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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Mobilidade urbana
A respeito do Fórum de Mobilidade Urbana promovido pela Folha nesta semana, fica a pergunta: cadê a campanha da faixa viva? Em cidades como Paris, Madri e Barcelona, as prefeituras estão implantando as chamadas "ruas-30", em que não se pode trafegar a mais de 30 km/h, para proteger os pedestres e incentivar o uso de bicicletas. Além disso, há ruas onde só há transeuntes, os automóveis simplesmente não podem circular. Em São Paulo, mal se pode cruzar uma rua. A melhor forma de acabar com os congestionamentos é simplesmente implantando ruas em que os carros não possam circular.
FRANCISCO MARIO F. VASQUES (São Paulo, SP)

Biografias
É gratificante notar que um assunto tão sofisticado e importante como esse esteja entre os mais comentados no Painel do Leitor (ontem). Considero que os medalhões protegidos pela ditatorial Paula Lavigne não merecem a lavra de escritores do porte de Ruy Castro, Claudio Bojunga, Fernando Morais, Nelson Motta e Paulo Cesar de Araújo. Estão condenados a terem suas vidas descritas por revistas dedicadas a fofocas sobre a vida de celebridades. Infelizmente, há quem goste.
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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No texto "Carta aberta a Caetano" ("Ilustrada", 9/10), Benjamin Moser foi perfeito ao escrever o seguinte: "A liberdade de expressão não existe para proteger elogios" e "Não seja um velho coronel, Caetano". Não precisamos de mais um entrave à cultura literária brasileira.
HANNA KORICH, editora (Mairiporã, SP)

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Como a Folha é um jornal plural, não pode deixar de veicular o contraditório. A liberdade de expressão reclamada para os biógrafos também em editorial ("Respeitar as biografias", "Opinião", 8/10) é do mesmo naipe da sacada pela grande imprensa para justificar o distorcido enfoque que, por vezes, dá às notícias. Em tempos de descabelada comercialização de intimidades, o brado dos "libertários" soa cínico. Por trás da máscara histórico-jornalística se esconde a face mercadológica da bisbilhotice.
JEFERSON MATTOS (São Paulo, SP)

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Comprei e li "Roberto Carlos em Detalhes" quando ainda era possível e adorei o livro. Sou contemporâneo do biografado e foi uma verdadeira viagem percorrer aquelas páginas tão bem elaboradas e escritas, fruto de árdua pesquisa do autor, Paulo Cesar de Araújo. Penso até em escanear esse livro e disponibilizá-lo na internet como forma de protesto contra a sua proibição.
ADEMIR FERNANDES DE CASTRO (João Pessoa, PB)

IPTU
Queria lembrar ao prefeito Haddad que eu não votei nele para que tirasse dinheiro dos proprietários e locatários de imóveis e repassasse a cinco ou seis donos de empresas de transporte coletivo. Será que é essa a redistribuição de renda que o PT vai patrocinar daqui para a frente?
JOSÉ RONALDO CURI (São Paulo, SP)

Norma Bengell
É importante lembrar que a atriz Norma Bengell foi uma destacada militante contra a ditadura brasileira. Depois de ter sido sequestrada no Rio por agentes do DOI-Codi e levada algemada para São Paulo, onde foi novamente aterrorizada e ameaçada de morte, exilou-se em Paris, em 1971.
Morou anos nesta cidade, participando e organizando várias atividades como atriz, militante democrática e feminista. Os brasileiros, franceses e outros estrangeiros que a conheceram nessa época, nessa militância, guardam a memória de uma mulher profundamente honesta, generosa e corajosa.
LUIZ FELIPE DE ALENCASTRO, professor de história do Brasil na Universidade de Paris-Sorbonne (Paris, França)

Protestos
Na reportagem "SP endurece contra protestos, cria força-tarefa e libera bala de borracha" ("Cotidiano", 9/10), a Folha prejudica a compreensão dos fatos. O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, não se referiu a manifestações como o objeto do trabalho da força-tarefa. O objetivo é combater vândalos, e não protestos legítimos. A declaração de Grella foi clara: "A PM --não em relação a manifestantes, mas a grupos de vândalos-- poderá empregar a força progressiva, inclusive a bala de borracha".
LUCAS TAVARES, diretor-executivo de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO EDITOR-ADJUNTO DE "COTIDIANO", ALENCAR IZIDORO - Não há confusão. Conforme explica a reportagem, a liberação do uso de balas de borracha pela PM nos protestos foi anunciada com a justificativa de conter atos de violência e vandalismo.

BNDES
É uma grande vitória da Folha ter conseguido na Justiça o acesso aos relatórios internos do BNDES ("Justiça manda BNDES liberar documentos", "Poder", ontem). Além das informações que justificam as operações aos "apaniguados", a Folha deveria solicitar também a relação de todas as operações levadas a prejuízo em cada exercício fiscal. Dinheiro público tem dono.
ALDO PORTOLANO (São Paulo, SP)

Ciência básica
Meus parabéns à Folha pelo editorial correto e bastante didático "A ciência do azul" ("Opinião", 9/10), sobre a importância da pesquisa básica. Lendo-o, talvez até nossos ignaros governantes e políticos consigam, finalmente, entender o quão importante é investir nessa área no Brasil.
RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Bolsa Família
É lastimável que tenhamos que celebrar os dez anos do Bolsa Família ("Uma década de Bolsa Família", Tendências/Debates, ontem), quando ainda temos 17,2 milhões de famílias dependentes de programas sociais. Motivo para celebração seria ter inserido esse mesmo número de famílias no pleno emprego, fruto do acesso a um sistema de saúde e educação de qualidade.
ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)


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