Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

'Black blocs'

Os dois "black blocs" que estão presos podem pegar até 35 anos de prisão. Por outro lado, o sujeito que atacou um PM com estilete já recebeu alta do hospital e está livre. Houve intenção do manifestante de ferir o policial --o que, felizmente, não ocorreu. Ele também deveria ser preso.

José Carlos Gomes (Botucatu, SP)

-

A respeito do artigo de Rogério Gentile ("Black tadinhos", "Opinião, ontem), esclareço que minhas palavras sobre os "black blocs" foram distorcidas. Se observar com atenção os pronunciamentos que fiz, desde junho de 2013, constatará o meu empenho para convencer os Anonymous e os "black blocs" a nunca utilizar a violência. Sempre os aconselhei a seguir os ensinamentos e exemplos de Tolstói, Gandhi e Luther King de nunca beber do cálice do ódio, da vingança, da guerra e da violência. Pedi que sempre procurassem confrontar a força física com a força da alma. Em diálogos com alguns coordenadores do Movimento Passe Livre, a minha recomendação também foi essa.

Eduardo Matarazzo Suplicy, senador pelo PT-SP (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA ROGÉRIO GENTILE - Em seu pronunciamento, o senador disse que recebeu "black blocs" em sua casa, pois queria dialogar com eles e compreendê-los. Citou um artigo que considera que eles adotam uma violência "quase romântica", falou em "boas intenções" e disse que, se fosse para indiciá-los, que recebessem penas alternativas, como aulas em escolas e atendimento em prontos-socorros.

-

Parabéns a Rogério Gentile. Sociólogos, políticos e aqueles que escrevem letras de música e protagonizam novelas acham que têm o direito de glamorizar bandidos travestidos de manifestantes. É mais fácil ficar ao lado da violência demagógica do que condenar esses vândalos assassinos.

Tobias Kogan (São Paulo, SP)

Manifestantes

Estou indignado com a atitude de Jonas Tadeu Nunes, advogado dos rapazes acusados de ter matado o cinegrafista Santiago Andrade. Em vez de defendê-los, só os prejudicou com afirmações descabidas para um defensor. Sua postura profissional, ao acusar os próprios clientes, exige pronta intervenção da OAB para afastá-lo dos rapazes e para apurar eventual responsabilidade por suposta violação de dever profissional. Urge também a atuação da Defensoria Pública do Rio, pois os acusados estão à deriva e sendo massacrados, o que não se coaduna com o Estado de Direito que o Brasil se propôs a ser.

Pedro Giberti, defensor público aposentado (São Paulo, SP)

Natan Donadon

Sem a máscara do voto secreto, os deputados federais deixaram de se comportar como um bando de "black blocs". Acovardados, foram obrigados a cassar o deputado-bandido Natan Donadon (ex-PMDB-RO). A sociedade brasileira, com o fim do voto secreto no Congresso, não terá mais uma filial da Câmara instalada no presídio da Papuda.

Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

-

"O voto aberto vai fazer com que meus colegas votem contra o coração e a vontade deles", disse Natan Donadon. Na verdade, quando não o cassaram --em um processo secreto--, não votaram com o coração, mas com o espírito de sobrevivência. Transparência é tudo, não é, deputados?

Myrian Macedo (São Paulo, SP)

Desigualdade

Excelente e oportuno o artigo de Eduardo Giannetti ("Igualdade de quê?", "Opinião", ontem) porque esclarece a violência que persiste vergonhosamente na sociedade brasileira: aquela que consiste na brutal desigualdade de oportunidades, na exclusão do direito à cidadania plena da imensa maioria da população.

Maurício Chiarello (Ribeirão Preto, SP)

-

Giannetti disse o óbvio, embora este seja raramente percebido por sociedades mundo afora: a verdadeira democracia existe quando há igualdade de chances nos primeiros 18 ou 20 anos da vida de um ser humano. Nesse quesito, EUA e Brasil, por exemplo, são inusitadamente bastante parecidos hoje. Ambos são 1% contra 99%, resultado de organizações socioeconômicas controladas pelo setor financeiro que não têm o menor interesse no bem coletivo. Economia e vida reais são reféns desse processo.

Antonio Camargo (São Paulo, SP)

Horário de verão

O horário de verão sempre foi atrelado à economia de energia. Estamos em um ano com muita falta de água. O término do horário está marcado para o próximo fim de semana. Será que o nosso digníssimo governo, mesmo com possível apagão ou racionamento, não irá prorrogar o horário até o fim do Carnaval?

Eugênio Iwankiw Junior (Curitiba, PR)

Racismo

A hostilidade de alguns torcedores do time peruano contra Tinga, jogador do Cruzeiro, tem que ser punida pelas instâncias superiores do futebol que organizam e promovem a Taça Libertadores da América. Espero que a própria Confederação Brasileira de Futebol se manifeste contra esse atraso civilizatório, com punição aos autores desse crime.

José Anísio Pitico da Silva, assistente social (Juiz de Fora, MG)

www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página