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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

João Paulo Cunha

É inacreditável a cara de pau desses petistas. Agora é a vez do condenado João Paulo Cunha. É um absurdo dizer que o ministro Joaquim Barbosa lhe deve explicações ("Carta aberta ao ministro Joaquim Barbosa", Tendências/Debates, ontem). A condenação de Cunha foi consumada pela maioria de um tribunal formado por 11 juízes, após processo que se iniciou numa CPI, cujas evidências foram acolhidas por dois procuradores-gerais da República, que o denunciaram.

Antonio Carlos Gomes da Silva (São Paulo, SP)

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Sensibilizei-me com o artigo de João Paulo Cunha e gostaria de prestar minha solidariedade, pois o pior crime que se pode cometer é condenar um inocente. É preferível inocentar dez culpados a condenar um inocente. Se Barbosa agiu de forma autoritária e prepotente, que possa também ser julgado pelos seus erros.

Antonio Sucena Bonifácio (Brotas, SP)

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João Paulo Cunha não foi condenado somente por Barbosa, mas pelo colegiado do STF. O jurista Eros Grau, quando manifesta preocupação com a segurança jurídica, critica a chamada "judicialização da política", quando, por exemplo, o STF substitui o legislador em temas polêmicos. Eros Grau publicou artigo recentemente sobre a Ação Penal 470 em que afirma que a condenação tem que ser acatada por réus, partidos políticos e sociedade. É um ato de soberania do Estado.

Rogério Medeiros Garcia de Lima, desembargador (Belo Horizonte, MG)

Protestos

Amigos e familiares do rapaz atingido por policiais declararam ser normal o fato de ele portar um estilete porque o jovem trabalha como estoquista. Seria corriqueiro uma pessoa que trabalha em um açougue ir direto a um protesto com um facão? As ilações comprovam que a honrada PM agiu como a situação --criada pelo manifestante-- exigia.

Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

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Depois de ler neste Painel do Leitor a resposta do coronel da reserva da PM e de leitores às minhas críticas à violência policial, e após assistir ao vídeo divulgado pela Folha, fiquei com pena dos indefesos PMs, perseguidos por um jovem armado de um poderoso estilete. Fiquei tão comovido e revoltado que vou convocar uma manifestação em frente ao hospital onde o rapaz está internado.

José Padilha, bancário (São Paulo, SP)

Cinemateca

É bem-vindo o editorial "Inimigos da Cinemateca" ("Opinião", ontem), que coloca em pauta a crise vivida pela Cinemateca, o que não tem tido o merecido destaque na imprensa. Espero que a ministra da Cultura, Marta Suplicy, passe a tratar o tema com a urgência e a importância devidas.

Eugenio Suffredini Neto (São Paulo, SP)

HPV

A inclusão da vacina contra o HPV no calendário público é uma conquista social. O vírus HPV é o segundo pior carcinógeno para o ser humano, só perdendo para o cigarro em poder de devastação. O HPV participa da gênese dos cânceres de colo do útero, vagina, vulva, ânus, pênis, boca e orofaringe. Qualquer questionamento sobre a importância da vacinação baseia-se no desconhecimento ou no preconceito.

Maria de Fátima Brito, médica (Belo Horizonte, MG)

Beijo gay

A TV brasileira exibe "beijos héteros" há décadas. Nem por isso passou a mostrar cenas de sexo explícito, como Jatiacy Francisco da Silva (Painel do Leitor, ontem) sugere ser a consequência do beijo gay da novela global. O assunto já era abordado pela mídia nas semanas anteriores ao último capítulo. Pergunto-me: por que o leitor permitiu que suas crianças estivessem diante da TV enquanto a novela era exibida?

Beni Sutiak (São Paulo, SP)

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Onde estão os direitos das pessoas heterossexuais, que são maioria na sociedade brasileira e são obrigadas a conviver com cenas que chocam e realizam o desejo da minoria homossexual? A democracia se fortalece ouvindo a maioria. O respeito deve ser mútuo e racional, não somente mais uma voz da Globo, que insiste em suas novelas acabar com a instituição chamada "família".

José Eduardo Amantini, jornalista (Itapuí, SP)

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A novela "Amor à Vida" deu boas lições: o amor é sublime, imbatível, vence e supera tudo. Inclusive a intolerância, a falta de diálogo e a estupidez. Fora homofóbicos e machões!

Vicente Limongi Neto (Brasília, DF)

Previdência

Quanto ao aumento da despesa do INSS com benefícios ("Auxílio-doença dispara e eleva rombo na Previdência", "Mercado", ontem), vejo diariamente a deficiência do atendimento primário e de prevenção pelo Sistema Único de Saúde. As doenças se tornam crônicas por causa dos longos períodos de espera para atendimentos, cirurgias e tratamentos, o que leva, ainda, ao prolongamento desnecessário do sofrimentos e, às vezes, à invalidez.

Werner Zimmermann, psiquiatra e psicanalista (Florianópolis, SC)

Terrorismo

Lúcido o artigo de Ferreira Gullar sobre "O prazer de matar" ("Ilustrada", ontem). Apenas não concordo com a afirmação de que o atentado terrorista é um ato desesperado de quem se sente derrotado. Os grupos terroristas usam os atentados para plantar o medo e paralisar a sociedade atacada. Foi assim que grupos extremistas atingiram o poder no passado. No Brasil, essa tática é aplicada pelo crime organizado.

Alexandre Fernandes de Alencar (Ribeirão Preto, SP)

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