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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Educação
Em "Culpar a vítima é escapismo" ("Opinião", 24/11), Rose Neubauer faz um diagnóstico preciso da educação. A mítica escola pública de antigamente alijou milhões de pessoas da educação formal e as relegou à margem do mercado de trabalho. A lógica classista imperava soberana porque naquele contexto havia uma limitação institucional: por não haver vagas para todos, a reprovação tinha um sólido álibi. Embora o contexto não seja o mesmo, cresce na sociedade o sentimento equivocado de que o retorno da reprovação garantirá qualidade aos futuros alunos. Todavia, as pesquisas estão em toda parte: reprovação é sinônimo de evasão. Em pleno século 21, a sociedade de classes agradece: o sistema educacional paulista contribuirá acintosamente para formar trabalhadores braçais.
HAROLDO H. SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)

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Chama a atenção que todas as opiniões sobre a progressão continuada não partam de professores, mas sim de "especialistas". Por que a Folha não chama professores para opinar? São eles que estão nas escolas. Não seriam eles os verdadeiros especialistas?
KITO FERNANDES (São Paulo, SP)

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Não admira que ninguém mais queira ser professor. O artigo de Rose Neubauer é mais uma afronta aos educadores. Ela diz que os alunos são vítimas e os culpados são os professores; que a aprovação automática é o "progresso", e a repetência, o "atraso"; que os repetentes precisam passar para não sofrerem com "baixa autoestima". Que discurso mais arcaico.
NATALIA FERNANDES (São Paulo, SP)

Singer
Parabéns a André Singer ("Opinião", 23/11) pela análise precisa e ponderada sobre a atuação político-eleitoral do ministro do STF, Joaquim Barbosa. Só esqueceu de mencionar que, não por acaso, as prisões de 15 de novembro conseguiram eclipsar as homenagens a João Goulart.
HELOÍSA FERNANDES, socióloga (São Paulo, SP)

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O "espetáculo" ao qual André Singer ("Opinião", 23/11) se referiu era o mais aguardado pela sociedade, que viu seus anseios satisfeitos. Joaquim Barbosa não foi espetaculoso, foi espetacular.
CARLOS GOUVEIA (São Paulo, SP)

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André Singer e Fernando Rodrigues ("Opinião", 23/11), de forma competente, debatem os desvios do julgamento-espetáculo do mensalão. O primeiro, porém, esquece que a quadrilha tripudiou sobre a ética do povo. José Dirceu e seu bando foram feridos com o mesmo ferro com que feriram. Demérito sim de Joaquim Barbosa, mas que satisfez o ego da nação, que espera um tratamento para a bandidagem similar aos aviltamentos a ela perpetrados. Já o segundo insiste em dispensar a José Genoino uma simpatia recorrente. Cabe perguntar se ele não está agindo parcialmente.
MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)

Judiciário
A reportagem "Nomes semelhantes e até apelidos levam inocentes à prisão" ("Cotidiano", 24/11) é inacreditável. Numa terra em que milhões de pessoas têm nomes ou apelidos em comum e na qual a prisão de alguém passa em tese por rigorosa investigação, como explicar tais equívocos? Fica a impressão de que as confissões são tiradas a ferro e fogo.
CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

Mensalão
Parabéns a Ricardo Mendonça pela entrevista com o jurista José Canotilho ("Poder", 24/11). Ele critica a concentração de poder naquele que considera um dos tribunais com mais poderes no mundo, superando os de EUA e Europa. O julgamento do mensalão teve o mérito de alertar sobre a anomalia de um mesmo membro investigar, acusar e julgar.
GILBERTO GERALDI (São Paulo, SP)

Cartel
O governador Geraldo Alckmin tem reclamado do encaminhamento das denúncias de cartel em São Paulo. Imaginem se as denúncias fossem encaminhadas às instâncias na esfera estadual? No Ministério Público, o dossiê teria grande chance de ser "esquecido" numa pilha de processos. Na Assembleia Legislativa, o caso iria se juntar às dezenas de CPIs abafadas pelo rolo compressor tucano. Ainda bem que alguém encontrou um caminho alternativo e que agora a sociedade pode conhecer o lixo varrido para baixo do tapete pelo PSDB.
MARIO CÔRTES (Campinas, SP)

Biografias
Ruy Castro reclama ("Um dia saberemos", 23/11) que Eurico Dutra, Café Filho, Ernesto Geisel, João Figueiredo etc. jamais tiveram suas biografias publicadas. Eu duvido muito que eles tenham feito algo de realmente importante para merecer biografias.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Mulheres do fiscal
Com tantas mulheres que merecem destaque pelo trabalho realizado, a Folha jamais poderia abrir tanto espaço para mulheres de bandidos ("Um homem, duas versões", "Cotidiano", 24/11).
JAIME FARES (São José do Rio Preto, SP)

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Muito me admira a Folha perder tempo com essas duas senhoras! ("Cotidiano", 24/11)
REGINA H. PORTINARI ROSSI (Aguaí, SP)

Declínio populacional
Alexandre Vidal Porto dá um alerta ao Brasil em "A economia do sexo" ("Mundo", 23/11). Em 1990, quando se preconizava a limitação de nascimentos, escrevi o artigo "Vai faltar gente" alertando que a população brasileira iria parar de crescer e que isso se tornaria um problema. Tive dificuldade em publicá-lo. Ao comentar o drama da demografia decrescente no Japão, Porto alerta que acontecerá o mesmo no Brasil. O governo brasileiro está demorando a definir uma política equilibrada de imigração.
ROGERIO BELDA (São Paulo, SP)


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