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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Cotas
Embora entenda como razoáveis as ponderações de Hélio Schwartsman acerca das cotas para negros no Congresso Nacional ("Cotas no Parlamento", "Opinião", ontem), mesmo sem ter refletido o suficiente sobre o tema, acho importante dizer que o critério utilizado não é a "cor da pele", mas a cultura de um país, que impõe, ainda que inconscientemente, a pecha negativa ao negro. Por isso a necessidade de políticas de afirmação e valorização da população negra.
LEOPOLDO ROCHA SOARES (Ribeirão Preto, SP)

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A despeito do que prega o artigo 5º da Constituição, de que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", a cada dia o Legislativo cria cotas para todos os tipos de grupos, aprofundando cada vez mais as diferenças e os privilégios. Por que será que não criam cotas para políticos honestos? Por eles não existirem ou por não aceitarem compor a base aliada?
CLAUDIO JUCHEM (São Paulo, SP)

"Black blocs"
As reações contra os "black blocs" têm sido exageradas. As manifestações pacíficas não foram eficazes: o julgamento do mensalão foi adiado para sabe-se lá quando e o governo ficou mudo quanto a todas as medidas propostas na época.
Se não vai por bem, tem de ir por mal, afinal as reivindicações, no geral, continuam as mesmas. Quem mais depreda patrimônio e faz saques contra o cidadão comum --com superfaturamento, corrupção e burocracia-- ainda é o governo.
RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

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Em relação à coluna "O ministro e as máscaras" ("Opinião", 31/10), cabe esclarecer que o ministro Gilberto Carvalho foi enfático ao afirmar que "o Estado não pode permitir a violência" dos "black blocs" e que ela deve ser reprimida, pois, como afirmou a presidenta Dilma Rousseff, trata-se de uma "barbárie antidemocrática". Por outro lado, o ministro repudiou a agressão sofrida em São Paulo pelo coronel Reynaldo Simões Rossi. A Folha, entretanto, não o perguntou sobre isso.
O ministro também ponderou que a violência dos "black blocs" é um fenômeno social complexo que precisa ser melhor compreendido, pois "a simples criminalização imediata não vai resolver". A própria Folha tem mostrado que a maioria dos presos envolvidos em atos de vandalismo durante as manifestações não tem antecedentes criminais e são estudantes e trabalhadores.
DIOGO DE SANT'ANA, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República (Brasília, DF)

Propaganda
Recentemente, ao passar pela rodovia Ayrton Senna entre o Aeroporto de Guarulhos e a marginal Tietê, deparei-me com enormes outdoors patrocinados pelo governo do Estado nos quais se lê: "Bem-vindo à cidade nº 1 do Brasil", "O 3º maior PIB da América", "A locomotiva do país" etc., bem ao lado do maior esgoto a céu aberto do mundo, mato crescido e sujeira para todo lado, favelas, trânsito entupido e um ônibus capenga que me levava até o metrô, distante quilômetros do aeroporto.
Nunca senti tanta vergonha de ser paulistano! Quem o governo paulista quer convencer com aquelas mensagens hipócritas, prepotentes e arrogantes?
RICARDO ACEDO NABARRO (São Paulo, SP)

BNDES
Está equivocado o texto "BNDES pode perder R$ 190 milhões repassados a Eike" ("Mercado", 31/10). O repasse do BNDES para a reforma do hotel Glória [no Rio de Janeiro], dado disponível para consulta por qualquer cidadão no Portal da Transparência, foi de R$ 50 milhões. Além disso, a totalidade do valor desembolsado está coberta por garantias bancárias, não havendo risco para o BNDES.
FÁBIO KERCHE, assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Novos colunistas
O novo colunista Demétrio Magnoli afirmou, no Painel do Leitor (30/10), que a ombudsman Suzana Singer forneceu "a senha para arruaceiros depredarem eventos públicos" em que, porventura, esteja Reinaldo Azevedo. Se rottweiller soou ofensivo, o que dizer dos títulos pejorativos de Azevedo, vide "O País dos Petralhas"? No meu entender, a ombudsman exerce o papel primordial de mostrar que os extremismos põem em xeque a qualidade do jornal ("Arena de debates", "Poder", 27/10).
Em vez de buscar o novo, a Folha dá holofote às velhas ideias que nada acrescentam ao debate público.
HAROLDO H. SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)

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Confesso que não entendi muito bem a metáfora da ombudsman da Folha em sua mensagem de "boas-vindas" a Reinaldo Azevedo ("Arena de debates"). Primeiro, porque uma metáfora irônica e pouco usual se costuma colocar entre aspas, para reforçar o sentido. Segundo, porque um jornalista sagaz, irônico e inteligente como ele só pode ser comparado a um rottweiler caso ela se referisse ao incômodo que seus "latidos" causam na "vizinhança".
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)


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