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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Planos
O julgamento da correção monetária das poupança nos planos econômicos não é uma questão que deva levar em conta o desejo dos bancos e do governo: é uma questão de justiça. Alguém ganhou com a manipulação dos rendimentos das poupanças, pois os poupadores foram logrados. O Executivo não pode pressionar o Judiciário com terrorismo econômico. Esperamos que o STF julgue a matéria com a isenção que vem demonstrando.
GUSTAVO GUIMARÃES DA VEIGA (São Paulo, SP)

Genoino
A imaginação de Victor Hugo criou certo personagem, herói de guerra, sobre o qual pesava suspeita de traição. Seu destino foi paradoxal. Primeiro, foi condecorado por bravura. Em seguida, foi julgado, condenado e fuzilado. José Genoino faz o percurso inverso. Primeiro foi condenado. Agora, acometido de doença grave, não tem condições físicas de suportar a prisão. O maior crime de Genoino foi a ingenuidade. Além de idealista, é conhecido como homem pobre e honrado. Está mais do que na hora de concordar com seu pedido de aposentadoria por invalidez, antes que o país seja dominado pelo clima paranoico do mata-esfola. Se Genoino morrer na prisão, será consagrado como mártir do PT.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

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Espanta-me o fato de parte da opinião pública tentar transformar um vilão em mocinho. Ora, participar de um grupo de políticos inescrupulosos é ato de inocência? 67 anos é por acaso alguma idade provecta, quando vejo muitas pessoas com mais de 90 anos trabalhando normalmente? Nos dias de hoje, doença cardíaca é motivo para não trabalhar?
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

Singer
É impossível não ver no artigo de André Singer ("Justiça do Espetáculo", 22/11) o espírito do militante petista. Antes de criticar o ministro Joaquim Barbosa, que tal visitar os presídios brasileiros para conhecer a real situação dos presos pobres e sem grandes advogados para defendê-los?
ANTONIO PANCIARELLI (São Paulo, SP)

Mensalão tucano
Parabéns ao STF e aos meios de comunicação pela ampla cobertura dada à questão do mensalão. Agora já está na hora de botar na rua o mensalão mineiro de Eduardo Azeredo e o Tremsalão de São Paulo, ambos do PSDB. O povo gostaria que fosse dado a ele o mesmo tratamento jurídico --"teoria do domínio do fato"-- e o mesmo espaço midiático usado no mensalão do PT.
PAULO SÉRGIO RODRIGUES PEREIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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A Folha é um dos poucos jornais, senão o único, que vem fazendo diariamente um acompanhamento do ainda moroso mensalão tucano. Quero crer que os políticos do PSDB venham a ter um julgamento midiático da mesma forma que os do PT, não como "vingança da vingança", mas para chancelar a propalada mudança de costumes. No entanto, a avaliar pelo que a própria Folha noticia ("Poder", 23/11), uma enorme e muito mais cara pizza está assando.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

Aeroportos
O Brasil está em crise mesmo: desemprego em 5% e sucesso absoluto na concessão de aeroportos. É o fim do mundo... O problema é que a imprensa distorce tudo. Mas o ódio de alguns, além do desconhecimento, ajuda a manter aqueles que sempre exploraram o povo brasileiro no poder em alguns lugares, como o Estado de São Paulo. O PT não é perfeito, tem vários problemas, mas tem um olhar para a população pobre que ninguém tem, como provam os números da economia e da área social.
SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)

Educação
A decisão da Secretaria da Educação do Estado em aprimorar a progressão continuada foi embasada em ampla consulta à rede e também na implantação de ferramentas pedagógicas consistentes, com programas de recuperação especiais e avaliações personalizadas. Em relação às informações do colunista Hélio Schwartsman publicadas na coluna "Regressão continuada" (16/11), é importante informar que essas políticas de ensino, em curso desde 2011, garantem que a adoção de mais um ciclo no ensino fundamental não tenha caráter punitivo e tampouco resulte em um revés no ensino paulista.
FLÁVIA BRAZ, assessora da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Extradição
Não resta dúvida que a extradição do mensaleiro Henrique Pizzolato não acontecerá. Mesmo que o tratado de extradição assinado por Brasil e Itália contenha algum precedente para extraditá-lo, os italianos vão se vingar do caso do terrorista Cesare Battisti, aquele que o presidente Lula fez questão de manter no Brasil, mandando às favas a Justiça italiana. Agora é a vez da Itália dar o troco. Os italianos devem estar radiantes e vibrando com isso.
MARCELO REBINSKI (Curitiba, PR)

Voto obrigatório
Só posso manifestar total repúdio ao artigo "Em defesa do voto obrigatório", de João Feres Júnior e Fábio Kerche ("Opinião", 21/11).
O comparecimento "invejável" de eleitores às urnas se deve ao mecanismo criado para o pagamento dos "simbólicos" R$ 3,50: primeiro o sujeito deve pegar uma guia na junta eleitoral e depois enfrentar fila em um banco. Ora, é muito mais simples ir ao colégio eleitoral. A obrigatoriedade do voto desobriga o candidato a nos convencer que merece nosso voto. Eleição após eleição é sempre a mesma ladainha: são todos a favor da educação, saúde, segurança... Acredito que obrigar pessoas desinteressadas a votar é a principal causa do mar de lama que existe neste país.
OSMAR CESAR GAMA (Peruíbe, SP)


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