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Painel do Leitor
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Ucrânia
Registro meu total repúdio ao massacre na Ucrânia. Como é possível ainda acontecerem casos como esse? Não é possível que métodos de tirar vidas "em série" ainda sejam usados. Governantes que querem dominar o mundo ou outros países deveriam saber que esse pensamento é inútil e ultrapassado. É com a colaboração entre países e pessoas que iremos para a frente.
Verônica Abella Böhme (São Paulo, SP)
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O massacre na Ucrânia não é culpa apenas do governo. Lá, como cá, há também radicais armados que atacam policiais gratuitamente. Apenas a união com a Europa não salvará a Ucrânia, já que os Estados europeus estão endividados. No Brasil, temos governantes interessados em usar o Estado em benefício próprio e vizinhos pseudossocialistas e falidos, que não podem dar comida e emprego para seus cidadãos. Estados quebram, como o Brasil já quebrou uma vez.
Paulo Alves (Rio de Janeiro, RJ)
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A foto de Kiev na "Primeira Página" da Folha (ontem) é parecida a pinturas clássicas, não fosse pelos trajes atuais das pessoas retratadas. O enquadramento chega a ser impressionante, mas perturbador pela situação de caos e violência reais que dizem mais do que mil palavras.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)
USP
O editorial "Sanear a USP" ("Opinião", 18/2) equivoca-se ao abordar a crise financeira da instituição sem dar o contexto em que ela surgiu. No início da gestão do reitor J. G. Rodas (2010), a USP encontrava-se com 80% do orçamento comprometido com a folha de pagamento e cerca de R$ 2 bilhões em caixa. O descontrole nessa gestão é que gerou a crise. Os proventos que a USP sempre pagou aos seus aposentados nada têm a ver com as atuais dificuldades financeiras; a aposentadoria integral é justa e garantia fundamental do serviço público. A universidade precisa é de seriedade administrativa, com gestão transparente e democrática dos recursos repassados pelo Estado.
Ciro Correia, presidente da Adusp - Associação dos Docentes da USP (São Paulo, SP)
Violência
Há um processo de desmonte e anarquização em andamento na sociedade por causa de uma cruel inversão de valores. Existem centenas de entidades de direitos humanos prontas a minimizar a responsabilidade dos assassinos e poucas dedicadas às vítimas. Nossa legislação penal anacrônica busca, acima de tudo, aliviar a culpa dos criminosos. Somos uma das sociedades mais violentas do mundo e essa é uma situação que se perpetua. Existe um forte poder político visceralmente contra o endurecimentos das leis penais. Está mais do que na hora de reagir.
Marcelo de Lima Araújo (Mogi das Cruzes, SP)
Economia brasileira
Apesar do orçamento público ter sido bem aceito pelo mercado, vejo muitos pontos frágeis: corte de R$ 44 bilhões num ano eleitoral não é factível; crescimento de 2,5% do PIB está fora das previsões; aumento de despesas com a crise energética deveriam ser considerados; e arrecadação maior sem a certeza de ganhos com concessões é uma temeridade. Somado a isso a desaceleração dos vizinhos e a ainda fraca recuperação da União Europeia, acho que corremos o risco de um superavit primário bem inferior ao de 2013.
José Osvaldo Gonçalves Andrade (Belo Horizonte, MG)
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O pedido de empresários para o "volta, Lula", corroborado pela ministra Miriam Belchior (não digam que o sorriso de quem errou o nome foi engano ao chamar a presidente de Lula), é o prenúncio de um Brasil melhor, mais voltado para o povo? Grandes empresários dão empregos, mas o próprio bolso pesa mais. De quem é o interesse? Aos empresários, mais isenções; a Lula, financiamento para campanha.
Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)
Judiciário
A reportagem "Integrante do CNJ recebe adicional sem exercer função" ("Poder", ontem), sobre o juiz que está desde agosto de 2013 se especializando no exterior, lembrou-me outro fato: há tempo leio artigos na Folha assinados por magistrados com mestrado e doutorado no exterior. Quanto custam aos cofres públicos suas especializações?
Marcelo Melgaço (Goiânia, GO)
Supersalários
A nossa Constituição foi desrespeitada quando alguns servidores do Congresso receberam acima do teto constitucional de R$ 29,4 mil. Mesmo assim, o ministro Marco Aurélio Mello manda que os supersalários continuem sendo pagos. Ele deveria procurar o responsável por mais esse desrespeito às leis e cobrar o prejuízo causado à nação.
Jaime Florencio Martins (Ouro Preto, MG)
Arena do Marketing
Tive o prazer de participar como espectador do relançamento do Arena do Marketing da Folha, desta vez em parceria com a ESPM. Meus cumprimentos ao jornal pela iniciativa. Uma ideia realmente brilhante e que presta um grande serviço ao mercado.
Armando Ferrentini, publicitário, presidente da Editora Referência (São Paulo, SP)
Folha, 93
A Folha agradece as felicitações por seus 93 anos recebidas de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD (São Paulo, SP), de Emídio Pereira de Souza, presidente do diretório estadual do PT-SP (São Paulo, SP), de Edevaldo Alves da Silva, fundador e presidente do Complexo Educacional FMU (São Paulo, SP), e de Francisco de Mello Franco (Rio de Janeiro, RJ).
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