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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Máfia do ISS
Agora chegou a vez de o ex-prefeito Gilberto Kassab ser citado nas conversas telefônicas pelo bando do ISS ("Primeira Página" e "Cotidiano", ontem). Assim como o Ministério Público pediu a quebra do sigilo dos envolvidos, espero que também o faça com o ex-prefeito, até porque se ele não deve nada, como já falou, não se oporá a abrir suas contas.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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A manchete de ontem da Folha, "Prefeito sabia de tudo, diz fiscal preso, em gravação", é maldosa. O correto seria dizer ex-prefeito, ou Kassab. O título, como está, imputa injustamente responsabilidade a Fernando Haddad. Lamentável, para dizer o mínimo. A Folha é realmente "um jornal a serviço do Brasil"?
WILSON DOMINGOS DA COSTA (São Paulo, SP)

Menino do lixo
Parabéns à Folha pela publicação da foto do pobre menino no meio do lixo no Recife ("Primeira Página", 5/11). Não adianta espernear, precisamos diminuir, e muito, a aviltante concentração de renda neste país. Também é necessário taxar mais os ricos.
JOSÉ JAIME DA SILVA TELES FILHO (Bragança Paulista, SP)

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Tenho dez anos e sou leitora do jornal graças à minha escola, a Dom Edmund Benedict Nugent. Li a reportagem "Menino do lixo" ("Coditiano", 6/11) e fiquei surpresa e triste com a realidade de crianças no Recife que trabalham no esgoto cheio de bichos mortos, restos de comida e muitas outras coisas que podem provocar doenças. Gostaria que todas as crianças aproveitassem a infância para brincar e estudar em uma boa escola e que os adultos tivessem empregos dignos para sustentar suas famílias.
KAREN RIBEIRO GONÇALVES, aluna do 4º Ano C (Silveiras, SP)

Espionagem
O assunto da "espionagem" no Brasil foi tratado com um exagero sem tamanho na Folha. Afinal, tratava-se apenas de contraespionagem bastante modesta. O destaque do tema só serviu para os mal-intencionados equipararem as ações do Brasil ao "big brother" de Obama. E o pior é que o Painel do Leitor (ontem) continua dando espaço a leitores que acusam Dilma de adotar o "dois pesos, duas medidas". São só cartas de crítica à presidente, e nenhuma colocando os pingos nos is, esclarecendo que uma coisa não é comparável à outra.
DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

Biografias
Ruy Castro encerrou a discussão acerca das biografias ("Quadro em branco", "Opinião", ontem). Nada mais transparente, claro e inteligente. Quem ainda pensa em biografias ajustadas ou autorizadas deve ter a humildade de dizer que desafinou. Que retorne ao seu canto e continue a cantar. Cada cantor na sua gravadora, cada escritor na sua editora. E os macacos em seus galhos.
MOYSES AKERMAN, advogado (Rio de Janeiro, RJ)

Negros
O texto "Resistência e extermínio", de Ana Luiza Flauzina (Tendências/Debates, 7/11), não é apenas corajoso ao inferir passagens situando "as polícias" como incapazes de "prescindir de sua postura homicida" no cumprimento da "agenda política das elites".
Ele é também relevante. Menos pela coragem um tanto voluntariosa da autora e mais por fazer lembrar uma proposição do ativista afro-americano Richard Wright de que os negros são há tanto tempo oprimidos que sua opressão se tornou uma tradição e, mais do que isso, uma espécie de cultura que, nesse caso (evidente!), deve ser superada.
LUÍS CÉSAR SCHIAVETTO, professor (Poços de Caldas, MG)

Trabalho irregular
A construtora OAS terá de pagar R$ 15 milhões por ter submetido operários a trabalho degradante nas obras de ampliação do aeroporto de Guarulhos ("OAS pagará R$ 15 mi por trabalho irregular", "Mercado", ontem).
É revoltante que esse tipo de coisa continue acontecendo no Brasil. A OAS deveria ser proibida de participar de qualquer licitação de obra pública no país. Seus responsáveis deveriam estar na cadeia por praticarem tais crimes contra os trabalhadores.
E o pior é que estamos falando de uma obra no maior aeroporto do país, no Estado mais rico da Federação, e não de algo ocorrido uma fazenda no interior do Pará, o que torna a situação ainda mais grave e séria.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

Instituto Royal
Até para comunicar que encerrou suas atividades, o texto dramático do Instituto Royal, em São Roque (SP), não inspira credibilidade. A declaração da presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), então, é um desastre ao afirmar que "remédios distribuídos pelo SUS passam antes por uma fase de análise em animais". Apenas os do SUS?
Esperamos que as melhores mentes científicas deste país façam uma forcinha usando a tecnologia, e não matéria-prima barata como cavalos, porcos, cães, macacos e gatos, para testar medicamentos e ensinar futuros médicos a "costurar".
DENISE MACHADO (São Paulo, SP)

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Os "animais" que destruíram o Instituto Royal venceram. A entidade encerrará suas atividades. Com isso, foram-se dez anos de pesquisas e 178 cachorros. Perdeu a ciência, e funcionários do instituto provavelmente perderam seus empregos. São Roque não terá mais o Royal, os acionistas tiveram prejuízo, enfim, foi muito ruim para o país.
Os "animais" que provocaram essa perda ganharam somente a fama de "idiotas". E, se algum dia, eles perderem uma mãe ou um filho por falta de medicamento para a cura, que se lembrem que talvez a salvação estivesse no Instituto Royal.
FABIO FIGUEIREDO (São Paulo, SP)


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