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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Violência
"Tem que apanhar, rapaz, apanhar, apanhar e apanhar", grita, num vídeo, um policial torturando um jovem numa delegacia de Caieiras [Grande São Paulo]. É pouco a Polícia Civil dizer que "não compactua com qualquer tipo de irregularidade (sic) no exercício da função policial". Importa mesmo é impedir que o crime de tortura continue a ser praticado regularmente por policiais em plena democracia.
PAULO SÉRGIO PINHEIRO, pesquisador associado do Núcleo de Estudos da Violência da USP (São Paulo, SP)

Protestos
Na maioria das vezes, as manifestações reivindicatórias são justas e pacíficas, mas, subitamente, baderneiros impunes entram para tumultuar e praticar vandalismo. Isso vem ocorrendo desde junho. A polícia e a Justiça aceitam e veem pacificamente tais desordens danosas. Enquanto a força de repressão agir assim, nada vai mudar.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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Sou antigo assinante da Folha e com ela me identifico. Estou ansioso por uma pesquisa sobre quem são os coordenadores dos mascarados que entram em cena para criar o espírito de baderna e depredação. Há alguma pessoa ou partido que leva vantagem ao desmerecer o movimento promovido em geral por grupos ou classes que merecem o respeito que não lhes está sendo dado.
RODRIGO D'EÇA NEVES (Florianópolis, SC)

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Como perguntar não ofende, por que só em São Paulo e no Rio de Janeiro há tantos "protestos" violentos, a bem da verdade, vandalismo? Nas demais unidades da Federação vai tudo bem? A ninguém ocorreu procurar saber quem os sustenta?
ANA LÚCIA AMARAL, procuradora regional da República aposentada (São Paulo, SP)

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A reportagem sobre a ação dos vândalos no Rio e em São Paulo ("Cotidiano", ontem) trata os "black blocs" como manifestantes. É preciso ser exato: eles não faziam parte da manifestação dos professores, não são manifestantes, mas bandidos que aproveitam as manifestações para depredar, incendiar e roubar.
ROBERTO DOGLIA AZAMBUJA (Brasília, DF)

Marina e Campos
A ação política de Marina Silva na sua aliança com o PSB permite muitas leituras. Derreteu uma parcela de seus apoiadores ao contradizer seu discurso moralista de condenação dos demais partidos. Agravou sua contradição ao apoiar não apenas outro partido, mas também outro candidato. Adotou uma atitude de desespero, até mesmo demonstrando recalque.
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

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Marina Silva é, sem dúvida, um nome forte e límpido que temos hoje, do ponto de vista da moral política e da seriedade ideológica. Mulher de caráter, que emerge das bases e é de origem simples, ela representa uma esperança para a urgente mudança de que necessita a política brasileira.
BRUNO ATHILA (Roma, Itália)

Enade
Integrar a pontuação do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) como critério de seleção de bolsistas para diversos programas, principalmente o Ciência sem Fronteiras, além de agregar valor à formação do aluno, garante a ele um incentivo para investir no seu desenvolvimento profissional. O estudante passará então a dedicar maior interesse ao exame, mesmo em um período atribulado do curso, contribuindo para uma avaliação mais eficiente da universidade e de si mesmo.
NAYANE TEODORO DE SOUZA (São Paulo, SP)

Biografias
Parabéns à Folha pelo editorial "Respeitar as biografias" ("Opinião", ontem). É ridícula a posição atual das figuras públicas citadas frente a tudo o que elas passaram nos anos da ditadura neste país.
LUIZ ANTÔNIO PEREIRA DE SOUZA (São Paulo, SP)

IPTU
Em relação ao absurdo aumento do IPTU em São Paulo, pergunto: por que a valorização dos imóveis é citada como uma justificativa para a majoração do IPTU, enquanto na declaração do Imposto de Renda a mesma valorização não pode ser considerada? Somos obrigados a declarar nossos bens imóveis pelo valor de aquisição, sem incluir qualquer valorização a não ser por melhorias comprovadas. Isso seria para não justificar uma menor taxação por lucro imobiliário na venda dos imóveis?
AILTON ANDRIOLO (São Paulo, SP)

Inclusão digital
O artigo "Inclusão digital (e desigual)", de Pedro Soares ("Opinião", ontem) e reportagem que vi num telejornal me fizeram pensar o seguinte: até quando seremos assaltados pelas empresas de telefonia móvel e derrotados pela inapetência do governo federal? Ora, o brasileiro cansou de ser enganado e explorado.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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Quase 15 anos depois das privatizações do setor de telecomunicações, o Brasil atingiu o primeiro lugar no ranking da tarifa mais cara do mundo. E o serviço prestado continua ruim. Há alguma coisa muito estranha aí.
CHRISTIANO WETZEL (Manaus, AM)

Propaganda
Se a escolha de um produto ou serviço, menos por suas características intrínsecas do que por reconhecimento de marca, é tolice, a propaganda comercial trata-nos como idiotas. Uma regulamentação que permita propaganda ostensiva nos ônibus pode fazer muita gente se sentir tola. Alguns podem prescindir do "tratamento de idiota" nos ônibus; decerto haverá mais veículos particulares na rua.
Assim se desenvolve uma desigualdade na capital paulista: a da propaganda, entre os "idiotas" que aceitam (ou precisam aceitar) a maquiagem do serviço público insuficiente, de um lado, e a dos "espertos" que podem escolher carro ou moto. O governo Haddad continua a política herdada, que trata os mais pobres como idiotas e os mais abastados como espertos.
ERNANE GUIMARÃES NETO (São Paulo, SP)


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