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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

Venezuela
Hugo Chávez e Nicolás Maduro transformaram a Venezuela num país mais democrático e interessado na população de baixa renda. Isso incomoda muita gente, sobretudo os capitalistas ligados aos americanos, que financiam os rebeldes que tentam desestabilizar o governo. Daí esse incentivo que a mídia vem dando para a atual rebelião que ocorre no país, em que Chávez e Maduro são tratados como ditadores.
Habib Saguiah Neto (Marataízes, ES)

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Na política externa, o Brasil teve a chance de interagir com atores de primeira categoria, como União Europeia, EUA, Japão e os demais Brics, mas optou por um time de interlocutores da "várzea": Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia e ditaduras africanas. As perdas por essa opção não são apenas econômicas, mas de credibilidade internacional. Afinal, não dá para confiar em um país que apoia a política de Maduro.
Luigi Petti (São Paulo, SP)

Greve dos lixeiros
Curiosa a flagrante divergência entre as opiniões dos colunistas Elio Gaspari ("Sorriso' mostrou a Paes a alma do Rio", "Poder", 9/3) e Janio de Freitas ("A lição do lixo", "Poder", 9/3). Gaspari critica asperamente a atuação do prefeito carioca na recente greve dos garis, rotulando-a de "agressividade do gogó". Janio, ao contrário, elogia a resposta do prefeito a uma greve "perturbadora", resposta que ele rotula de "democrática" e "sem precedentes em caso semelhante". Então, com quem ficamos?
Elisabeto R. Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Cesare Battisti
Ao contrário do que afirmou Lula em entrevista ao jornal italiano "La Repubblica", ele não "reiterou a decisão da Justiça" brasileira, no que se refere ao ativista Cesare Battisti. O STF decidiu em 2009 pela extradição de Battisti. O caso, porém, foi remetido ao presidente Lula, que optou pela concessão do asilo político. A decisão da Justiça, portanto, não prevaleceu nesse caso.
Carmine Alaggio (Jundiaí, SP)

Sucessão presidencial
A reportagem "PT faz ofensiva para colar mensalão tucano em Aécio" ("Poder", ontem) deu tratamento de denúncia ao que o próprio texto reconhece como estratégia de adversários políticos do senador. Em razão de Aécio Neves não sofrer qualquer investigação, acusação ou nem sequer ser citado pelo Ministério Público Federal no caso mencionado, avaliamos que o tratamento dado pelo jornal --sem a publicação de quaisquer fatos fora do campo das insinuações--, em vez de esclarecer o leitor, contribuiu para a estratégia de mobilização que a própria Folha apontou existir nas redes do PT como objetivo meramente eleitoral.
Luiz Neto, da assessoria de imprensa do senador Aécio Neves (Belo Horizonte, MG)

Espigões
A ideia do prefeito Fernando Haddad de proibir construções de edifícios acima de oito andares é perfeita. Melhoraria o planejamento urbanístico da cidade e o trânsito, que nunca é estudado quando se constroem essas torres. Ele só peca por um detalhe. Vai ser difícil o prefeito conseguir segurar a sanha dos vereadores paulistanos, quando da votação do Plano Diretor, que não poderão mais ter sua boquinha das construtoras nas liberações de seus interesses.
LuÍs Fernando Pellegrino dos Santos (São Paulo, SP)

Transportes
No artigo "A São Paulo dos trilhos" (Tendências/Debates, ontem), o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, comemora a alta de usuários do metrô. A alegria contrasta com as afirmações dele no mês passado, que culpavam os usuários pelas panes nos trens. Além de acusar orquestração dos protestos, o secretário afirmou ainda que "safados" causaram um incêndio e teriam desligado a energia das vias. Nenhuma prova foi apresentada. Sobre o corte de energia, foi noticiado que ele foi feito por funcionários do Metrô para descer com segurança nos trilhos. Então, não falta coerência ao secretário?
Oliver Cauã Cauê, estudante de geografia (São Paulo, SP)

Falta de água
Sobre o editorial "Água em estado crítico" ("Opinião", 9/3), enfatizamos que a segurança no abastecimento de água para a capital e região metropolitana de São Paulo depende de ações das três esferas de governo. A Sabesp investiu R$ 9,3 bi, de 1995 a 2013, o que permitiu elevar a integração do sistema de abastecimento e o volume de água disponível. A capacidade de produção subiu de 57,6 para 73,2 m³/s, aumento que abasteceria Salvador e Fortaleza. O esforço eliminou o rodízio que vigorou de 1995 a 1998 e beneficiou 5,2 milhões de pessoas. A Sabesp investiu na redução de perdas (de 33% em 98 para 24% em 2014), responsável hoje por mais de mil litros por segundo.
Adriano Stringhini, superintendente de comunicação da Sabesp (São Paulo, SP)

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As propagandas da Sabesp sobre economia de água surgem como um acinte, especialmente para aqueles que conhecem a realidade das algumas das represas que compõem o sistema Cantareira. Uma delas é a Paiva Castro, em Mairiporã. A represa recebe todos os dias uma quantidade colossal de esgoto, tem suas margens (mata ciliar) destruídas e, nos meses de julho, agosto e setembro, "convive" com queimadas constantes que, em pouco tempo, dão lugar a ocupações irregulares. Tudo isso sem qualquer intervenção do poder público, o que agravará o abastecimento nos próximos anos. Quiçá o racionamento sirva de lição.
Messias José Lourenço (Mairiporã, SP)


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