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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Biografias
Os integrantes do grupo Procure Saber entendem que a publicação de biografias implica a invasão de privacidade, mas, ao mesmo tempo, concordam que isso ocorra desde que sejam devidamente remunerados (note-se que a remuneração sugerida pelo grupo é diferente da indenização recebida quando há inverdades no texto ou simples difamação). Ora, se isso não for a comercialização da própria vida, o que é? Ou ainda: posso até ter minha vida invadida, mas, se receber uma "graninha", tudo bem?
Desculpem-me Gil, Caetano e Chico. Amo vocês, mas sua posição nesse caso é um absurdo!
MARCELA VERGNA BARCELLOS SILVEIRA (São Paulo, SP)

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Não tem cabimento pedir licença a alguém para escrever sua biografia. Isso é uma coisa. Outra coisa, com que não concordo, é descer o malho em gente como Chico, Caetano, Gil etc., acusando-os de serem censores. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Surge, então, a questão crucial, na verdade a única questão importante: a pessoa se revela pelo que supostamente é ou pelo que faz/fez?
É compreensível a preocupação [dos artistas], embora seja incompreensível e inaceitável a aprovação prévia das biografias.
HESRCH W. BASBAUM, escritor e dramaturgo (São Sebastião, SP)

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O recente debate sobre biografias não tem apelado para a experiência da história oral. Existe uma ética nesse campo de pesquisa que define as etapas de trabalho: registro das narrações, transcrição delas, revisão pelo narrador, edição final para divulgação.
O produto final é fruto de um esforço conjunto, não existe meramente como o que havia antes na cabeça do narrador nem como o que havia antes na cabeça do pesquisador. A autoria real, portanto, é compartilhada entre narrador e historiador.
MARCOS SILVA, historiador e professor na FFLCH/USP (São Paulo, SP)

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Pelo andar da carruagem, em breve os cronistas de gastronomia precisarão pedir autorização para fazer os seus comentários sobre restaurantes e os jornalistas esportivos terão de pagar um "dízimo" para distribuir as suas notas aos jogadores de futebol.
SÍLVIO LANCELLOTTI (São Paulo, SP)

Literatura
Eu só passei a confiar realmente no meu analista quando soube que ele amava Clarice Lispector e, sobretudo, que lia muita poesia ("Qual romance você está lendo?", de Contardo Calligaris, "Ilustrada", ontem).
A poesia e a psicanálise caminham juntas, uma vez que ambas procuram a palavra mais certa, a palavra que cura, sem remédio, raio-X, exame de laboratório, ultrassom ou tomografia.
SYLVIA MANZANO (Praia Grande, SP)

Minha Casa, Minha Vida
As reportagens "Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz" ("Poder", 16/10) e "Para oposição, Dilma viaja mais porque já está em campanha" ("Poder", ontem) induzem o leitor a conclusões equivocadas.
Todas as moradias do programa Minha Casa, Minha Vida são entregues com infraestrutura de água, esgoto e energia. Cabe aos beneficiários solicitar às companhias a ativação dos serviços.
Ao omitir que os casos de Vitória da Conquista (BA) estão dentro do prazo de instalação e minimizar, por duas edições, explicações do governo federal, os repórteres ignoraram princípios do "Manual da Redação" da Folha: apuração exaustiva, apartidarismo e imparcialidade. Podem se orgulhar de terem servido a interesses eleitorais, mas não aos dos leitores.
AGUINALDO RIBEIRO, ministro das Cidades (Brasília, DF)

Lei Cidade Limpa
A cidade de São Paulo ficou muito mais bonita, com prédios mais visíveis, após a Lei Cidade Limpa. Portanto, concordo plenamente com os comentários do leitor Luís Fernando Pellegrino dos Santos (Painel do Leitor, 16/10). Sugiro que os nomes dos vereadores que vêm propondo mudanças revoltantes na Lei Cidade Limpa --legado importantíssimo do ex-prefeito Kassab-- sejam ignorados nas próximas eleições por toda a população favorável à citada lei.
TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

Protestos
No editorial "Oito ou oitenta" ("Opinião", ontem), a Folha acerta ao dizer que a ação de vândalos em manifestações ultrapassa o direito constitucional da livre manifestação. O jornal erra, no entanto, ao dizer que as autoridades são ineptas para lidar com o problema.
No caso de São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública iniciou uma investigação ampla, com a participação do Ministério Público, para identificar e punir baderneiros por formação de organização criminosa. Na ação, estão previstas, ainda, a requisição de medidas judiciais alternativas, como a proibição decretada por juiz para que vândalos sejam impedidos de participar de protestos. Além disso, a PM prendeu mais de 200 pessoas por atos de vandalismo desde junho.
LUCAS TAVARES, diretor-executivo de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)

PT
Não me surpreende o aumento escorchante do IPTU proposto pelo prefeito Fernando Haddad, de São Paulo, assim como não me surpreendi com a negativa do PT em ignorar o fim do fator previdenciário, em manter as alíquotas injustas do Imposto de Renda e os rendimentos ínfimos do FGTS, em tentar aparelhar o STF para manter impunes os mensaleiros etc. Vou ficar surpreso se o eleitor votar em 2014 neste partido que se intitula como dos trabalhadores e que é, hoje, o que há de mais funesto para o assalariado brasileiro.
JOÃO MARCOS M. BRAZ (Belo Horizonte, MG)


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