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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão
É estranho. Apesar de sua cirurgia cardíaca, José Genoino, que sempre teve aptidão física para a militância partidária, agora se julga incapaz de permanecer na prisão. Também repercute estranhamente o fato de o PT, que sempre advogou lisura no comportamento de seus membros, não ter expulsado de seu quadro partidário elementos que comprovadamente cometeram atos de corrupção. Será que a filosofia do PT está mudando?
MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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São necessários alguns esclarecimentos sobre a prisão e o estado de saúde de José Genoino. Como ele se apresentou espontaneamente, na noite de 15/11, à Polícia Federal ao meu lado, reputou a autoridade policial a desnecessidade da realização do exame. Aquiescemos sobre a desnecessidade de sua submissão ao exame. Só ressaltamos que o preso passara recentemente por cirurgia cardíaca grave e que estava em convalescença.
Nada tratamos sobre os riscos de uma viagem aérea, pois ainda não estava definida essa providência desnecessária e ilegal. Porém, naquela mesma noite, por contraordem do superintendente do DPF em São Paulo, o exame de corpo de delito acabou efetivamente sendo realizado, com total concordância de Genoino.
No sábado, durante a viagem aérea para o DF, Genoino passou mal. Naquela noite, o quadro de fortes dores no peito, aumento de pressão e taquicardia novamente se apresentou e ele recebeu, no presídio da Papuda, a visita de um médico, providenciada por sua família. Na manhã de domingo, com o agravamento do quadro clínico, a defesa ingressou, perante o STF, com pedido de remoção do preso para regime de prisão albergue domiciliar. O pedido foi provisoriamente deferido apenas na quinta-feira.
Por outro lado, algumas reportagens têm afirmado, equivocadamente, que eu teria informado que Genoino tivera um princípio de infarto. Na verdade, asseverei que Genoino havia sido internado às pressas por suspeita de infarto. Reafirmo a gravidade do quadro clínico atual de Genoino, que inspira grande preocupação e acurados cuidados médicos.
LUIZ FERNANDO PACHECO, advogado de José Genoino Neto (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA SEVERINO MOTTA - Embora o advogado negue ter dito que seu cliente teve um "princípio" de infarto, a reportagem mantém as informações publicadas. A declaração do advogado foi dada diretamente à reportagem da Folha.

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A fuga do mensaleiro Henrique Pizzolato escancara a fragilidade das fronteiras brasileiras. Pela mesma fronteira entre Brasil e Paraguai por onde ele atravessou passam mercadorias falsificadas e contrabandeadas, armas, drogas e imigrantes ilegais.
É preciso adotar medidas de emergência nas fronteiras e, mesmo depois de instalado o sistema de monitoramento da área pelo Exército, prometido para 2016, não se pode esquecer que as polícias e as aduanas têm de ser fortalecidas.
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES (São Paulo, SP)

Voto obrigatório
Os doutores João Feres Júnior e Fábio Kerche defendem o voto obrigatório sob o argumento de que "seria irracional para um político eleito implementar políticas populares em um contexto em que o eleitorado de baixa renda vota menos" ("Em defesa do voto obrigatório", Tendências/Debates, 21/11). Deduz-se então que a imposição do voto obrigatório tem a ver com a irracionalidade dos políticos que agem demagogicamente em busca de votos, além de subestimar o civismo da população de baixa renda. Não é o caso de tornar obrigatório que os políticos justifiquem suas escandalosas mordomias por tão pífias atuações?
PEDRO UBIRATAN M. DE CAMPOS (Campinas, SP)

Autismo
O texto "Questão complexa, abordagem ampla", de Vera Regina Fonseca (Tendências/Debates, 19/11), faz jus ao título da seção. É preciso reconhecer tendências e promover debates sobre as intervenções dos profissionais da saúde nos casos de autismo. Assim, e somente assim, os interessados (pacientes autistas) terão a oportunidade de minimizar seu absurdo sofrimento.
CLAUDIA CUNHA, fonoaudióloga (São Paulo, SP)

Mário de Andrade
Na conversa que tive, ao telefone, com o repórter Fabio Victor, da Folha, não foi perguntada a minha função na Universidade de São Paulo. Sou colaboradora sênior e, portanto, a professora aposentada que simplesmente coordenou a organização do Arquivo Mário de Andrade, em projetos vinculados à Fapesp, à Vitae e ao CNPq. Nesse trabalho, formei pesquisadores e responsabilizei-me, ao lado de colegas, por índices e catálogos que proporcionam melhor acesso a todos os que pesquisam nesse riquíssimo fundo, sob a guarda do Setor de Arquivos, plenamente aberto à consulta no IEB-USP.
TELÊ ANCONA LOPEZ, professora titular da USP (São Paulo, SP)

Líbano
Ontem, comemorou-se o aniversário da independência do Líbano. Em se tratando da guerra na vizinha Síria, faz-se necessário convidar os libaneses a preservarem a unidade nacional e a focar a "Declaração de Baabda" (2012), em que o Líbano se comprometeu a manter neutralidade e distanciamento do caso sírio. Há que lutar politicamente para alcançar uma solução justa e pacífica sempre. Há que inspirar-se no símbolo do Líbano, o cedro milenar, a fim de manter invioláveis sua soberania e independência.
NOUHA BRAIS NADER, diretora cultural da Associação Cultural Brasil-Líbano (São Paulo, SP)


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