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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Ucrânia
O discurso de Vladimir Putin sobre poder invadir a Ucrânia ("Intervenção será último recurso', diz Putin", "Mundo", ontem) para proteger os russos que lá vivem assemelha-se ao de Hitler, já que as invasões à Tchecoslováquia e à Polônia foram realizadas com a mesma alegação --proteger os alemães que lá viviam. Todos sabemos como essas ações terminaram. Temo que tais atitudes nos levem a outro conflito.
João Vicente Aversa Novaes (São Paulo, SP)

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É notável a participação norte-americana no conflito na Ucrânia. As alegações de Obama sobre a possível ludibriação de Putin --que diz intervir para proteger os russos que vivem na região-- soam paradoxais. De fato a ação russa quebra a soberania da Ucrânia, mas o paradoxo surge no discurso de Obama, pois não seriam as leis internacionais violadas por Putin as mesmas violadas pelos EUA na luta contra o terrorismo? A demonstração russa de poder pouco difere da demonstrada no Iraque e Afeganistão pelos norte-americanos.
Nasser Nasbine Rabeh, estudante (Ribeirão Preto, SP)

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Obama vai ameaçar e Putin também. As Bolsas vão oscilar, os espertos vão ganhar dinheiro e o que vai acontecer? Nada. Quando se têm bombas atômicas e submarinos nucleares para lançá-las, tudo continuará como há 60 anos, durante a Guerra Fria.
Marcio A. Macedo (Belo Horizonte, MG)

Copa do Mundo
Ronaldo Nazário ("#100diaspraCopa", Tendências/Debates, 4/3) precisa esclarecer como a Embratur estimou em R$ 25 bilhões os gastos de turistas durante a Copa. Quem sabe devemos perguntar ao seu "ghost writer" como se chegou a essa cifra, de causar inveja aos maiores polos turísticos do planeta.
Adão Martins Pereira (Belo Horizonte, MG)

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Ronaldo esqueceu que a zona leste, com a reurbanização para a Copa do Mundo, está deixando de ser um bairro de favelas com baixa renda e se transformando num bairro como Santo Amaro, por exemplo. São mais impostos que a cada três anos pagarão os gastos com o Itaquerão e poderão ser destinados à saúde e educação. Prejuízo mesmo é a sonegação da Vale, suficiente para fazer o dobro dos estádios da Copa.
Antônio Melo (São Paulo, SP)

Aposentadorias
Gostaria de saber de que fonte Ruy Martins Altenfelder Silva ("A injustiça dos aposentados", Tendências/Debates, 27/2) se valeu para informar a média das aposentadorias dos servidores civis do Poder Executivo. Meus proventos estão aquém do informado. Leitores como Martim Afonso de Souza (Painel do Leitor, 2/3), em vez de estudar e conseguir um emprego público como nós, vivem a invejar o que foi alcançado com muita dedicação. Não temos reajustes que acompanhem os índices de inflação e o plano de saúde da Fundação de Seguridade Social deixa muito a desejar na qualidade do atendimento.
Mercedes dos Santos Suyama, assistente social aposentada (Belo Horizonte, MG)

Carnaval
O Brasil ainda vive momentos das folias carnavalescas. Impressiona a organização dos desfiles: as escolas de samba escolhem um carnavalesco, que busca ajuda para construir os equipamentos mais deslumbrantes. Há espaço também para os autores de músicas, cantores e ocupantes das mais diferentes alas. Mesmo quem não é chegado nas folias de Momo não pode deixar de reconhecer que esse pessoal transmite uma mensagem de alegria e muita cultura. Seja qual for o resultado das apurações das campeãs, todos merecem parabéns.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

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Passado o Carnaval é hora de começar o ano. Os ministros do STF se adiantaram e deram uma ducha de água fria às vésperas dos festejos --data escolhida a dedo para pegar a sociedade no torpor da maior festa popular do mundo. As reivindicações das manifestações foram desprezadas por Dilma, mas valeram para conscientizar a sociedade brasileira da força que tem. Se essa força não puder ser demonstrada em manifestações pacíficas, que o seja nas urnas em outubro.
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

Mais Médicos
O artigo de Rogério Cézar de Cerqueira Leite "Mais médicos, menos falácias" é um chamado ao bom senso e uma resposta aos arrogantes que julgam o programa pelo lado político. O brasileiro médio não ignora que o Mais Médicos atende às populações humildes de cidades interioranas, reduzindo a espera das consultas. Quantas mães aflitas com filhos pequenos passaram a ser atendidas prontamente, em vez de penar nos corredores de postos de saúde? Ainda que Cuba receba parte do dinheiro,não se ignora que o sofrido país tem muitos problemas sociais graças ao embargo imposto pelos EUA há 50 anos.
Paulo N. Passini (Belo Horizonte, MG)

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Ao adquirir um produto levamos em conta seu benefício, não a receita que o fornecedor aufere. Mas, se ele for um grande amigo que passa por dificuldades, mudamos de lógica. Cerqueira Leite, ao justificar a contratação dos médicos cubanos, ressalta mais a necessidade de divisas em Cuba do que a carência de médicos no Brasil. Diz que o acordo "serve para garantir a sobrevivência de centenas de milhares de indivíduos daquele país". Confirmou assim minha convicção de que o governo do PT, por amizade com os Castro, em vez de resolver um problema brasileiro preferiu fazer da carência de médicos pretexto para enviar dinheiro a Cuba.
Geraldo Magela da Silva Xavier (Belo Horizonte, MG)

Supersalários
É curioso ler o artigo de Marco Aurélio Mello ("Sofrida República", Tendências/Debates, 2/3), exigindo que cada um faça a sua parte, e depois ler a notícia de que o STF determinou o pagamento de supersalários acima do teto de R$ 29 mil para servidores públicos. É por essas e outras que a população não aguenta mais e procura por fazer justiça pelas próprias mãos. Se R$ 29 mil não são suficientes, R$ 724 serão o bastante para quem?
Diogo Bordeguini (Rio de Janeiro, RJ)


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