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Opinião

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Painel do Leitor

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Contrastes
Um dos destaques de capa da Folha (5/11) e do "Jornal do Commercio" (3/11) deveria ser capaz de causar indignação até mesmo no mais irresponsável dos cidadãos. Infelizmente, como estamos num país em que a degradação humana tem sido cada vez mais aceita pela sociedade, seguramente uma minoria prestou atenção no tema.
O pior é que alguns, mais cínicos, até mesmo serão capazes de achar que a criança flagrada enquanto mergulhava entre o lixo do canal do Arruda, no Recife, estava ali por pura e simples diversão, tal e qual os filhos dos mais abastados usufruem das translúcidas piscinas de clubes, condomínios e residências.
Será que alguns daqueles empenhados em salvar os beagles do Instituto Royal poderiam dar uma folga na sua cruzada de proteção aos cachorros para dedicar um pouco da sua atenção ao que este "país sem vergonha" está fazendo com suas crianças?
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

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Em relação ao texto "O camarote é um lixo", de Uirá Machado ("Opinião", ontem), gostaria de acrescentar que é justamente pela existência de milhares de meninos como Paulo Henrique, somada à nossa incapacidade de acabar com a situação de miséria de uma vez por todas, que tornam a mera possibilidade de existirem uns poucos (espero!) Alexander tão insuportavelmente odiável! É por isso, talvez, que as redes sociais dão mais destaque a tipos como o "rei do camarote" e não tenha coragem de discutir a tristeza de meninos sofridos como Paulo Henrique.
LUIZ MENDONÇA (São Paulo, SP)

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Enquanto se gastam bilhões de dólares com armas próprias para a carnificina humana e com espionagens patéticas, bilhões de pessoas padecem de subnutrição no planeta. Enquanto poderíamos usar o tratamento e destinação do lixo e do esgoto para gerar energia, saúde e distribuição de riquezas para todos, em grande parte das cidades brasileiras essa questão é desprezada, quando não se promove o desvio ou o desperdício de verbas destinadas ao saneamento básico.
Sem atinar sobre tudo isso, o menino Paulo Henrique, no Recife, e muitos outros miseráveis "invisíveis" afundam-se na lama e no lixo da indiferença e da insensatez de seus semelhantes.
PAULO GIACOMELLI (Alto Paraíso de Goiás, GO)

Cotas
Sobre o texto "Dilma propõe cota de 20% para negros em concurso federal", de Tai Nalon ("Cotidiano", 6/11), se a presidente quer dar exemplo para os demais entes da Federação e os demais Poderes (Legislativo e Judiciário), deveria decretar o fim das nomeações por indicação a cargos e empregos públicos.
Pela ética no serviço público, sugiro 100% de servidores concursados, independentemente de cotas, além das indicações políticas de amigos e comparsas.
ULISSES PUOSSO (São Paulo, SP)

Voto facultativo
A direita conservadora permanentemente traça estratégia e mudança na regra do processo eleitoral brasileiro. Na essência dessa estratégia está o controle de uma minoria sobre a maioria dos eleitores. Está saindo da incubadora mais uma ideia de mudança com esse propósito.
Desta vez, acrescenta uma nova armadilha: o voto facultativo, aparentemente democrático. E por que não é? Porque aposta no ressentimento, na revolta, na injustiça do próprio capitalismo, fortemente estimulados pelos meios de comunicação conservadores, para afastar a maioria dos eleitores. Aposta na negação da política como alternativa para impedir qualquer reforma na sociedade. Investe na despolitização da maioria descontente e aposta na participação de uma minoria.
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

Espionagem
O governo federal usa do conhecido expediente dos "dois pesos, duas medidas" ao comparar a espionagem brasileira com a norte-americana. Espionagem é como gravidez, ou é ou não é.
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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Que vergonha Dilma; espionar o Brasil ninguém pode, mas o Brasil pode espionar os outros. É o famoso "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Será que isso é medo de que descubram as falcatruas em Brasília?
JULIANO BERWANGER (Curitiba, PR)

Argentina
Li na Folha que "Papéis revelam elo de Clarín e junta, diz governo argentino" ("Mundo", 6/11). Nada disso surpreende.
Só uma pergunta: de que lado estavam os principais jornais brasileiros durante a ditadura civil-militar pós-golpe de 1964? Quem apoiou a quartelada? Na Argentina ou no Brasil, tudo é a mesma coisa, nada a estranhar.
ELISABETO RIBEIRO GONÇALVES (Belo Horizonte, MG)

Tostão
Sinto-me honrado por ter sido citado por Tostão na esclarecedora e poética crônica "Faltam os visionários" ("Esporte", 6/11), texto-homenagem ao craque Neymar. Tostão é uma espécie de cronista-poeta. Neymar é um jogador-artista, que inventa jogadas, passes e dribles.
PEDRO MACIEL, escritor (Belo Horizonte, MG)


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