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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Pré-sal
O campo de Libra vai render R$ 1 trilhão em 35 anos, segundo o governo. O impostômetro, até 23/10, contabilizava R$ 1 trilhão e 266 bilhões. Em quase dez meses, o governo arrecadou mais do que Libra renderá em 35 anos. "Ótimo" negócio.
MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

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A presidente eleita por Lula apareceu de supetão na TV na segunda-feira, atropelando telenovelas e outros programas de altíssima audiência. Pensamos tratar-se de fato muito grave para os destinos da nação, mas eis que ela só queria ganhar alguns votos na próxima eleição, discorrendo baboseiras sobre o famigerado pré-sal. Quanta petulância, hein, senhora presidente?
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Novos municípios
Nosso querido e amado Senado Federal aprovou, no dia 16/10, o projeto de lei complementar que autoriza a criação de pelo menos 180 novos municípios no território nacional. Nessa abertura de porteiras (para não se falar em arregaçar as porteiras), uma coisa é certa: a criação desses novos municípios é absolutamente vantajosa para os políticos interesseiros e demagogos que, desde já, estão em campanha pensando nas eleições de 2014.
LUIZ REGIS DA COSTA JUNIOR (Paraguaçu, MG)

Novos colunistas
Gostaria de deixar meus parabéns à Folha por ter, a partir desta semana, os colunistas Demétrio Magnoli e Reinaldo Azevedo ("Folha estreia novos colunistas em Poder'", "Poder", ontem). Enquanto Magnoli é preciso e formidavelmente embasado em questões geopolíticas, Azevedo já é, há tempos, o mais influente formador de opinião política do Brasil. Faltava à Folha quem escrevesse com desassombro. Magnoli e Azevedo são, acima de tudo, intelectualmente honestos, defensores incansáveis da democracia, dos direitos humanos e da liberdade de expressão.
LUCAS MARIANO MOREIRA (São Paulo, SP)

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Ao dar espaço a um feroz e monolítico oposicionista do PT como Reinaldo Azevedo, a Folha fica cada vez mais parecida com a revista "Veja". O jornalista diz que escreve o que pensa de acordo com o Estado democrático de Direito, o que é muito correto para um cidadão comum. Mas, como ele pensa em uma só direção, seu novo espaço cativo --em órgão de tamanha influência como a Folha-- torna-se instrumento de proselitismo político em ano pré-eleitoral. Lamentável.
DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

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Praticamente aprendi a ler com a Folha, nos anos 60. Tornei-me assinante nos anos 90, quando o jornal cobriu de forma magistral o impeachment do então presidente Collor.
Gostaria de parabenizar a Folha pela contratação do colunista Reinaldo Azevedo. É um contraponto que se faz necessário, há muito, à linha notoriamente "lulo-petistófila" de outros colunistas, como Vladimir Safatle e Janio de Freitas. Faz valer, ainda mais, cada centavo gasto com a minha assinatura. Preparem-se para as patrulhas que virão de todos os lados (ou melhor, do mesmo lado de sempre).
EUGÊNIO AUGUSTO CLEMENTI JÚNIOR, juiz (Americana, SP)

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Não sei se isso me surpreende, mas certamente me decepciona. O jornal em que acreditei durante quase duas décadas e que se diz plural acaba de contratar uma das mais tristes figuras da mídia tradicional, Reinaldo Azevedo.
A coleção de textos que esse novo colunista da Folha já escreveu na revista "Veja" esbarra em preconceitos infames, em intolerância e no desrespeito aos desafetos que cria. Ou seja, o jornal, ao contratá-lo, não quer o debate, quer o embate, e dá uma guinada ao conservadorismo, que não combina com a imagem que o jornal quer passar.
A Folha envelheceu cem anos com Reinaldo Azevedo. Resta saber se o seu leitor vai querer voltar no tempo.
MARCOS BROGNA, professor (São Paulo, SP)

Alimentos
Na coluna de Mauro Zafalon ("Mercado", ontem), chamaram a minha atenção os dados oferecidos pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) sobre a necessidade de aumentar a produção de alimentos até 2050, para atender à demanda de nove bilhões de habitantes no planeta.
O mais curioso foi a expectativa de que o Brasil responda por 40% desse aumento até 2050, quando se espera que o país cresça cinco vezes a sua produção de alimentos, sendo 80% provenientes de produtividade, e 20%, do aumento de área.
Certamente, os analistas da FAO ignoraram as exigências do novo Código Florestal, que prevê a redução de 40 milhões de hectares produtivos para atender à preservação ambiental. Não seria melhor aproveitar de forma mais racional o que já é produzido? Dados da própria FAO confirmam que um terço de toda a produção mundial de alimentos é perdida ou desperdiçada.
ORSON MUREB JACOB (Assis, SP)

Literatura
Hélio Schwartsman, em seu artigo "Finalidade sem fim" ("Opinião", 20/10), criticou Contardo Calligaris ("Qual romance você está lendo?", "Ilustrada", 17/10). Hélio, que faz ótimas colunas, dessa vez se perdeu. Não se pode fazer interpretação literal de autores como Contardo.
Para começar, Contardo não "decreta" nada. Às vezes é assertivo, provocador, mas sempre convida à reflexão. E ele não está falando de um "romancezinho" qualquer, como disse Hélio. Isso é subestimar a sensibilidade e a sofisticação do colunista.
Acredito na percepção de Contardo: a literatura é o principal caminho para pensarmos e sentirmos a complexidade da condição humana.
No caso da psicanálise, é indispensável que o profissional tenha visitado as fabulosas mentes de Kafka, Dostoiévski, Proust, Flaubert e tantos outros. Isso faz de Contardo, também, um grande psicanalista.
BETH VIVIANI (São Paulo, SP)


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