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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Virada Cultural
É muita ingenuidade achar que a violência e o roubo cotidiano de nossa cidade não se repetiriam em massa na Virada Cultural. É ingenuidade também achar que o evento perde todo o seu cunho cultural em razão dessas lamentáveis ocorrências.
Já que nem sempre podemos contar com a proteção policial nem temos o luxo de subir ao palco para pedir de volta documentos roubados, cabe ao cidadão que se dispõe a sair de casa para usufruir da Virada munir-se de cautela e bom-senso.
Quem, assim como eu, seguiu à risca as dicas da PM dificilmente foi lesado e pôde aproveitar o turbilhão cultural que o evento nos proporcionou.
Roberto Néri (São Paulo, SP)

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Tenho acompanhado a Virada Cultural nos últimos anos. Fui sábado à noite para acompanhar a minha filha, desci na estação República e presenciei um espetáculo lamentável de baixíssimo nível. Na saída do metrô, e no entorno, vi arrastões, gangues, bebida alcoólica, drogas, sujeira, itens que transformaram aquele local numa "terra de ninguém". Não havia policiamento adequado. Não me surpreende que alguém tenha morrido, infelizmente. Por mim não volto mais.
Douglas de Paula e Silva (São Bernardo do Campo, SP)

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O sensacionalismo policialesco colocou em primeiro plano a "virada do arrastão" e relegou ao esquecimento a "virada da diversão". A Virada Cultural é o maior evento cultural da cidade, reúne centenas de atrações e atrai para o centro milhões de pessoas que ocupam aquele espaço tão desvalorizado vislumbrando um destino diferente para a cidade.
Mas nada disso importa. Para a Folha, a "cultura" não passa de um "lado B" da Virada, um quadro esquecido em meio às páginas policiais. Uma pena.
Caio de Souza Gomes, professor (São Paulo, SP)

Médicos estrangeiros
Concordo com o leitor Manuel Vázquez Gil (Painel do Leitor, 19/5). A sociedade brasileira precisa de bons médicos sejam eles de onde forem. Todos os profissionais deveriam realizar o Revalida (prova do governo federal para realizar as revalidações de diplomas). Os aprovados, brasileiros ou não, poderiam trabalhar no Brasil. É estranho não haver o Revalida também para os brasileiros. Se para dirigir precisamos provar que temos conhecimento para tal, o que dirá para ser médico?
Fausto Oliveira (Botucatu, SP)

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O governo brasileiro cogita importar 6.000 médicos, além de anunciar facilidades para trabalhadores estrangeiros que querem exercer suas profissões no nosso país.
Fica então a sugestão para que aproveitemos essa onda de liberalidade profissional e possamos também importar "gestores" decentes, honestos e trabalhadores do chamado Primeiro Mundo para serem ministros, presidentes de estatais e ocuparem cargos de confiança no governo federal que agora loteia cargos menores para médicos e engenheiros estrangeiros.
Rafael Moia Filho (Bauru, SP)

Educação
Vinicius Mota tem razão quando diz que no entorno do Brasil está a maior concentração mundial de bravateiros nacionalistas ("O freio da ignorância", "Opinião", ontem).
O Brasil não deve desprezar parceiros, mas, pelo seu potencial, já deveria estar longe em sua caminhada; temos de tudo e nunca tivemos investimentos maciços na educação do nosso povo, que continua sofrendo os males ao longo de vários anos de governos populistas, que se parecem muito com os dos nossos vizinhos.
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)

Bolsa Família
O tumulto causado pelos boatos a respeito do Bolsa Família nos dá uma ideia clara da dimensão da interferência desse programa na vida do país. As cenas da algazarra, muito mais que os números do programa, nos fazem enxergar os reflexos políticos de tal interferência ("Boato sobre o Bolsa Família causa tumulto em 10 Estados", "Poder", ontem).
Roberto Godinho (São Roque, SP)

Caso Alstom
Quando vi a chamada na capa "Só Brasil não puniu suspeitos envolvidos no caso Alstom" ("Primeira Página", 19/5) da Folha, me animei e folheei esperançoso o jornal. Grande decepção, um texto pouco elucidativo para quem não sabe ou não se lembra do assunto. A única preocupação do texto foi reforçar a ideia de que só há impunidade no Brasil --mesmo que isso seja verdade-- e o pior, nenhuma autoridade governamental citada, nem mesmo quais eram os governadores de São Paulo nesse período. Por que não citar o PSDB paulista nos casos de suspeitas de corrupção?
Edson Clemente (São Paulo, SP)

Divulgação científica
A Folha traduziu muito bem a essência da divulgadora científica Glória Kreinz: "alegre e afetuosa" ("Dedicou-se à divulgação científica", "Cotidiano", Mortes, 19/5). Deu à divulgação científica um status bem maior do que uma subárea da comunicação social, fez dela uma instituição.
Luís Victorelli, jornalista (Bauru, SP)

Pondé
Belas as palavras do filósofo Luiz Felipe Pondé no texto "O método da raposa" ("Ilustrada", ontem). É uma pena, porém, que ele mesmo não siga aquilo que defende. Afinal, nos últimos tempos, Pondé tem restringido a sua análise da realidade a meia dúzia de teóricos, quase todos medievais ou conservadores, para atacar outros, que ele considera um mal para a humanidade. Talvez esteja aí o verdadeiro significado do título de seu artigo.
Sidnei Ferreira de Vares (São Paulo, SP)


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