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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Racionamento de água

A manchete "Racionamento de água já atinge ao menos 142 cidades" ("Primeira Página", ontem) mostra que a escassez de água é sazonal e que se dá por diversos motivos em todo o Brasil. Pelo visto, o homem ainda não aprendeu a lição de Adam Smith (1723-1790), que mostrou que a grande contradição humana era o valorizar os diamantes, supérfluos à vida, e desprezar a água, essencial para a sobrevivência.

Luís Olímpio Ferraz Melo, advogado e psicanalista (Fortaleza, CE)

Royalties

Há algum tempo, os governantes do Rio de Janeiro se mobilizaram estrondosamente contra projetos relacionados com a distribuição dos royalties do pré-sal a Estados não produtores. Houve até ameaças de cancelamento de investimentos estaduais em projetos de interesse local e nacional devido à diminuição dos recursos provenientes dos royalties. Já a reportagem "Rio anistia R$ 1,4 bilhão em dívidas de empresas" ("Poder", 12/2) nos mostra que a situação não é tão alarmante como havia sido anunciado e, no nosso país, a melhor situação é a dos grandes devedores de impostos que acabam sempre sendo anistiados.

Geraldo Alves do Nascimento Filho (Nova Lima, MG)

Administração pública

Gostaria de sugerir que seja elaborada uma lei federal que proíba o preenchimento de "cargos de confiança" sem a realização de concursos públicos. Assim, tais vagas deixariam de ser moeda de troca no balcão da política e seriam ocupados por pessoas com aptidão, competência e perfil psicológico adequados. O artigo de Delfim Netto ("Gleisi", "Opinião", 12/2) mostra que o problema central de nossa administração é que "a estabilidade está na base e a instabilidade no comando". Isso não deixa de ser mais um motivo para os protestos, tão em voga ultimamente.

Adilson Rodrigues Pereira, professor e editor (Belo Horizonte, MG)

Educação

Em 2005, o então senador Aloizio Mercadante lançou o Manifesto dos Senadores pela Educação. O documento determinava que "todos os professores, com piso salarial próprio, serão remunerados acima da média dos grupos ocupacionais que tenham formação idêntica". Mercadante deixou o Senado e assumiu o Ministério da Educação. Agora foi para a Casa Civil. Nove anos depois, pergunto: qual o piso nacional dos professores? Sei que está em R$ 1.697,39. Simplesmente risível.

Rodolpho Pereira Lima, professor aposentado do magistério estadual (Bauru, SP)

Jorge Wilheim

O falecido arquiteto era um homem público com atitudes de acolhimento e coragem. Participamos de um debate quando ele era secretário do Meio Ambiente do Estado, e reclamei que a lei que determinava a publicidade do licenciamento ambiental não era aplicada. Prontamente ele determinou que a Cetesb colocasse em prática o direito de informação. Exemplo que merece não ser esquecido.

Paulo Affonso Leme Machado, professor de direito ambiental na UNIMEP (Piracicaba, SP)

Colunista

Com 75 anos, 20 como jornalista político e 22 como magistrado, hoje aposentado, vi durante o julgamento do mensalão, a coragem de Joaquim Barbosa, confrontado sempre com a frieza de alguns colegas, claramente partidários do grupo de José Dirceu. Alguns jornalistas foram e continuam sendo os arautos desse grupo. No momento, pasmem, além dos mensaleiros, defendem também os "ativistas românticos e poéticos" que, quando não matam, buscam rimas para pedradas, rojões e quebradeiras. Foi nesta ferida que Reinaldo Azevedo pôs o dedo com o seu artigo "Eu acuso. Ou Dilma Red Block'" ("Poder", 14/2). Deveria ser impresso e distribuído a todos como uma cartilha de cidadania investigativa.

José Dalai Rocha (Belo Horizonte, MG)

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Eu lamento um jornalista que vê ideologia somente no quintal do inimigo, que não tenha originalidade e usurpe Émile Zola; que escreva em tom panfletário, raivoso e sem provas de suas acusações forçadas. Eu lamento um jornalista que tenha somente indignação parcial, pois quem perde é a liberdade de imprensa, o leitor e a democracia; que só é jornalista quando quer, quando não se faz militante beligerante e prega o ódio. Lamento, porque quero ler novas ideias.

Tiago Costa Silva, estudante de arquitetura (São Carlos, SP)

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Obrigado Reinaldo Azevedo, por fazer o contraponto dentro desta Folha repleta de jornalistas de esquerda e com opiniões tendenciosas.

Dorival Lourenço (São Paulo, SP)

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Reinaldo Azevedo é um profissional. Sua profissão é "antipetista". Sério e dedicado, sempre que pode, desanca o partido. Não precisa de motivos, não justifica suas falas e nem sequer as torna compreensíveis e conexas. Basta que fale mal do PT. Extrema direita? Isso é um devaneio da esquerda aloprada, segundo ele. Há quem o apoie. Há quem o admire. Além do mais, ele é rentável a tal profissão.

Luciano Ricardo de Souza (São Paulo, SP)

Exames médicos

Muito boa a análise "No consultório prevalece a regra do quanto mais exames melhor'" ("Saúde", 13/2), de Cláudia Collucci. Os médicos apressados pedem muitos exames desnecessários, quando deveriam empregar mais tempo na anamnese e análise clínica dos pacientes.

Romeu Merhej, médico (São Carlos, SP)


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