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Máfia do ISS
Estão soltos os acusados de desviar pelo menos R$ 500 milhões de verbas do ISS [Imposto Sobre Serviços] paulistano ("Após dez dias, suspeitos de fraude saem da cadeia", "Cotidiano", ontem). Pergunta: onde se encontravam os aguerridos jovens de junho, que não estavam na frente da delegacia para se manifestar durante a saída desses criminosos? Os acusados dificilmente voltarão para a cadeia. Que decepção com a Justiça e com os jovens!
EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)

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Frente aos recentes escândalos de corrupção no município de São Paulo, a Justiça tem de ser exemplar tanto com os corruptos quanto com os corruptores. Mas alguém já tentou tirar um alvará para sua residência aqui em São Paulo? Tenho uma árvore em minha casa que está condenada por cupins, conforme constatação feita por fiscais da prefeitura após duas visitas locais, e espero há quase 3 anos uma licença para poder derrubá-la. Todavia, ela não foi dada até o momento. Talvez se a árvore cair na cabeça dos fiscais ou mesmo na do prefeito em ação num dia de forte chuva, as coisas funcionem melhor na prefeitura.
SILVANO WENDEL, diretor médico do banco de sangue do Hospital Sírio-Libanês (São Paulo, SP)

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A corrupção tem de ser combatida na esfera das leis. Não interessa aos cidadãos qual partido é mais eficiente no desvio do erário público e qual tem subterfúgios para enganar a população. Queremos nossos impostos revertidos de forma transparente. O resto é celeuma desnecessária.
OBED ZELINSCHI DE ARRUDA (Santos, SP)

Nova York
Sobre o artigo "Suspeitos de sempre", de Hélio Schwartsman ("Opinião", 8/11), entendo que o resultado da política "stop and frisk" [parar e revistar] é evidente, basta caminhar à noite pelas ruas de Nova York para notar a tranquilidade e a segurança que há na cidade.
O efeito da medida foi excelente e os ganhos foram enormes. É claro que para muitas pessoas é constrangedor ser abordado por policiais na rua, mas não podemos esquecer que estamos em Nova York, e não em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Os policiais de lá são educados ao abordar os cidadãos, com respeito, pois sabem que esses também têm os seus direitos.
ANTENOR BAPTISTA (São Paulo, SP)

Voto facultativo
Sobre a carta do leitor Antonio Negrão de Sá (Painel do Leitor, 08/11), creio que o voto facultativo é um instrumento da democracia, pois concede liberdade, dentro do princípio democrático, de escolher entre participar ou não do processo eleitoral. Isso não diminui o seu direito como cidadão, pois como pagador de impostos, já possui o direito de reclamar, protestar e exigir melhorias do poder público eleito pelo voto popular, com ou sem o seu.
HAMILTON JOSÉ ANSANELLO (Rio Claro, SP)

Jardins
Tenho 70 anos e moro nos Jardins há 69. Só vejo isso aqui se deteriorar. A rua Cuba vira um rio caudaloso com uma chuva mais forte. No final dessa rua tem um vazamento da Sabesp há mais de um ano. Na mesma rua, fui assaltada no ano passado seis vezes por "equipes diferentes".
No mês passado, faltou luz quatro vezes no bairro, sendo que em duas delas a companhia de energia teve o descaramento de falar que foi "roubo da fiação da rua". Na rua Canadá, tem um esgoto vazando no meio da via há mais de dois meses. A Sabesp vem, vê e tudo continua do mesmo jeito.
É nesse estado de coisas que vemos o prefeito querer aumentar o valor do IPTU?
MARIZE CARVALHO VILELA (São Paulo, SP)

Favelas
Com os recentes acontecimentos na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, parece que a ilusão da paz está chegando ao fim. Os tiroteios voltaram e os moradores inocentes preveem a volta do inferno da convivência com os bandidos e traficantes de drogas. A polícia envolveu-se com a tortura e o provável assassinato do pedreiro Amarildo, motivo pelo qual ressuscitou a petulância dos bandidos e a coação aos moradores, vítimas de suas ameaças e chantagens. Enxugar gelo é uma ação inglória.
Só nos restam a oração e um milagre para extirpar o diabo dessas favelas, frágeis vítimas de sua ação maligna.
MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI (Rio de Janeiro, RJ)

Desaparecido
O sr. Francisco Pereira, de 95 anos, portador do mal de Alzheimer, está desaparecido desde o dia 26/10/2013. Foi visto pela última vez na região do Jabaquara. Apesar da incansável e incessante busca da família, amigos e anônimos, por hospitais, albergues, centros de referência, delegacias, DHPP, batalhões da PM, IMLs, Caps, CRI, redes sociais, além da busca de campo em parques, terminais rodoviários, terminais de ônibus, metrô, trens, pontos de táxi, mercados municipais, igrejas de grande circulação, ruas e bairros familiares ao desaparecido, e da grande circulação de cartazes, ainda não obtivemos sucesso.
Existe extrema urgência em encontrá-lo, em razão de sua debilidade física e da necessidade do uso de medicamentos para sua sobrevivência.
MARISA LINARES (São Paulo, SP)