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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Brasil
A horrorosa fotografia publicada na "Primeira Página" da Folha (5/11) do menino negro imerso em meio a um monte de lixo é típica da estética da pobreza, da alegoria da miséria e da plástica do vitimismo que, há décadas, infesta o jornalismo brasileiro e, neste caso, com uma imagem que é filha direta da "escola Sebastião Salgado", exploradora de uma plástica pictórica militante para ricos metidos a politicamente corretos de "consciência social".
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

-

É paradoxal o nosso país. Enquanto ineptos e corruptos vivem nababescamente às nossas expensas e denúncias de falcatruas chovem nos jornais, o pobre garoto de Recife enfrenta riscos de doenças e acidentes quase que "surfando" no lixo para tentar ganhar R$ 10 por dia. Parabéns pela foto que, apesar de triste, revela o descalabro do Brasil. Revolta é pouco para descrever nosso sentimento.
VANILDA SOUZA (Piracicaba, SP)

-

As fotos da "Primeira Página" da Folha de terça-feira (5), com suas respectivas legendas, foram capazes de fazer a síntese de um Brasil profundo, cheio de contrastes e paradoxos, amor e ódio, beleza e tragédia, riqueza e miséria. Parabéns ao jornal por provocar esse senso crítico, tão necessário à nação.
VERA GODOI, fotógrafa (Belo Horizonte, MG)

Espionagem
A propósito das espionagens, cabe a máxima do saudoso psicanalista José Ângelo Gaiarsa: "Todos vigiam todos o tempo todo para que ninguém faça o que todos gostariam de estar fazendo".
VALÉRIA PROCHMANN (Curitiba, PR)

PT
Sobre a reportagem "Lula aposta em eleição interna do PT para garantir coalizão de Dilma" ("Poder", 2/11), esclareço que não defendi "que o PT restrinja alianças mesmo que uma coalização menor enfraqueça as chances de Dilma em 2014". Falei contra se aliar ao PMDB, que, inclusive, tira votos do PT: Cabral tira no Rio, Renan em Alagoas, Sarney no Maranhão... O pior é o subtítulo "Corrente sustenta que vale a pena romper com PMDB e sacrificar a reeleição de Dilma por reforma política e agrária", que acompanhou o texto "Esquerda do PT vê esgotamento de modelo" ("Poder", 2/11). Faz do erro uma acusação indigna.
MARKUS SOKOL, candidato a presidente do PT (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS REPÓRTERES DIÓGENES CAMPANHA E MARINA DIAS - A corrente de Sokol e outras alas minoritárias do PT defendem o rompimento da aliança com o PMDB. Nas condições atuais, isso enfraqueceria o governo e a campanha da presidente à reeleição.

Saúde
A pletora de diagnósticos em transtornos mentais, herança ainda da medicina higienista do século 20, se deve muito mais a um enorme interesse da indústria farmacêutica e, secundariamente, a médicos com formação deficiente e facilmente induzidos à prescrição desenfreada de psicotrópicos.
Como diz a psicanalista Elisabeth Roudinesco, a sociedade em que vivemos é neurótica, e nela não é permitido ser triste ou inquieto sem receber uma medicação para o sintoma. Não se procura a causa dele.
CLOVIS RAMALHO MACIEL, médico (Sete Lagoas, MG)

Theatro Municipal de SP
Em relação à reportagem "Prefeitura apura suspeita de desvio de dinheiro do Theatro Municipal" ("Ilustrada", ontem), cabe-me esclarecer o seguinte:
1) A prática de "reversão de bilheteria" via copatrocínio vinha sendo adotada pelo menos desde 1995. Esse mecanismo visava a atender as reivindicações dos artistas do Theatro Municipal de participar da sua administração, com os recursos gerados pela própria programação. Como a instituição não dispunha de autonomia financeira, pois não era ainda uma fundação, as suas receitas eram recolhidas a um fundo do Tesouro Municipal e não a beneficiavam. Esse modelo tem amparo na Lei de Licitações e em decreto municipal. As parcerias com entidades privadas eram reguladas por convênios de uso específico e exclusivo nas atividades do próprio Municipal, e estavam submetidas a prestações de contas, com apresentação de notas fiscais e recibos, e, quando havia sobra de recursos, estes eram devolvidos. Não houve transferência da gestão do Municipal às associações de artistas.
2) A não recontratação de cantores do Coral Paulistano deveu-se exclusivamente aos resultados insatisfatórios obtidos por eles em audição, cuja banca era composta por dois maestros, cantores e músicos profissionais. Sua iniciativa partiu do regente do coral à época. Em nada se deveram a motivos extra-artísticos, como agora se insinua. A irregularidade cometida pela Amandra [que reúne integrantes do Coral Paulistano] foi apurada no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura e o caso foi depois encaminhado ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Ao final, não houve prejuízo ao erário.
É de estranhar que a metodologia de repasse de recursos praticada desde há muito seja contestada só agora. As apurações pelos órgãos responsáveis devem ocorrer imediatamente para que a suspeita maliciosa de irregularidade seja esclarecida e possa o jornal focar sua atenção sobre a crise atual do Theatro Municipal.
CARLOS AUGUSTO CALIL, ex-secretário municipal de Cultura de São Paulo (São Paulo, SP)

Jornal
Para nós que não consegui- mos passar um dia sequer sem a Folha, o top do top of mind é este jornal, que não só não sai da nossa cabeça como está cada dia melhor.
HELENA KESSEL (Curitiba, PR)


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