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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Congresso Nacional
Ao mesmo tempo em que o povo brasileiro se mobiliza nas ruas e faz uma corrente cívica pelo fortalecimento da cidadania, por melhorias na educação, na saúde e no enfrentamento da corrupção, os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, utilizaram jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) para cuidar dos seus interesses particulares.
É muita demonstração de desrespeito com as nossas instituições e com o sofrido povo brasileiro! Em outras palavras, é muita desfaçatez!
Antonio Carlos Ozório Nunes, promotor de Justiça (Taubaté, SP)

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Sobre a estarrecedora viagem do avião da FAB para que os familiares de Henrique Alves assistissem ao jogo do Brasil, gostaria de perguntar o seguinte:
1) Se vai pagar a viagem, é porque ele sabia que agiu errado?
2) Se não fosse descoberto, ele pagaria a viagem?
3) Quem autorizou a viagem? Ou qualquer autoridade chega no aeroporto e requisita um avião da FAB? Com a palavra, o comandante da Aeronáutica.
4) Pagar a viagem encerra o caso? Ninguém será punido?
Em países sérios, a coisa pública é tratada com respeito. Aqui, no Brasil, mesmo em meio a essa crise, a coisa pública ainda é vista como privada para esses políticos que estão aí.
Ricardo José Mitidieri (Rio de Janeiro, RJ)

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José "Macaco" Simão já chamou o presidente do Senado de Renan "Avacalheiros". Ao saber da viagem do senador em um avião da FAB com destino a uma festa de casamento na Bahia, o seu colega Sócrates, do velho humorístico "Planeta dos Homens", diria o seguinte: "O macaco tá certo".
Marcelo Melgaço (Goiânia, GO)

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Os estudantes, o presidente da Câmara e o presidente do Senado querem, de todas as maneiras, o passe livre. Os estudantes, nos ônibus urbanos, e os nobres parlamentares, nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Humberto de Luna Freire Filho (São Paulo, SP)

'Jeitinho brasileiro'
O assunto corrupção está em alta na mídia e os movimentos repudiam essa nefasta prática que assola o nosso país. Deveríamos, entretanto, também levantar uma bandeira importante nesse cenário: a do "jeitinho brasileiro", que se traduz em corrupção. Em diversas situações, o brasileiro lesa o Estado.
As manifestações devem também educar o povo e reivindicar leis mais severas contra o famoso "jeitinho brasileiro".
Alessandra Hoft Puga (Barretos, SP)

Saúde
O leitor Mário Ferreira (Painel do Leitor, 2/7) atribuiu-me postura corporativista, por pretenso posicionamento contra médicos estrangeiros ("Depredando a saúde da nação", Tendências/Debates, 30/6). Reafirmo a essência do meu texto, de que as propostas oficiais para a área da saúde são recheadas de incompetência e falácia, prejudicando os estratos mais desassistidos da nação. Quanto à citação de Chico Buarque, gostaria de lembrar que seu cântico expressava a revolta contra a supressão da liberdade em um período menos glorioso da nossa história. A mesma truculência agora imposta aos mais desamparados, lembrando que, sem saúde, não há seres livres.
Miguel Srougi, professor titular da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

Egito
Golpe de Estado no Egito. Finalmente a mídia acordou! Agora, os analistas políticos ocidentais vão discutir a dificuldade de implantar a democracia e a separação do Estado e da igreja em países muçulmanos.
Luiz Roberto da Costa Jr. (Campinas, SP)

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O Egito deu um exemplo de povo no poder. Todos os países com leis religiosas deveriam cair também, pois todo e qualquer governo tem que ser democrático e laico; caso contrário, é certeza de povo infeliz. Religião se pratica na igreja e em casa, e, quando digo isso, não me refiro apenas aos países islâmicos, que ultrapassam todas as regras de direitos individuais e se arvoram donos da vida pessoal do cidadão.
Roberto Moreira da Silva (São Paulo, SP)

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Muitos governantes logo se manifestam condenando derrubadas de governo e invocando preocupações democráticas quando, na verdade, morrem de medo de serem, também, vítimas da vingança do povo revoltado pelo não cumprimento de promessas eleitoreiras.
Paulo Tarso J. Santos (São Paulo, SP)

Caminhoneiros
Sobre o texto "Policiais dizem que equipes não são suficientes para liberar estradas" ("Cotidiano", ontem), o jornalista Jeferson Bertolini descontextualizou minha afirmação sobre as manifestações. Em nenhum momento da conversa com o repórter afirmei que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) "não imaginava" o movimento dos caminhoneiros. Afirmei isso em relação às manifestações ocorridas durante a Copa das Confederações, para explicar o emprego do Choque da PRF na contenção de distúrbios no Rio de Janeiro e no Ceará.
A PRF não imagina nem supõe. Trabalhamos com informação e estratégia.
Pedro Paulo Bahia, assessor de comunicação social da Polícia Rodoviária Federal (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA JEFERSON BERTOLINI - Todo o diálogo citado pelo missivista foi centrado nos bloqueios dos caminhoneiros. A expressão "não imaginava" foi empregada em resposta a possíveis reflexos nas ações da PRF para a liberação de pistas bloqueadas e do deslocamento de efetivo da corporação para demandas relativas à Copa das Confederações.


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