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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Médicos estrangeiros

A complexidade das questões da medicina na atualidade não permite que só a mera presença do médico perto da população resolva o problema da saúde. Há que se ter exames complementares, formas de investigar as patologias, fluxo adequado de encaminhamento a centros mais especializados para se dar assistência de qualidade. Isso não ocorre aqui, e não se resolverá trazendo mais médicos. Não é à toa que altos salários não atraem profissionais.

Além da falta de recursos para conduzir, há a falta de segurança em postos de saúde. Quem é o estrangeiro que quer trabalhar nessas condições?

Christian Cruz Höfling, médico infectologista (Campinas, SP)

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Causou-me forte impressão a agressividade com que Roberto Luiz D'Avila defendeu a classe médica brasileira e a reserva de mercado ("Não se faz boa saúde com falácias", Tendências/Debates, ontem). Pode-se ler, nas suas argumentações, que ele só admite médicos formados no exterior que tenham o mesmo nível de competência dos que são formados aqui.

Proponho uma equação simples: aplica-se o Revalida a todos os médicos brasileiros, encontra-se uma média e aprovam-se todos os médicos "importados" que consigam essa média mínima.

Manuel Vázquez Gil (São Vicente, SP)

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, citou como exemplo que, em países desenvolvidos, a presença de médicos estrangeiros representaram decisivo ganho da capacidade de atendimento ("Mais médicos: o cidadão não pode esperar", Tendências/Debates, ontem). Pergunto: se você fosse médico, para qual país gostaria de ir? Para Cuba? Se o país valoriza seu médico, ele é procurado por outros; mas se o maltrata...

Hamilton Roberto Franco Cavalcante (São Paulo, SP)

Portos

Excelente o artigo "Estranho nacionalismo" ("Opinião", ontem), do professor André Singer. O PT criticava tanto as privatizações, mas continua entregando o país ao grande capital.

Fernando Sino Gea (Belo Horizonte, MG)

Aeroportos

A foto "Slogan do caos" na "Primeira Página" da Folha de ontem, onde passageiros seguram cartaz com os dizeres "Dilma, imagina na Copa", é o prenúncio de que o que pode dar errado em algum momento vai dar errado. Os governantes estão preocupados com os elefantes brancos que estão nascendo e esquecem da infraestrutura necessária para o crescimento sustentável desses elefantes -se é que esses irão vingar.

Osmar G. Loureiro (Cravinhos, SP)

Bolsas e cotas

Pela primeira vez leio um jornalista da importância e prestígio de Elio Gaspari apresentar argumentos e dados estatísticos a favor do Bolsa Família e do sistema de cotas ("Brava gente, a brasileira", "Poder", 12/5). Parece que o velho lenga-lenga das elites, de que é mais importante ensinar a pescar do que dar o peixe, pelo menos nesse caso ficou desmoralizado. Fiquei orgulhoso com os casos de renúncia espontânea ao Bolsa Família, o que desmente mais uma falácia difundida pelos habitantes da casa-grande: a de que o brasileiro é preguiçoso. Nem preguiçoso nem burro, conforme nos mostra o aproveitamento exemplar dos cotistas. Parabéns, Elio!

Elisabeto R. Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Angelina Jolie

A mastectomia preventiva tem sido reservada, preferencialmente, para as pacientes com alterações genéticas e que apresentam mais de 80% de chance de ter câncer de mama ("Cirurgia de Angelina Jolie causa polêmica", "Saúde", 15/5). Muitas vezes, o resultado estético não é o idealizado pela mulher e, por isso, é necessária avaliação psicológica e uma reflexão sobre suas consequências. A quimioprofilaxia pode ser utilizada para reduzir a incidência desse tipo de câncer em mulheres de alto risco. Há, também, mulheres que se adaptam bem a um protocolo mais frequente de acompanhamento, com a mamografia, o ultrassom e a ressonância nuclear magnética das mamas.

Henrique M. Salvador Silva, diretor-presidente e chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Mater Dei (Belo Horizonte, MG)

Estádios

O planejamento da Arena de Brasília deixou a desejar para os deficientes e os idosos. Na contramão da história, o estacionamento mais próximo está a, pelo menos, 700 metros do estádio ("Arena de Brasília recebe hoje primeiro jogo", "Esporte", ontem).

Além disso, para chegar aos assentos, os torcedores especiais terão que se esforçar ainda mais. Certamente, o privilegiado espaço mais próximo que circunda esta arena poderia ser usado para isso. Qual o motivo para afastar tanto os preferenciais das competições?

João Coelho Vítola (Brasília, DF)

Ilustrada

Confesso que tem sido uma agradável surpresa a leitura da coluna de Fernanda Torres na Folha, um misto de cultura e sensibilidade, sem ostentação e sem arrogância. Na sexta, ela nos brindou com o texto "Piaget" ("Ilustrada", 17/5), onde discorre sobre o drama das escolhas para a educação dos filhos que corre em paralelo ao drama da inserção político-social e cultural nos dias de hoje. A atriz encontrou definitivamente o seu espaço.

Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)

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