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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Cartel dos trens
Em resposta a André Franco Montoro Filho (Painel do Leitor, ontem), que compara o cartel entre empresas a um jogo de futebol no qual o conluio prévio entre os dois times isentaria o árbitro de suspeitas de suborno, gostaria de propor outro exemplo, talvez menos ingênuo. O de um jogo de cartas, marcadas por um crupiê amigo, cujo vencedor é conhecido de antemão pela banca. Nesse jogo, quem paga as fichas, no entanto, somos nós.
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

Uruguai
O presidente do Uruguai, José Mujica, está se revelando o político mais maquiavélico das Américas. Ao legalizar a produção, a distribuição e o consumo de maconha em seu país, regulando pelo Estado todas as etapas, ele fará com que a droga sucumba às pressões implacáveis da burocratização. É o plano mais completo e brilhante de combate à maconha já engendrado: parece defender o direito dos maconheiros, mas, na verdade, está colocando a droga fora do alcance dos seus consumidores.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

Portuguesa
O artigo "Garfando a Portuguesa", de Hélio Schwartsman ("Opinião", ontem), depõe contra o que ele próprio prega, bom senso e justiça, quando propõe solução casuísta para resolver o embrulho em que a Lusa se meteu. O regulamento foi aprovado pelos clubes, incluindo a Portuguesa, e previu uma infração de ordem formal: incluir numa partida jogador suspenso, fixando uma pena compatível com a gravidade. Não se questiona se houve erro ou má-fé da Lusa. A moralização do futebol brasileiro é questão a ser resolvida com urgência, mas começa pela observância das normas que os próprios clubes ajustam.
PEDRO GIBERTI (São Paulo, SP)

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Muito oportuno e didaticamente perfeito o artigo "Garfando a Portuguesa". Façamos um exercício simples, retirando do jogo o jogador irregular: o resultado, muito provavelmente, continuaria o mesmo. Não há relação causal entre a entrada do jogador aos 32 minutos do segundo tempo e o resultado da partida.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

Justiça
Acertadíssimo o editorial "Meta penal" ("Opinião", ontem). Não adianta aplicar penas severas se elas não forem cumpridas. Não basta a vigência da norma penal, o importante é a sua eficácia, que é a sua efetiva aplicação.
RICARDO MUTRAN, advogado (São Paulo, SP)

Economia
O ministro Guido Mantega coloca a culpa do baixo crescimento brasileiro na insuficiência do crédito e na crise internacional. Comentaristas de economia desmistificam o argumento e apontam o baixo investimento como causa principal.
É evidente que o governo não pode concordar com isso, pois seria admitir que os recursos foram usados prioritariamente em programas que seduzem os eleitores. Agora, com as concessões e um pequeno aumento nos investimentos públicos, procura-se recuperar o tempo perdido, porém isso não é suficiente para mudar o panorama.
JOSÉ OSVALDO G. ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

CPI dos transportes
A reportagem "Controlada por Haddad, CPI esquece' ônibus e mira PSDB" ("Cotidiano", 12/12) comete equívocos desde o título. Os vereadores da CPI dos Transportes são os responsáveis pelo inquérito, e não o prefeito Fernando Haddad. A CPI discute o custo do sistema de transporte do município, e não o suposto cartel dos trens nos governos do PSDB.
Ao ouvir o Estado, ficou claro que a manutenção dos trens impacta no custo do sistema e da tarifa. A Justiça corroborou essa linha de trabalho, inclusive ao derrubar o mandado de segurança da Alstom, assim como fará com a CAF [empresa espanhola fabricante de trens]. A CPI ouviu representantes de empresas de ônibus e vans e a SPTrans. Foram ouvidas mais empresas ligadas às planilhas da capital que do Estado. Ao final, todo o trabalho da CPI contribuirá para a produção de um relatório robusto para a prefeitura, a SPTrans e o Ministério Público.
PAULO FIORILO, vereador de São Paulo pelo PT e presidente da CPI dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS ANDRÉ MONTEIRO E GIBA BERGAMIM JR. - Seis dos sete integrantes da CPI pertencem à base aliada do prefeito Fernando Haddad. Portanto, ele tem controle da CPI. Como publicado na reportagem, foi ouvida uma única viação que atua na cidade, a MobiBrasil. A reportagem informa que empresas ligadas ao sistema de bilhetagem eletrônica foram ouvidas. Nos últimos dois meses, a CPI ouviu sobretudo empresas ligadas ao transporte do Estado, citadas nas investigações sobre o cartel do metrô.

Segurança no trânsito
Foi com tristeza e desesperança que li sobre o provável adiamento da obrigatoriedade de airbags e freios ABS nos carros nacionais ("Mercado", 12/12). Estamos andando para trás. Enquanto isso, no mundo desenvolvido, antecipam-se a produção e a venda de soluções e produtos que reduzam os acidentes e as vítimas. Veículos verdes, que diminuem substancialmente as emissões de gases nocivos à saúde, entram em produção muito antes dos prazos definidos pelos organismos responsáveis pelas normas.
ALFONSO ABRAMI (São Paulo, SP)


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