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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Parquímetros
Mais uma vez a Prefeitura de São Paulo privilegia o transporte individual ao pretender adotar parquímetros. As razões apresentadas não justificam essa medida e visam apenas favorecer os motoristas. Por que existem flanelinhas? Pelo simples fato de que os motoristas não se preocupam em adquirir os talões de Zona Azul com antecedência. Por que a prefeitura não concentra esforços e recursos para melhorar a vida da população que usa transporte coletivo ao invés de favorecer, ainda mais, quem utiliza o individual? E será que precisamos de mais um equipamento nas calçadas para atrapalhar os pedestres?
EUGENIO SUFFREDINI NETO (São Paulo, SP)

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A ideia de utilizar parquímetros na Zona Azul em São Paulo é válida, mas não em nosso país. Com certeza, após um mês da instalação dos equipamentos, todos estarão danificados --por maldade de usuários ou por falta de manutenção. Ou seja, vai se gastar muito e nada irá adiantar. Não é pessimismo, é a realidade de uma cidade onde inexiste respeito pela coisa pública.
PEDRO EDUARDO FORTES (São Paulo, SP)

Xingamento
Gregorio Duvivier começou bem o ano utilizando sua irreverência para falar seriamente sobre o papel subalterno, coadjuvante e superficial que a sociedade insiste em impingir à mulheres ("Xingamento", "Ilustrada", ontem). As mulheres ainda são vítimas de violência doméstica e de estupros. Mesmo com essa carga de desvantagens, exigem-se delas um padrão de beleza e uma jovialidade visual sem as quais são amplamente tachadas e estigmatizadas. Como pai de uma menina, torço para que essa realidade mude e que a sociedade passe a dar o devido respeito às nossas mulheres.
JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

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Estou estarrecido com o texto do senhor Gregorio Duvivier. Assinante da Folha há muitos anos, estou indignado. Não reconheço mais esse jornal pelo qual sempre nutri grande respeito e no qual, ainda hoje, militam grandes e honoráveis nomes do jornalismo brasileiro. Como é possível que um jornal da estatura da Folha aceite que um texto de tão baixo nível seja publicado em suas páginas?
PAULO CELSO R. DE CARVALHO (Piracicaba, SP)

MMA
Impressiona a singeleza com a qual a TV tratou o acontecido com o lutador Anderson Silva, como se fosse uma fatalidade e igual a outros esportes. Coisa de quem tem interesse em fazer submergir a gravidade da cena. No MMA, o golpe é permitido e intencional. Há outros casos de fraturas iguais à de Anderson. Nos esportes, esse golpe é proibido e, se intencional, punido. No MMA há fraturas de braço, perna e coluna. Houve nove mortes em poucos anos, tudo dentro da regra. O MMA é uma luta violenta e brutal. Tem razão o filho de Anderson Silva, Kalil, que pediu ao pai que abandonasse a luta.
JOSÉ MENTOR, deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF)

'Toplessaço'
Não precisamos de mais mulheres seminuas, mas de mais mulheres em posições socioeconômicas relevantes. No Brasil da sensualidade deliberada, esse movimento é inócuo, podendo até ter o efeito contrário de reforçar a posição de mulher-objeto.
LUCIANA LAUSER TIMM (Brasília, DF)

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Fiquei surpresa com a coragem da Folha ao dar destaque a um assunto tão polêmico e, assim como eu, que posei para o jornal fazendo topless, tomar muita porrada. O jornal poderia apelar para o sensacionalismo dos arrastões nas praias do Rio, mas optou por algo mais leve, abrindo espaço para que alguém se defendesse. Viva a democracia! Quem sabe avancemos, mesmo que seja por meio de um assunto tão banal como peitos.
ANA PAULA NOGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

Sexo e drogas
Ninguém ousaria defender hoje a liberação do trabalho em condição análoga à escravidão, mesmo que houvesse anuência e um contrato "feito às claras". O que há de moderno em tolerar a prostituição? É incrível que Fábio Zanini, em "Sexo e drogas" ("Opinião", ontem), não enxergue nessa prática muito mais escravidão do que liberdade.
BRUNO COSTA DIAS (Bauru,SP)

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Muito oportuna a coluna de Fábio Zanini. Tenho minhas dúvidas de como ficaria a liberalização das drogas no Brasil. Mas quanto à prostituição, concordo plenamente. Na Sociedade Amigos do Planalto Paulista, lutei por anos para inibir a prostituição nas ruas. Sou testemunha das cenas no entorno da avenida Indianópolis, cheio de travestis e prostitutas. Mas quando se fala em determinar um local para a prostituição, a desculpa é que ela não é definida como profissão.
MAURO DE LUCCA (São Paulo, SP)

Funai
Sobre a reportagem "Filho de cacique vê precipitação' da Funai" ("Poder", 5/1), a Fundação Nacional do Índio informa que o coordenador regional da Funai em Humaitá (AM), Ivã Bocchini, acionou as autoridades policiais solicitando investigação sobre a morte do cacique Ivan Tenharim, no intuito de prevenir conflitos. A Polícia Federal instaurou inquéritos para apurar a morte do cacique, o desaparecimento dos não índios e a depredação de patrimônio público em Humaitá. Por fim, informamos que os servidores da Funai foram orientados pela presidência do órgão a não dar entrevistas.
LUCIANA NÓBREGA, chefe de gabinete da presidência da Funai (Brasília, DF)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de José Roberto Ermírio de Moraes, presidente do conselho de administração da Votorantim Participações (São Paulo, SP), de Hugues Heddebault, diretor-geral da Air France KLM no Brasil (São Paulo, SP), do escritório Arystóbulo Freitas Advogados (São Paulo, SP) e da associação beneficente A Nossa Casa da Criança (São Paulo, SP).


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