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Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Avião da FAB

Arthur Chioro mal começou no Ministério da Saúde e ele e sua mulher se envolvem em outro imbróglio --deve ser lembrado o caso da consultoria de saúde. Agora, a bordo de avião da FAB, o casal fez um périplo carnavalesco durante a campanha de distribuição de camisinhas. Não vou discutir se a esquisita missão é compatível com a "liturgia" do cargo de ministro. Registre-se apenas que o simpático casal promete.
Joaquim Quintino Filho (Pirassununga, SP)

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Quem leu o título da reportagem "Ministro levou mulher em jato da FAB para Carnaval" ("Poder", 8/3) e não tomou conhecimento de todo o texto pode ter ficado com a impressão de que o ministro Chioro cometeu sério deslize ético. A utilização de aeronave da União para a meritória campanha de uso de preservativos é plenamente justificável. À presença da mulher do ministro na comitiva deve ser creditado um forte significado simbólico a reforçar a ação ministerial.
Milton Medran Moreira (Porto Alegre, RS)

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Chioro é realmente um campeão. No cargo há apenas um mês, já solicitou avião da FAB para participar do Carnaval em alguns Estados acompanhado de sua mulher, e ainda alega que estava a serviço do ministério. É um político nato e muito rápido na tomada de decisões. Tudo indica que sua carreira será promissora.
Oswaldo dos Santos (São Paulo, SP)

Agronegócio

Há tempos noto que este jornal possui um viés contra o agronegócio. Na edição da última sexta-feira, por exemplo, a ex-ministra Marina Silva ("Quem não sabia", "Opinião", 7/3) usou o termo "flexibilizar" em seu artigo. Na mesma página, o cartunista Angeli aproveitou e usou o termo para atacar o agronegócio em sua charge. A Folha pode alegar que não é responsável pela opinião dos seus colaboradores, mas aceitou publicar a charge. Já está passando da hora de o jornal sair a campo para descobrir a verdade e separar o joio do trigo.
Iracino Euzebio dos Santos, produtor rural (Jaboticabal, SP)

Joaquim Barbosa

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, diz que não tem planos de entrar para a política, que não se vê fazendo isso e que se incomoda com o discurso de partidos, como PV e PSB, que citam seu nome como um filiado desejado ("Não sou candidato a presidente, diz Barbosa", "Poder", ontem). Ora, se os partidos citados desejam integrá-lo às respectivas legendas é porque notaram que o ministro leva jeito, ou não?
Gilberto Geraldi (São Paulo, SP)

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Barbosa tem razão ao não aceitar ser candidato a presidente em 2014. Tal cargo não é para pessoas honestas, íntegras, dignas, cumpridoras das leis e da Constituição. Como ele mesmo disse, o jogo da política é sujo, desleal e antiético. Ele seria um estranho no ninho e um alvo fácil no ambiente deletério e viciado da política partidária brasileira.
Renato Khair (São Paulo, SP)

Ministério Público

A reportagem "Eleição no Ministério Público paulista opõe alas ligadas ao PSDB" ("Poder", ontem) não retrata a realidade. Nunca mantive vinculação ou proximidade com nenhum partido ou liderança política e jamais exerci cargo de confiança ou prestei serviços ao Executivo. Atuo com independência desde o meu ingresso na carreira, como demonstram também as decisões à frente da Procuradoria-Geral de Justiça. Se há interesse político ou de partido político, não decorre da minha participação. Meu propósito pauta-se pelos resultados obtidos em favor do Ministério Público e da sociedade e a partir de propostas para o MP modernizar-se ainda mais. É projeto institucional, não pessoal ou de interesse de terceiros.
Márcio Fernando Elias Rosa, procurador de Justiça do Estado de SP (São Paulo, SP)

Justiça

O excelente artigo "Justiça é obra coletiva" (Tendências/Debates, ontem), do presidente do TJ-SP, José Renato Nalini, deve servir de reflexão a todos nós. Justiça é obra coletiva, de fato. Só não entendo por que os conciliadores, que prestam relevante serviço à Justiça, não são remunerados. Investem com dedicação seu valioso tempo na onerosa profissionalização exigida pelo CNJ e a remuneração é zero. Com todo o respeito, é tempo de o ilustre presidente pensar nisso.
Tales Castelo Branco, advogado (São Paulo, SP)

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O artigo do presidente do TJ-SP é estarrecedor. São 20 milhões de processos em São Paulo à espera de solução. Considerando que a lei permite ao litigante fazer quatro apelações a tribunais superiores, teoricamente, temos 80 milhões de processos aguardando julgamento no Estado. Trata-se de uma monstruosa aberração. Embora haja centenas de sérios problemas em nosso país, o maior deles é o Judiciário.
José Meirelles (São Paulo, SP)

Aposentadoria

A Folha mantinha uma política de imparcialidade divulgando no Painel do Leitor uma carta a favor e outra contra o mesmo tema. Ontem, no tópico "aposentadoria", o jornal quebrou essa imparcialidade publicando duas cartas contrárias à aposentadoria dos funcionários públicos. O que a Folha não publica é que um ministro do STF, por exemplo, recebe por mês em torno de R$ 30 mil (média de 40 salários mínimos) e que contribui com 11% para sua aposentadoria. No INSS, a contribuição máxima permitida é sobre seis salários mínimos.
Pedro Dittrich Júnior (Florianópolis, SC)

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A questão aposentadoria de servidor público x aposentadoria do Regime Geral ganha evidência porque a disparidade é indiscutível. O aposentado do INSS não consegue manter uma vida digna só com a aposentadoria. Já o funcionário público tem muito mais chance de tranquilidade na velhice. Quanto ao odioso fator previdenciário nem se ouve falar de iniciativas parlamentares para extirpá-lo dos proventos dos atuais e dos futuros aposentados do INSS.
Carlos Roberto Dália (Rio Claro, SP)


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