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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Plebiscito
Só um governo com uma enorme propensão ao desperdício, como o atual (com 39 ministérios), pode pensar em gastar quase meio bilhão de reais num plebiscito em que a população teria de tomar decisões que o Congresso vem empurrando com a barriga há muito tempo ou que interessa apenas a alguns partidos. Nenhum dos pontos da consulta anunciada toca no principal: a população foi às ruas para exigir melhorias no transporte urbano, na saúde e na educação.
CARLOS TAQUARI (São Paulo, SP)

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Realmente, não foi um plebiscito o que o povo pediu nas ruas. Os governantes, em vez de tentarem desviar o foco, poderiam juntar todas as frases dos cartazes e faixas dos protestos e, a partir daí, trabalhar com o Legislativo no sentido de atender as demandas colocadas pelo povo.
Ao Poder Judiciário cabe a análise da lei nº 12.830/2013, quando as vozes das ruas já pediam a derrubada da PEC 37. É preciso que saibamos se a supracitada lei faz valer com antecipação alguns pontos da PEC derrubada em 25/6. Caso a minha leitura não esteja incorreta, é necessário que se tome providências urgentes, e sem tergiversações. Engodos existem.
MODESTA TRINDADE THEODORO (Belo Horizonte, MG)

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Já que o governo quer plebiscito, sugiro que seja com voto facultativo. Com isso, terá, de lambuja, uma ideia razoável sobre o grau de confiança do povo no plebiscito e na reforma política.
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

Reforma política
No momento em que se discute a reforma política, espanta-me a não discussão sobre o voto obrigatório. A quem interessa a manutenção dessa aberração que transforma um direito em obrigação?
Até entendo o medo de políticos em abordar o tema, mas não o silêncio da imprensa e dos analistas. Antes de discutirmos se o voto deve ser distrital, misto ou puro, cláusulas de barreira e financiamento de campanhas, deveríamos debater o básico. O voto facultativo qualifica a escolha, pois o eleitor só irá às urnas se estiver interessado, informado. Ao exercer de forma espontânea esse direito, talvez o eleitor aja de forma mais lúcida e responsável. Portanto, vamos exigir o fim do voto obrigatório como cláusula básica da reforma política.
MAURÍCIO DE BARROS JAFAR (Campo Grande, MS)

Medicina
No texto "Barreira da língua" ("Opinião", ontem), a jornalista Cláudia Collucci reproduz uma piada ouvida no Hospital das Clínicas, em São Paulo, para criticar a iniciativa do governo de abrir a possibilidade de que médicos estrangeiros venham a trabalhar no Brasil. Faltou dizer duas obviedades ululantes para qualquer brasileiro:
1) A maioria dos ilustres médicos que trabalham no Hospital das Clínicas teria tantas dificuldades quanto um estrangeiro para entender uma frase recheada de regionalismos completamente desconhecidos nas rodas das classes média e alta por onde circulam;
2) A quase totalidade deles não tem o menor interesse em mudar para uma comunidade carente, seja no interior do Maranhão, seja num vilarejo amazônico, e lá exercer sua profissão.
Como já disse o governo, a prioridade será para os brasileiros. Na falta deles, vamos deixar o matuto maranhense morrer de dor de barriga?
JOSÉ CLÁUVER DE AGUIAR JUNIOR (Santos, SP)

'Cura gay'
A preocupação de uma parcela dos parlamentares com as miudezas da vida social, em vez de ocupar-se com a solução dos grandes problemas nacionais, vê-se refletida na banalidade de buscar uma "cura" para os gays, desafiando, assim, o que a ciência nos diz a respeito disso.
Contrariando declarações de vários políticos evangélicos de que é preconceito associar o projeto da "cura gay" a seu segmento religioso, é o próprio pastor e deputado Marco Feliciano quem confirma essa associação, ao ameaçar trazer de novo o mesmo projeto na próxima legislatura, quando, segundo ele, a bancada evangélica dobrará sua representação no Congresso Nacional.
LUCIANA TRIBUZZI (Rio de Janeiro, RJ)

Aposentados
Como assinante e assíduo leitor da Folha, tenho ouvido muito sobre os problemas dos aposentados do INSS, aparentemente há alguns anos sem defesa. Gostaria de pedir à Folha que, numa próxima oportunidade, levantasse (com o TRE e/ou IBGE) o número de aposentados maiores de 70 anos, desobrigados de votar, que fazem questão de comparecer às urnas, cumprindo esse dever cívico. Pelo que já presenciei em seções eleitorais, existe um número considerável desses eleitores livres que fazem questão de consagrar os seus votos.
DARCI DE CASTRO (Belo Horizonte, MG)

Moda
Sobre a reportagem "O crânio da moda" (revista "Serafina", 30/6), gostaria de esclarecer que, infelizmente, ela não reflete o que sou, o que já fiz em meus 20 anos de carreira, e contém uma série de informações equivocadas. Entre as mais graves, é importante ressaltar o seguinte:
1) Não tenho a menor pretensão ou plano de sair do Brasil, e jamais cogitei essa possibilidade. Em nenhum momento foi dito que buscarei asilo político em outro país;
2) Sou diretor criativo da marca que leva meu nome há 20 anos, desde a sua criação, e não há apenas cinco anos;
3) O meu contrato com a InBrands finalizará em 31/12/2015, e não no fim deste ano.
Além desses lamentáveis equívocos jornalísticos, infelizmente a reportagem em nada retratou o quanto agreguei para a moda brasileira nesses 20 anos de dedicação à minha marca, a Alexandre Herchcovitch.
ALEXANDRE HERCHCOVITCH, estilista (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA CHICO FELITTI - As informações publicadas na reportagem são de entrevista gravada com Alexandre Herchcovitch. Foi dito que o estilista é diretor criativo da marca há cinco anos, pois, até 2008, ele era dono dela. Neste ano, vendeu-a e foi contratado como diretor criativo.


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