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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão
É uma verdadeira obra-prima de didática e coragem a coluna de Ferreira Gullar intitulada "Piadas de salão" ("Ilustrada", 24/11). É sempre oportuno refrescar a memória dos leitores, pois, decorridos oito anos [do mensalão], os membros do PT e os próprios réus tentam transformar a operação criminosa em "crime político". A expressão "piada de salão" cai como uma luva.
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

Mensalão tucano
O Brasil aguarda para breve mais um julgamento histórico, o do mensalão mineiro. Dessa vez são os tucanos que estão prestes a ser engaiolados. O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), principal personagem de mais esse execrável caso de corrupção política, afirma que o mensalão mineiro nunca existiu. Ora, já assistimos a essa novela.
MARIA ELISA AMARAL (São Paulo, SP)

Eleição e voto
No Brasil, confunde-se eleição com democracia, voto com participação no processo decisório, direito de votar com cidadania. Parece que, para os políticos, basta o cidadão votar para termos uma democracia representativa. O resto fica por conta dos políticos. Qual o resultado proporcionado por essa farsa que se repete pelo menos a cada dois anos? Somos um dos países mais corruptos, com carga fiscal entre as mais altas do mundo, com serviços públicos ruins, com uma Justiça morosa etc. Eleição para quê? Para sancionar e perpetuar essa triste comédia em que se transformou nosso país?
O voto obrigatório serve apenas para emprestar uma aura de legitimidade a essa farsa e eternizar nossa miséria.
GABRIEL FERNANDES (São Paulo, SP)

Planos econômicos
O governo está pressionando o STF para que julgue o processo que pede a indenização de perdas com a correção das poupanças nos planos econômicos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2, levando-se em consideração os impactos dessa correção para os bancos, e não apenas pela justiça do pleito dos que estão pedindo essa indenização. Se é para julgar de acordo com interesses e cenários de ocasião, sem considerar apenas o que diz a lei, para que existe um tribunal formado por tão ilustres juristas?
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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O crédito não deixará de existir, somente trocará de mãos. Havendo decisão do STF favorável aos poupadores, o crédito será "injetado" novamente na economia e voltará a circular.
A pressão dos bancos tem de ser vista com muita cautela. Não podemos aceitar que se deixe de julgar com justiça, sob a alegação de que eventual decisão desfavorável aos bancos trará restrição ao crédito etc. Afinal, o sistema financeiro brasileiro cobra os juros mais altos do mundo e já ganhou muito dinheiro de seus clientes e poupadores utilizando a nefasta fórmula dos juros "extorsivos" sobre juros "extorsivos" em diversas operações de crédito país afora. Será que não chegou a hora de a Justiça retribuir o equilíbrio no sistema? Torçamos pelo bom senso e pelo senso de justiça do Supremo Tribunal Federal.
ALEXANDRE PONTIERI, advogado (Brasília, DF)

Guarani-kaiowá
Gostaria de parabenizar Maria Rita Kehl pelo belíssimo texto sobre o martírio da resistência dos índios guaranis-kaiowás em luta para permanecerem nas suas terras ("O fio que dá sentido à vida", "Ilustríssima", 24/11). Como se fazer respeitar no Brasil dos agronegócios (ou seria das "agronegociatas"?), que só favorece quem já tem poder? Quantos dos que raivosamente se manifestam nas ruas estão dispostos a assumir a causa indígena?
LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)

Acordo nuclear
O recente entendimento das potências mundiais, entre as quais Rússia e EUA, que firmaram um acordo com o Irã sobre armamento nuclear, é destacado como um fato muito positivo no atual contexto de beligerância em várias regiões. Mas causa preocupação a reação do governo israelense, criticando o acordo. Ao que consta, Israel tem armamentos nucleares. Seus dirigentes deveriam se empenhar na busca pela paz, e não ficar apenas fazendo ameaças.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Marco Civil da Internet
Os dois artigos publicados ontem em Tendências/Debates sobre o Marco Civil da Internet, salvo engano, não chegaram a esclarecer o leitor sobre as importantes questões para o internauta e mesmo para a vida democrática brasileira que estão para ser decididas na Câmara Federal. Penso que esse assunto, pendente há tempos, não teve um debate amplo na sociedade, que nem foi ainda esclarecida suficientemente sobre o que pretende o governo em relação à internet e, principalmente, quanto isso vai custar.
ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

Progressão continuada
Sobre o artigo "Culpar a vítima é escapismo", de Rose Neubauer (Tendências/Debates, 24/11), a ex-secretária estadual da Educação de São Paulo teve oportunidade de demonstrar na prática a aplicação de suas ideias nos anos em que esteve à frente da educação paulista. O que aplicou, no entanto, esteve muito longe da progressão continuada.
A ex-secretária confunde ciclos com seriação. Na progressão continuada, os ciclos devem propiciar que a aprendizagem das crianças corresponda às etapas de seu desenvolvimento cognitivo. Ela confunde também avaliação com reprovação. Avaliar não significa necessariamente reprovar, mas diagnosticar deficiências e potencialidades, corrigindo os rumos do processo educativo e auxiliando cada aluno de acordo com suas peculiaridades.
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, presidenta da Apeoesp - Sindicato dos Professores de São Paulo (São Paulo, SP)


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