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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Governo Haddad
A pesquisa Datafolha revelou que Haddad tem 18% de aprovação entre os paulistanos. A sua gestão não conseguiu convencer os eleitores acerca de suas promessas de campanha. O trânsito continua caótico. Sua "eficiente" gestão implantou corredores de ônibus na cidade inteira e expulsou os carros das ruas. A cidade está uma beleza, basta chover que os faróis não funcionam; o lixo está em toda parte. O que funciona realmente é a indústria das multas e o aumento de impostos. E quando os carnês do IPTU chegarem, a avaliação do prefeito vai ficar lá embaixo.
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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A Folha tenta arrumar razões que expliquem e, no fim das contas, atenuem a reprovação a Haddad, que não consegue recuperar "a popularidade perdida após protestos". Ah, o problema foram os protestos, não o lixo de governo. Para a Folha, ir de ônibus para o trabalho de vez em quando não é demagogia, é "gesto simbólico". "Simbólico" foi passar uma semana descansando na Europa enquanto o rolo compressor do governo aprovava o aumento escorchante do IPTU --tratado pela Folha como motivo de "desgaste" na "imagem". Parece até um probleminha externo, não uma medida absurda da gestão. Incrível, o prefeito é reprovado mas a Folha não sai do lado dele. Existe amor em São Paulo!
SONINHA FRANCINE (São Paulo, SP)

Masp
Maravilhoso, foi só o que eu fiquei repetindo ao ler o artigo de Raquel Rolnik ("O Masp e a casa da sogra", "Cotidiano", ontem). E, surpreendentemente, ela só disse o óbvio. É lamentável que ainda tenhamos uma mentalidade do começo do século passado, que achava que o pobre é pobre porque quer, portanto polícia neles! Quantos mais "enclaves fortificados", onde só se circula entre iguais, e menos espaços públicos, local por excelência da alteridade e da democracia, vamos precisar ver, até que o óbvio seja, enfim, óbvio?
BEATRIZ FERRAZ DINIZ (São Paulo, SP)

Gregorio Duvivier
Na coluna de ontem ("Partido novo do Estado mínimo", "Ilustrada"), Gregorio Duvivier tentou imitar Antonio Prata e, assim como o amigo, debochou de um liberalismo que só existe em sua cabeça. Apresentar Eike como ícone do liberalismo? É exatamente o contrário. Eike é fruto da intervenção, é amigo do rei! Sugiro aos dois cronistas que, em vez de debater com caricaturas, recorram a fatos e argumentos.
ALLYSON RAFAEL DE ALMEIDA GOIS (São Paulo, SP)

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Só fui perceber que o texto de Gregorio Duvivier era uma ironia no último parágrafo, quando ele sugere o nome de Eike Batista para gerenciar o Brasil. Pois, até então, concordava com tudo. A coluna virou uma piada mau gosto.
RICARDO JOSÉ MITIDIERI (Rio de Janeiro, RJ)

Ceneviva
Dei-me conta de que são 30 os anos em que me delicio com a coluna do Walter Ceneviva. A pena leve fez com que ele tratasse de assuntos sérios e profundos num tom saboroso e agradável. Espero que seja para valer seu compromisso de manter-se ativo no jornalismo, ainda quem sem as amarras da periodicidade.
ARNALDO MALHEIROS FILHO, advogado (São Paulo, SP)

Galeão
É falsa a interpretação da Folha de que "Manobra ajudou Odebrecht no Galeão" ("Mercado", 1º/12). A Odebrecht TransPort disputou aeroportos seguindo regras do governo. Jamais houve impedimento legal para a participação do FI-FGTS como sócio da empresa. A lei citada pela Folha valeu para todos. Foi indiferente para a Odebrecht TransPort. O lance dado no Galeão seria o mesmo antes ou depois dessa lei. Venceu quem melhor captou as potencialidades do Galeão como negócio para transformá-lo em aeroporto de operação eficiente e confortável.
Para isso, a Odebrecht TransPort tem a parceria da Changi Airports, que opera o melhor aeroporto do mundo. Essa união e a experiência de 70 anos da Odebrecht são a melhor garantia de retorno do dinheiro do trabalhador investido pelo FI-FGTS.
MARCELO PONTES, diretor de Comunicação da Odebrecht TransPort (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA JULIO WIZIACK - A reportagem não diz que havia impedimento para o FI-FGTS participar do leilão. O fundo podia entrar como sócio, mas estava proibido, por lei, de liberar recursos para aeroportos. O que a Folha revelou foi a manobra legislativa, um mês antes do leilão, que pôs fim a essa trava, ajudando a Odebrecht TransPort a se capitalizar. No leilão, o consórcio liderado pela empresa era o único que tinha o FI-FGTS como sócio.

Colesterol
Em nenhum momento a diretriz norte-americana coloca em questão a noção de que reduzir os níveis de colesterol diminui o risco cardiovascular ("A agonia do colesterol", "Ilustrada", 30/11). A diretriz orienta a mudar a forma de proporcionar proteção cardiovascular via redução do colesterol. Em vez de buscar metas, simplesmente prescrever estatina, em dose alta ou baixa, de acordo com o perfil do paciente. Isso porque os estudos não foram desenhados para comparar meta x versus meta y, mas, sim, para avaliar se administrar estatina para um grupo de pessoas com tais e tais características traz ou não benefícios.
FERNANDO CESENA, cardiologista (São Paulo, SP)


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