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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Máfia do ISS
Recomendo fortemente a leitura da entrevista dada por Haddad à Folha ("Controladoria é resposta a situação de descalabro", "Poder", ontem). Seus argumentos parecem ser o de um prefeito com espírito republicano, comprometido com as investigações da máfia do ISS e com o fortalecimento da controladoria. Mas achei particularmente interessante essa passagem: "Porque, se 10% do que eu ouvi em 2012 sobre a prefeitura fosse verdade, já era o caso de montar uma controladoria". Pois é, e mesmo assim o "filho do Khalil e da Norma" não abriu mão de uma aliança eleitoral com Maluf.
LUIZ ENRIQUE VIEIRA, sociólogo (Campinas, SP)

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A situação da Prefeitura de São Paulo era de descalabro, havia uma degradação, com nichos instalados e empoderados, declarou Fernando Haddad. E agora? Como vai reagir Gilberto Kassab, aliado de conveniência, presidente de partido com o qual o PT conta para reeleger Dilma e eleger um petista no governo de São Paulo? Vai usar a sua usual dose de vaselina para escorregar e fingir que não foi uma crítica direta a ele? Ou vai se defender?
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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A entrevista de Fernando Haddad à Folha mais parece uma confissão de incompetência. Joga toda a responsabilidade de investigação para a Controladoria-Geral do Município, nada tendo feito até agora para reduzir e/ou eliminar a "situação de descalabro" que diz ter encontrado. Claramente é mais um a zombar dos munícipes.
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

Instituto Royal
A manifestação tardia de dirigentes do Instituto Royal ("A ciência em perigo", Tendências/Debates, ontem) deu a impressão de que o instituto era culpado de algo. Pergunto: o que nós, pesquisadores, deveríamos ter feito ou podemos ainda fazer? Deveríamos sair em passeata contra essa vexatória ignorância que pulula em nosso país? É a estultice dos mesmos que combatem alimentos transgênicos, não sabem que diabéticos tomam insulina geneticamente criada e que foi de experiências realizadas em cães que se descobriu a insulina.
Não consola saber que essa imbecilidade não é só nossa. Quando trabalhei na Universidade da Califórnia, em San Diego, o biotério era rigorosamente protegido contra os messiânicos sempre dispostos a invadi-lo. Que se cuidem os macacos em experiência no Butantã, usados na busca da vacina contra a Aids.
EDER C. R. QUINTÃO, professor emérito de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP

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Patético o pronunciamento da gerente do Instituto Royal, agora acompanhada de um colega. O jogo de cena feito desde a descoberta da barbárie que se praticava no instituto, pelo menos em tese, mas que as imagens não deixaram dúvidas, não emplaca. Os louros acadêmicos de ambos demonstram que a maldade não diferencia cultos e ignaros. Por outro lado, a manifestação patética de Luiz Felipe Pondé ("A ética das baratas", "Ilustrada", 4/11) teve a merecida resposta ("A ética animal", Tendências/Debates, ontem). Cumprimento os autores do artigo. Com efeito, não há que se falar em juízo ético sobre a conduta de um leão ou de uma zebra. Cabe, sim, execrar a falta dele sobre o comportamento de certos pesquisadores.
EDSON CARDIA (Bauru, SP)

Internet
Elio Gaspari, sempre tão lúcido, opinou sobre um tema complexo na coluna de ontem e acabou metendo os pés pelas mãos ("Internet livre incomoda o governo", "Poder").
A retenção de dados em território nacional não é novidade e, quem diria, é a regra na Europa. Quando a União Europeia criou a diretiva de privacidade de dados, os EUA foram atrás e celebraram um acordo para que o uso de dados dos cidadãos europeus fosse submetido a proteção adequada. Tratar isso debochando da iniciativa da presidente é desconhecer o assunto e imaginar que o Brasil não possa almejar proteger os dados de seus cidadãos. Ou talvez o colunista ache que a patuleia de Pindorama não mereça a mesma proteção que os europeus.
FRANCIS AUGUSTO MEDEIROS, advogado (Oslo, Noruega)

Favelas
Em relação ao editorial "Favela, sem eufemismo" ("Opinião", 10/11), entendo serem importantes as reportagens que a Folha está publicando acerca da precariedade das condições de vida dos moradores das favelas.
Por trabalhar e atuar na Grande São Paulo, entendo que, para estabelecer a base de qualquer melhora futura, é necessária a inclusão de todas as áreas livres ("favelas") na legalidade, através de ampla ação de regularização de assentamentos precários. Apenas assim os moradores poderão ser incluídos e integrados no Estado de Direito.
GUILHERME MELLO FERRAZ DE SIQUEIRA, promotor de Justiça de SP (São Paulo, SP)

Santos F.C
Meus cumprimentos à Folha pela reportagem "Reencontro histórico" ("Esporte", ontem) com os sagrados jogadores do Santos, no cinquentenário do bicampeonato mundial. Emocionou-me muito, pois foi o primeiro título que festejei como torcedora.
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

Bondinho
A notícia de que o bondinho de Santa Teresa vai voltar a funcionar em 2014 me deixou imensamente feliz ("De volta aos trilhos", "Opinião", ontem). Quando vivia no Rio, na década de 70, um dos meus passeios favoritos com meu primeiro filho era ir de carro até o final da linha, pegar o bondinho até a cidade e voltar. Quanta saudade!
ELVIRO MONTEIRO (Lucena, PB)

Turismo
O turismo estrangeiro no Brasil é risível. Enquanto os brasileiros gastaram fabulosos US$ 1,9 bilhão apenas em Nova York em 2012 ("Brasileiros são 3º grupo visitante e o que mais gasta", "Mundo", 5/11), o dispêndio de todos os estrangeiros que visitaram o Brasil, no mesmo período, foi de US$ 6,6 bilhões. É mais uma vergonha nacional para se juntar às calamidades da saúde, educação e segurança.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)


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