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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Reforma política
Vejo com preocupação a falta de debate sobre a redução do número de parlamentares no país, já que, segundo as pesquisas e pela minha experiência própria --sou servidor concursado de uma Câmara de vereadores há mais de 20 anos--, o Legislativo produz basicamente nomes de ruas, votos de pesar, títulos de cidadão e homenagens por atacado. Daria para cortar o número deles pela metade.
Na cidade onde trabalho, com cerca de 50 mil habitantes, imaginem metade dos R$ 4 milhões do orçamento da Câmara indo para obras realmente de interesse da população? O mesmo deve ocorrer em outros municípios, nos Estados e na União.
Wagner Alvarez de Oliveira (Mairinque, SP)

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Se o plebiscito proposto pela presidente Dilma levar ao financiamento público das campanhas, o que será feito com o bilionário caixa dois dos partidos? Essa questão também deveria ser posta em discussão no plebiscito.
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

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Somente um jornal comprometido com a democracia poderia publicar um artigo tão profundo como "Medo das massas", de Vladimir Safatle ("Opinião", ontem). Independência, Abolição, Proclamação da República, Estado Novo, golpe de 1964, queda do regime militar, em todos os momentos históricos brasileiros, com exceção talvez do movimento Diretas-Já e do impeachment de Fernando Collor de Mello, o povo esteve ausente, foi plateia. É inacreditável como nossas elites somente se lembram do povo como massa de manobra e temem sua participação. Plebiscito para reforma política? Decididamente essa não é novamente a voz das ruas.
Aldo Cardenas Alonso (Nhandeara, SP)

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Concordo com o colunista Vladimir Safatle quando ele afirmaque o povo brasileiro, como o povo da pequena Islândia, um dia descobriu que estava em crise de representação e que há algo de piada de mau gosto na manobra de substituir a constituinte por um plebiscito canhestro.
Mas acreditar que a solução islandesa de convocar ao acaso 950 cidadãos a se reunirem em um estádio a fim de preparar as bases do que seria discutido na constituinte seria adequado ao Brasil (onde vivem cerca de 200 milhões habitantes), convocando-se ao acaso dezenas de milhares de cidadãos, é muita ingenuidade política!
Antônio José Grimaldi (Salvador, BA)

Protestos
Para mim, o Brasil (seleção) e o Brasil (país) são dois "abestados". As ruas dizem "o Brasil acordou" e "o campeão voltou". Acordou para quê? Para ver a classe política não entender o que a gente diz, como se o que a gente sonhasse não significasse nada? E o campeão voltou de onde? Sempre esteve aqui. Nosso país sempre foi campeão: de corrupção, de falha na saúde, na educação, na economia, na Justiça lenta, na falta de meios de transportes. Dessa forma, é preferível que o Brasil seja um perdedor e continue dormindo e sonhando com dias melhores.
Werly da Gama (Rio de Janeiro, RJ)

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Alberto Goldman é um político e intelectual com vasta e honrosa folha de serviços prestados ao país. Sua análise "O povo não se deixará enrolar" (Tendências/Debates, ontem) ia muito bem até concluir, sem dizer, que o PSDB governa melhor que o PT. A falência do sistema político, à qual FHC deu uma inestimável contribuição comprando a própria reeleição, é, sim, o pano de fundo das manifestações, percepção essa açodada, é claro, pelas incertezas econômicas. A oposição também não está à altura do momento. Nem os seus melhores quadros. Isso entristece.
José Carlos Gomes (Campo Grande, MS)

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A seleção já arrumou a defesa, o meio de campo e o ataque. E isso em pouco mais de um mês! Já que a presidente Dilma afirmou que seu governo é "padrão Felipão" ("Presidente, que receberá seleção, diz que governo é padrão Felipão'","Poder", ontem), que tal agora arrumar a saúde, a educação e os transportes?
E que seja também em tempo recorde, para compensar o período de letargia. Caso contrário, o povo continuará nas ruas, pois, ao que parece, já não se contenta apenas em ter "o melhor futebol do mundo".
Luiz Rocha (Guarulhos, SP)

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Louváveis as pesquisas da Folha para avaliar os governos Dilma, Alckmin e Haddad, mas será que o jornal não deveria fazer uma pesquisa para avaliar também a credibilidade da imprensa? Pelo que vimos, a imprensa foi muito hostilizada também. Se isso fosse feito, aí sim teríamos uma imprensa isenta.
Wilson de Souza (Mauá, SP)

Literatura
Em um país de grande indigência cultural, acontecem casos como o do casarão colonial de Paraty, onde viveu Júlia da Silva-Bruhns, a mãe de um dos maiores escritores do século 20, Thomas Mann ("Amir Klink compra casa da mãe do autor", "Ilustrada", ontem). Em vez de um espaço dedicado à familia Mann e à literatura, como desejava Frido Mann, o neto de Thomas, teremos um barzinho e um alambique! Amyr Klink, como "orgulhosamente" afirma, ganhou todos os processos contra Frido para ter o imóvel.
Fica a pergunta: será que o navegador/empresário Klink tem a consciência da dimensão de seu ato? E la nave va.
Antonio Carlos Mazzeo (São Paulo, SP)

Violência
É inconcebível que um criminoso extremamente perigoso, como o bandido foragido que assassinou o menino boliviano, tenha sido beneficiado pela Justiça com a chamada saída temporária ("Suspeito de matar Brayan saiu da prisão para o Dia das Mães", "Cotidiano", ontem).
Sabe-se que muitos dos presos favorecidos pela famigerada regalia utilizam da oportunidade para fugirem. Em matéria de segurança pública, somos um verdadeiro fracasso. A Justiça brasileira é uma máquina cara e inoperante.
Marcelo de Lima Araújo (Mogi das Cruzes, SP)


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