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Painel do Leitor
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'Rolezinhos'
Já que os shoppings conseguiram o direito de aplicar multas de R$ 10 mil aos jovens que participam dos "rolezinhos", por que não aproveitar e multar nesse mesmo valor os motoristas que estacionam nas vagas reservadas a deficientes físicos e a idosos? Afinal, eles também estão ocupando um espaço que não foi pensado para eles. Como comprovou a Folha, esses jovens que participam dos "rolezinhos" só querem se divertir.
SANDRA BROGIONI (São Paulo, SP)
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Se o objetivo de Lucas Lima, de 17 anos, organizador do "rolezinho" de Itaquera, era aparecer, ele conseguiu. Descolou a principal chamada na "Primeira Página" de um dos maiores jornais do país, feito conseguido por poucos. Já pode candidatar-se a vereador nas próximas eleições, em São Paulo. Até lá, já terá completado 18 anos e ampliado a sua rede de fãs. O resto os marqueteiros fazem. Realmente está faltando assunto em janeiro. Sugiro férias coletivas para jornalistas nessa época do ano, pois o país estaciona mesmo nesse período.
JOSÉ TEÓFILO DE CARVALHO (Belo Horizonte, MG)
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Na página inicial de "Cotidiano" de ontem, a legenda da foto na qual há quatro jovens detidos por dois PMs, "Policial com cassetete ameaça jovem após rolezinho' no shopping Metrô Itaquera", é imprecisa. Se observarmos bem a foto, veremos que o policial está usando o cassetete como um torniquete, pois o segura pela extremidade, e a empunhadura está na garganta do jovem, o que provoca sufocamento (tortura). O jornal peca na informação ao não atentar para o detalhe.
GILBERTO A. GIUSEPONE (São Paulo, SP)
Números da economia
Interessantes os comentários feitos por Raquel Landim no artigo "Termômetro quebrado" ("Opinião", ontem) a respeito da "manipulação" de informações sobre índices pelo governo federal. Discordo apenas do seguinte trecho: "O que mais assusta é que o governo acredita nos números que fabrica'". Entendo que os responsáveis por tais manipulações podem até ser incompetentes para o desempenho de suas funções, daí a situação comentada, mas devem ter inteligência suficiente para não acreditar naquilo que fazem. Mas ordens são ordens e obedece quem tem juízo, diz o velho ditado.
SERGIO PIMENTA NETO (Belo Horizonte, MG)
Sistema carcerário
O editorial "Prisões para quem?" ("Opinião", 14/1) é excelente porque abarca toda a problemática do sistema prisional brasileiro. A sua excelência se deve, sobretudo, por mencionar a irracionalidade do sistema. O texto também apresenta soluções condizentes com o estágio atual da evolução da humanidade.
WANDER CORTEZZI, (São José do Rio Preto, SP)
Site da Folha
Gostei muito do novo site. Acompanho a Folha há muitos anos sempre com atenção e vejo que o jornal não se acomoda.
JOSÉ CÁSSIO CASTANHO, jornalista (São Paulo, SP)
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Nossa, adorei essa reformulação do site da Folha! Neste semestre terei aulas de web design e, com certeza, usarei o site como modelo. Gostaria de dizer que achei a versão mobile meio "sem sal". Os elementos ficaram bem distribuídos, porém faltou algo que instigasse o olhar (a cereja do bolo). No geral, ficou f***, ops, ficou muito massa.
RÔMULO FALABELO PEREIRA, estudante de design (Manaus, AM)
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Vivo uma eterna relação de amor e ódio com a Folha por causa de alguns posicionamentos da linha editorial, mas os respeito. Cada um acredita no que lhe convém. Mas se tem algo que me fascina na Folha é esse pioneirismo na internet e o modo como a equipe pensa as alterações do site para facilitar a vida do leitor. Parabéns pela nova identidade visual do site. Ficou ótimo!
HILTON MARCOS, jornalista (Curionópolis, PA)
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A Folha na internet vem reconhecidamente melhorando, mas a sua diagramação ainda é pesada demais. Há muita sinalização gráfica, banners publicitários e fontes de peso elevado. Enfim, nesse aspecto, está muito abaixo do padrão do jornal impresso.
MICHAEL RACHID, gerente de marketing (Rio de Janeiro, RJ)
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Gostei do novo site, mas quero fazer uma crítica: o número de acessos permitidos às notícias é muito pequeno. Sou radialista na Novo Milênio FM e uso muito o site da Folha para me informar durante o meu programa. Acabo ficando limitado a falar somente algumas informações e tendo que acessar outros portais de notícias por causa disso.
ANTONIO FELICIO MACIEL DIAS, radialista (São Mateus do Sul, PR)
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Acho que a publicidade tomou uma proporção maior do que as imagens da página principal, que é pequena e única. Creio que para uma leitura rápida e dinâmica deveria haver mais imagens.
FREDERICO BARROS DE FREITAS, arquiteto (São Paulo, SP)
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Levei um susto ao acessar o site. Deixar as notícias do dia no lado esquerdo foi uma boa sacada. Acessar os vídeos na página principal e aumentar o tamanho das fotos também foi ótimo. Mesmo com a tela maximizada, o logo do jornal não está centralizado. A barra de rolagem abre espaço para movimentação horizontal e, ao ler, isso traz um certo desconforto. Isso pode estar relacionado ao navegador. Mas, no fim das contas, ficou bacana.
PEDRO PIMENTA, jornalista (São Paulo, SP)
