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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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'Rolezinhos'
Li os textos das colunistas Vanessa Barbara ("Em Itaquera, PM dizia a quem passava: Vou arrebentar você'", "Cotidiano", 13/1) e Eliane Cantanhêde ("Rolezinho' na elite", "Opinião", ontem). Em muitos momentos, concordo que a polícia não deve agir de forma violenta para conter manifestações ou para efetuar prisões. Mas nem todo mundo compreendeu que os espaços onde os "rolezinhos" são realizados não são públicos, e sim coletivos.
Imagine se skatistas resolvem andar com os seus skates dentro dos vagões do metrô de São Paulo. Com certeza, teríamos pessoas como trabalhadores, cadeirantes ou idosos machucados.
MERCIA KOBAYASHI FARIA (São Paulo, SP)

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'Rolezinho' é eufemismo para um potencial arrastão. Não tem nada a ver com falta de lazer ou de acesso aos produtos dos shoppings, como dizem alguns acadêmicos. Shopping é um espaço comercial público, mas com administração privada, normas e segurança fixadas e financiadas pelos proprietários das lojas.
JASON TÉRCIO (Rio de Janeiro, RJ)

Maranhão
Zeca Baleiro tem razão em "Uma notícia está chegando lá do Maranhão" ("Cotidiano", 12/1) ao comparar a situação atual com aquela vivida pela monarquia francesa. Um ano antes da Revolução Francesa houve uma grande nevasca que assolou o país, devastou a agricultura e provocou uma convulsão social por causa da fome. No Brasil, o auge do inverno rigoroso e seco na região Nordeste, previsto para meados deste ano, poderá ser o fator imponderável a influenciar a eleição presidencial.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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Em "Répteis do Maranhão" ("Ciência", 12/1), Marcelo Leite faz referências sarcásticas e oportunas à onisciente neurociência, cujos arautos aparentemente têm resposta para tudo. Apesar de às vezes útil, ela torna-se uma desconversa quando desqualifica tudo o que há de humano nas ciências humanas. Ao abordar no mesmo contexto a barbárie do Maranhão e o cientificismo, o autor sugere que precisamos de recursos mais humildes para pensar e atuar sobre situações como aquela.
ZENON LOTUFO JR. (São Paulo, SP)

Sistema carcerário
Irretocável o editorial "Prisões para quem?" ("Opinião", ontem). A situação calamitosa do nosso sistema penitenciário, que não está limitada aos horrores vistos em Pedrinhas (MA), precisa de uma reorientação radical. Infelizmente, boa parte do Legislativo e do Judiciário não concorda com tal posição. O endurecimento burro da Lei Penal e o encarceramento em massa ainda são as respostas mais diretas e equivocadas utilizadas para tentar frear o aumento da criminalidade.
AUGUSTO DE ARRUDA BOTELHO, presidente do IDDD - Instituto de Defesa do Direto de Defesa (São Paulo, SP)

Ariel Sharon
Com grande pesar, acompanhei as notícias sobre a morte de Ariel Sharon. Um herói que esteve em todas as guerras de Israel, as quais poderiam ter custado a sobrevivência do Estado judaico. Emocionei-me ao lembrar da época em que morei em Israel. Homens-bombas se multiplicavam pelo país, mas Sharon conduzia a nação com bravura e inteligência.
DANI LINDENBAUM (São Paulo, SP)

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O mais chocante não é a carreira agressiva de Ariel Sharon. Chocante é que, assim como a Alemanha elegeu e apoiou as ações de Hitler, Israel elegeu e apoiou Sharon nas suas barbaridades. Era um líder racista e agressivo de um país idem.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Porta dos Fundos
Achei muito corajoso o artigo do colunista Gregorio Duvivier ("Péssimo mau gosto", "Ilustrada", 13/1) ao falar da Igreja Católica. Que eu saiba, Duvivier não falou nenhuma mentira quando relembrou aos leitores que, se dependesse da igreja, estaríamos até hoje acreditando que é o Sol que gira em torno da Terra e nos orgulhando de ser o centro do universo. O cardeal dom Odilo Scherer é suficientemente culto para saber que não houve calúnia ou injúria na referida afirmação e que é saudável relembrar certos fatos históricos para que eles não se repitam.
SYLVIA MANZANO (Praia Grande, SP)

Funcionários do Senado
A reportagem "Senado paga licença irregular para funcionários estudarem" ("Poder", 12/1) falta com a verdade quando cita meu nome como responsável por autorizar licenças irregulares de funcionários ao longo de 2013. Nunca autorizei concessão de licença para capacitação no curto período que estou à frente do órgão. Como poderia eu, sem estar nomeada para o cargo, ser responsável pelos fatos relatados?
Está errada a reportagem quando afirma que fui demitida em 2009 por ter trabalhado em campanhas eleitorais sem pedir afastamento do Senado. Nunca fui demitida e nunca trabalhei em campanhas sem afastamentos legais, estando na Justiça ação de danos morais contra o jornal "O Globo", exatamente pela publicação de matéria de conteúdo falso e ofensivo.
ELGA MARA TEIXEIRA LOPES (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA PATRÍCIA CAMPOS MELLO - Não há erro na reportagem. A matéria diz que atualmente a responsabilidade pela concessão de licenças de capacitação no Senado é da diretora-executiva do Instituto Legislativo Brasileiro, Elga Teixeira Lopes, informação confirmada pela assessoria do órgão. Segundo o Boletim Administrativo do Pessoal do Senado, Elga foi exonerada do cargo comissionado de diretora da secretaria de Comunicação Social em 22 de abril de 2009. No dia seguinte, ainda segundo o Boletim, foi nomeada assessora do então presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP).


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