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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha

Petrobras
Lemos que a Petrobras foi autuada pela Receita Federal em R$ 8,8 bilhões, referentes ao não recolhimento de tributos como IOF, IRPF e Cide. Como não houve provisão dos valores, a estatal deverá continuar se defendendo judicialmente. Agora seria muito mais nobre sua presidente vir a público justificar a anomalia, principalmente pelos investidores que continuam com informações divergentes.
José Dominece, administrador (São Paulo, SP)

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A reportagem "Petrobras é autuada em R$ 8,8 bilhões pela Receita" ("Mercado", ontem) demonstra a péssima gestão da Petrobras. Em vez de pôr um superempresário no comando da empresa, a presidente Dilma colocou a burocrata Graça Foster. Parece que a única alternativa racional seria a sua privatização, para que a Petrobras volte a lucrar e a beneficiar a nação. Talvez não haja interessados, pois suas refinarias são verdadeiras sucatas, além de terem de arcar com um mundo de funcionários e milionárias aposentadorias.
João Henrique Rieder (São Paulo, SP)

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Parece-me equivocada a estratégia de comunicação adotada pela Petrobras recentemente. Por um lado, faz uma campanha de páginas inteiras nos principais jornais apresentando a sua visão de futuro. Por outro, não comenta assuntos prementes e atuais. O mercado não tem aprovado esse estado de coisas.
Pedro Duarte (Curitiba, PR)

Atlético-PR
Se confirmada a informação de que o Atlético-PR gastou parte da verba de financiamento obtido junto ao BNDES --concedido com a finalidade específica de aplicação em obras de reforma de seu estádio-- para contratar atleta, estará configurado crime contra o sistema financeiro nacional, previsto no artigo 20 da lei nº 7.492/86. A conduta é sancionada com pena de até seis anos de reclusão, além de multa.
Marcelo Costenaro Cavali, juiz federal criminal (São Paulo, SP)

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Ao ler a reportagem "Atlético-PR gasta verba de estádio para contratar atleta" ("Esporte", ontem), fui tomado de um bairrismo espontâneo. Tal informação é muito importante para saber o que se pode ou não fazer com os repasses de dinheiro às arenas da Copa do Mundo. Lamento que o jornal não dê o mesmo tratamento à sede paulista, o Itaquerão --onde foram gastos mais recursos públicos e até hoje não sabemos quanto o Corinthians irá pagar. O clube irá arrecadar até R$ 400 milhões com "naming rights" de um estádio pelo qual não gastou nenhum centavo.
Adriano Rima, jornalista (Curitiba, PR)

Cirurgias plásticas
Impressionei-me com a coluna de João Pereira Coutinho ("Frankensteins", "Ilustrada", ontem). A cirurgia plástica não visa só o rejuvenescimento, mas também tratamentos reparadores a queimados, deformados faciais, entre outras correções. Nosso braço social desenvolve ações em mutirões gratuitos, atendendo pacientes submetidas a reconstrução mamária, escalpelamento e violência doméstica. Há excessos de alguns poucos colegas, com resultados grotescos, mas isso não lhe dá o direito de generalizar; se há exceções entre nós, também as há entre jornalistas. Partilho sua opinião sobre o atual estado de Kim Novak, mas seria melhor perguntar a ela como se sente antes e depois da intervenção. Teria muito prazer em mostrar-lhe mais de nossa especialidade.
João Moraes Prado Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (São Paulo, SP)

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Interessante a questão abordada por Coutinho. Vale lembrar que existem equipes responsáveis por afirmar, na retirada das bandagens, que o resultado da cirurgia foi excepcional. Entre amigos e conhecidos, formam-se coros de entusiastas, muitas vezes insinceros. O resultado são narizes estilo Michael Jackson, testas brilhantes e sorrisos fixos incapazes de mostrar os dentes.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

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Irretocável o artigo de Coutinho. Sou favorável aos procedimentos estéticos, mas mais ainda ao bom senso. Envelhecer com dignidade é a melhor opção.
Cristiane Dias Cassi (São Paulo, SP)

Aposentadorias
Para entender o debate sobre as aposentadorias dos setores privado e público, é necessário conhecer a fonte de custeio. No privado, o empregado contribui com até 11% do salário até um teto de R$ 4.390,24, e o empregador, com 12% até o mesmo limite. Já no setor público, um ministro do STF, que recebe cerca de R$ 30 mil, contribui com 11%. A questão é: de que fonte são retirados os recursos para pagar a diferença entre a contribuição do servidor público e o valor integral da sua aposentadoria? Se for responsabilidade do empregador --o Estado--, então se faz necessário um debate público, pois a fonte de custeio é pública.
Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)

Eleições
Assistir aos partidos em busca de alianças me entristece. No Brasil não há projeto de nação, só de poder. Por ele tudo é possível, mesmo o que for mais infamante. Minha esperança, se não for otimista demais, é ver daqui a 50 gerações um mínimo de decência na política brasileira.
José Paulo Schneider (Rio de Janeiro, RJ)


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