrou para o governo. Já está chamando Dilma de "presidenta". Juntos chegaremos lá.

Beni Sutiak (São Paulo, SP)

Bolsa anticrack

Em referência à carta "Bolsa anticrack" (Painel do Leitor, 12/5), o Estado possui sim atendimento a crianças e adolescentes com problemas de dependência química. Mas esse serviço é distinto do que é oferecido a adultos dentro do Programa Estadual de Enfrentamento ao Crack, agora denominado de Programa Recomeço, porque segue o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente. Para estes casos, conforme o ECA, não é permitido, no mesmo espaço, atender adultos e adolescentes. É importante ressaltar que o Cartão Recomeço é mais uma das ações do Programa Recomeço, e não a única. O atendimento a crianças e adolescentes é prestado nos acolhimentos. A dependência química é tratada pelos profissionais nesses equipamentos sociais.

Rodrigo Garcia, secretário de Estado de Desenvolvimento Social (São Paulo, SP)

Charge

Achei totalmente inoportuna e de mau gosto a charge de Angeli publicada no Dia das Mães. Tudo bem quanto à liberdade de expressão e ao estímulo à reflexão. Mas como praticamente todo dia vemos reportagens sobre tragédias, a Folha deveria trazer algo diferente em um dia especial -mensagens de amor, carinho e esperança. É isso o que nos falta.

André R. Paulino (São Paulo, SP)

Animais feridos

O Rancho dos Gnomos ("Mamãe Natureza", "Cotidiano 2", 11/5) é referência nacional no socorro a grandes animais exóticos. No caso de animais silvestres nacionais, é um importante ponto de apoio para toda a região metropolitana de São Paulo. Durante a construção do Rodoanel tem sido um porto seguro para animais acidentados. Seria muito importante que tivesse recursos para expandir seu trabalho.

Eduardo Jorge, ex-secretário do Verde e Meio Ambiente de São Paulo (São Paulo, SP)

Arquitetura

É interessante a reportagem "Arquitetura Transparente" ("sãopaulo", 12/5). Mas parece que a beleza da "pele de vidro" ignora a segurança. Uma geração paulistana se lembra do incêndio do Andraus. As grandes janelas de vidro permitiram que o fogo em poucos minutos se alastrasse para o prédio inteiro. Indago dos apologistas da "pele de vidro" que medidas protegem os usuários de um prédio de fachada de vidro no caso de um incêndio.

Pedro Luís de Campos Vergueiro (São Paulo, SP)

Comissão da Verdade

Vivi a ditadura. Não sofri perseguição, pois minha família era pró "establishment", mas não era um tempo feliz. A miséria era maior, a violência, abafada. Almas ceifadas na calada da noite. Participei da campanha das Diretas-Já, fui a comícios em Goiânia e na praça da Sé. Vi a democracia brasileira ser mundialmente reconhecida com a eleição de um metalúrgico para presidente. Vi o país crescer dividindo o bolo, com a ascensão das classes menos privilegiadas. Em vista do que vivi, me sinto muito feliz. Vejo violência e corrupção, mas todos os casos são investigados.

Marcos Valério Rocha (Luziânia, GO)

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