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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão
Votei duas vezes no candidato José Genoino para deputado federal. Ele foi um dos mais atuantes e participativos membros do Congresso. Na época, o PT era oposição e tínhamos, no "governo", Sarney e depois Collor etc. Na verdade, não tínhamos governo, mas tínhamos a oposição brilhante do PT. Parecia o caminho certo para chegarmos a um governo decente. Mas deu tudo errado. O PT conquistou o poder, inchou a máquina pública com gente medíocre e não apresentou um projeto de país. Hoje, estamos sem governo e sem oposição. A renúncia de Genoino é o retrato 3x4 do fim de uma era.
ANDRÉ L. O. COUTINHO (Campinas, SP)

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Creio que já basta toda essa pancadaria sobre Genoino. Noticiar sim, mas massacrar não. Deixem-no viver em paz na cadeia ou na residência porque um dia a história irá reescrever as verdades sobre o mensalão.
CARLOS ROBERTO LOPES (Botucatu, SP)

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Se Genoino é tão sério e inocente como alega por que não dá a sua versão dos fatos, em vez de ficar aí desqualificando o STF? E isso de não ter enriquecido com a política é o mínimo que se pode esperar de um homem supostamente sério. Alguém tem de dizer a ele que chegou a hora de falar o que sabe ou ficar quieto e aceitar a sua pena.
CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

Economia
Talvez esteja faltando sabedoria para Dilma Rousseff. O ministro Mantega pegou uma carona na queda de Antonio Palocci, ainda no governo Lula, e manteve-se no cargo desde então graças à sua maior qualidade: o otimismo.
Desde o início do atual governo a nossa economia vem patinando e o ministro sobrevive. Será que não seria mais fácil a presidente fazer uma simples troca de nomes, ou será que o verdadeiro ministro da Fazenda é a própria presidente? Aí teremos de aguardar até o final de 2014, quando talvez já seja tarde demais. A Petrobras que o diga.
ROBERTO MAURO BATISTA GOMES (São Paulo, SP)

Cracolândia
A lamentável situação do vão-livre do Masp e dos barracos na região da cracolândia são a materialização da incompetência de nossos governantes ("Favelinha' surge em calçada na cracolândia", "Cotidiano", ontem). Isso vale para o prefeito e para governador. Politicagem barata e deturpação do conceito de direitos humanos resultaram em ações mal conduzidas e vista grossa para o consumo e o tráfico de drogas a céu aberto. Estão conseguindo piorar o que já era ruim. Pobre São Paulo.
JORGE RIBEIRO NETO (Campinas, SP)

Lixo
Sobre a reportagem "Multas aumentam, mas lixo se espalha pelas ruas" ("Cotidiano", 2/12), gostaria de alertar a Subprefeitura da Lapa para o grave problema que os moradores das ruas Gomes Freire e Gago Coutinho estão sofrendo por causa do "lixão" a céu aberto que existe no cruzamento dessas vias públicas. O volume do entulho de toda origem ali depositado diariamente, que já era um atrativo para ratos, agora também é um prato cheio até para urubus. E isso tudo ocorre próximo a um ponto de ônibus, numa área urbana densamente povoada.
JOÃO ANTONIO (São Paulo, SP)

Vegetarianismo
Em relação ao texto de Hélio Schwartsman publicado ontem ("Carnívoros renitentes", "Opinião"), acrescentaria que, apesar de o homem necessitar biologicamente do consumo de carne, somos os únicos animais que o fazem de forma abusiva, descontrolada e recheada de requintes de crueldade. Muitas vezes, submetemos os animais às mais desumanas sessões de tortura e sofrimento para, no final, apenas saciarmos a gula enquanto prazer momentâneo, e não a fome em seu sentido biológico. A solução para o dilema citado por Hélio poderia começar, talvez, por essa forma de abordagem.
JÚLIO CRUZ (Florianópolis, SC)

Poesia
A prática de introduzir elementos do cotidiano na poesia tornou-se comum desde os primeiros modernistas, como explicou Marcelo Coelho em "Gregorio Duvivier" ("Ilustrada", ontem). Inclusive nomes de marcas registradas (basta lembrar o sabonete Araxá, de Manuel Bandeira). A qualidade literária dos versos deve incumbir-se de perenizá-los. E aí é que está o problema. "Wickbold" em lugar de pão? "Ford Ka" em vez de carro?
E se Bandeira tivesse escrito Araxá, suprimindo "sabonete"? Não importa: sobrariam as moças que transtornaram os sonhos do vate pernambucano. Tivesse Duvivier "florescido" na década de 60, escreveria "Fissore" em lugar de "Ford Ka"? Lê-lo atualmente seria um exercício de criptologia.
EDWALDO CAMARGO RODRIGUES (São Paulo, SP)

Ilustrações
Na bela reportagem sobre Mariza Dias Costa e seu livro de desenhos ("Livro reúne criaturas disformes de Mariza", "Ilustrada", ontem), com todo o respeito à repórter Úrsula Passos e ao editor Fábio Marra, faltou dizer que são de autoria dela, Mariza, a linda capa e as originais ilustrações do meu segundo livro de poemas, "Moedas de luz", publicado em 1988. E, pelo que sei, foi sua estreia como ilustradora de uma obra poética.
SYLVIO BACK (Rio de Janeiro, RJ)

Copa
Considero um escárnio torrarem R$ 6,4 milhões de dinheiro público para sortear bolinhas que indicarão os grupos da Copa. Os governantes da Bahia estão certos de que não haveria melhor uso para esse recurso? Um Estado com indicadores sociais que nos envergonham não poderia jogar dinheiro fora dessa maneira.
CLARILTON RIBAS (Florianópolis, SC)


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