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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Vandalismo
Não sei qual a intenção da Folha ao disponibilizar o vídeo da repressão policial aos ditos "manifestantes" refugiados em um estabelecimento comercial privado após promoverem transtornos nas vias públicas. Se o objetivo foi imputar excessos à corporação, não teve sucesso. Pelo documentário assistimos a uma polícia que é capaz de proteger propriedades privadas e públicas e ajudar a população na reprovação da baderna travestida de protesto, que tanto nos cansa.
Manoel Ildefonso Paz Landim (Jales, SP)

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Alguém precisa dizer a Marcio A. Macedo (Painel do Leitor, 26/1) que o Brasil é um país democrático e que protestar faz parte da democracia. O governo foi eleito, mas não temos que concordar com todas as suas decisões.
Fábia Regina de Britto Wanderley (São Paulo, SP)

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As manifestações contra a Copa poderiam acender a luz vermelha nos governantes e nas casas legislativas, que têm prestado péssimos serviços à população. Em vez disso o que se viu foi um vandalismo absurdo, principalmente em São Paulo, que não leva a lugar nenhum, a não ser à prisão --que é o lugar onde os baderneiros merecem estar.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

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Somos otimistas e pensamos que o governo poderá mudar o rumo dos acontecimentos no país. Mas os discursos em Davos mostram um quadro de completo desalento em termos de governabilidade. A população resolveu agir de forma baderneira, na base do quanto pior, melhor, e quanto mais danificado, mais bem quebrado. É tempo inadiável de se pôr um freio em tudo isso.
Yvette Kfouri Abrão (São Paulo, SP)

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As jornadas de junho do ano passado provocaram um interessante fenômeno social e político no Brasil. Os contratos não precisam mais ser cumpridos, pois os aumentos de ônibus e metrô puderam ser revogados por pressão das ruas. Desde então, protesta-se por vários motivos para se obter o que não se consegue pelos canais institucionais. Há uma total inversão da democracia que sai do Parlamento para a rua. O último embate nas ruas, em 1964, terminou num golpe de Estado.
Luiz Roberto Da Costa Jr. (Campinas, SP)

Rolezinhos
Não acredito que o rolezinho ameace o mundo idealizado dos shoppings. Mas hoje, infelizmente, uma aglomeração, mesmo legítima, com mais de 50 pessoas, sofre com a infiltração de "black blocs", arruaceiros e pivetes. Então há de se preservar as instituições, o comércio e as pessoas.
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

Cracolândia
Achei legal essa Operação Braços Abertos do prefeito Fernando Haddad. É uma tentativa válida para tentar tirar do crack essas pessoas viciadas, sem rumo. E errou a Polícia Civil ao agir com truculência contra os viciados. Tráfico se combate com inteligência.
Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)

Diretas-Já
Politizado, pacífico, objetivo e marcado por uma febre de rebeldia e civismo que contagiou todas as classes sociais, a campanha pelas Diretas-Já completa 30 anos como o maior e mais consequente movimento de massas do Brasil. Não há registro de que uma lixeira sequer tenha sido virada. É consenso que o movimento pelas Diretas-Já teve enorme importância na redemocratização do país.
O papel da imprensa foi fundamental. O primeiro veículo a encampar a emenda foi a Folha. O jornal se envolveu na campanha, publicando até o roteiro dos comícios. Se o povo nas ruas não derrubou imediatamente a ditadura, ao menos apressou seu fim.
Aníbal Teixeira, presidente do Instituto JK e ex-ministro do Planejamento (Belo Horizonte, MG)

Sistema político
Sobre a discussão entre parlamentarismo ou presidencialismo ("Opinião", 25/1), concordo com Cláudio G. Couto, ao demonstrar que as eleições diretas para presidente foram fundamentais para a consolidação de nossa democracia e que os constituintes de 1988 acertaram ao optar pelo presidencialismo. Por outro lado é difícil estabelecer uma política partidária séria numa cultura tradicionalmente fisiológica. Nesse ponto Ives Gandra Martins foi feliz ao dizer que, no Brasil, temos "donos" de 32 partidos, mas não existem 32 ideologias diferentes!
Luiza Nagib Eluf, advogada (São Paulo, SP)

Yoko Ono
Muito interessante a reportagem com Yoko Ono ("Serafina", 26/1), mas os fãs de John Lennon já sabiam que ela nunca foi o motivo da separação dos Beatles. Quando Lennon falou "o sonho acabou" é porque já não estava interessado em manter um posicionamento comercial, com gravações impostas, shows etc.
Nilton Nazar (São Paulo, SP)

Janio
Janio de Freitas ("Poder", 26/1) ressalta um aspecto muito pouco abordado quando se discute atividade industrial. Fala-se muito em custo Brasil, mas nunca vi alguém citar o mais pesado dos encargos: o próprio empresário e a sua fome de ganhos. Em décadas como analista de crédito em grandes bancos, pude comprovar que em nenhum outro lugar do mundo o binômio "empresa pobre, sócio rico" é tão verdadeiro como no Brasil. No Brasil há poucos empresários, mas muitos gigolôs de empresa. A grande expertise do empresário brasileiro é a choradeira: querem que o governo banque tudo e saia de cena.
Celso Balloti (São Paulo, SP)

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No mesmo dia e no mesmo caderno em que uma empresária mineira diz que teve que "doar" R$ 200 mil ao ex-ministro Carlos Lupi para "destravar" alguns processos, mostrando que esse tipo de procedimento infelizmente é mais do que comum, vem o sr. Janio de Freitas declarar que o empresário brasileiro é atrasado como pessoa e como dirigente.
Janio --como a grande maioria da esquerda-- comete o erro de apontar como culpado pela estagnação o único grupo de pessoas que ainda faz com que este país tenha um PIB acima de zero.
Ricardo Barrera (São Paulo, SP)


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