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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Petrobras

Em que país um servidor público compra para o governo, por US$ 1,18 bilhão, uma refinaria avaliada em US$ 42,5 milhões, confessa ter sido induzido a erro por um subalterno e é mantido no cargo depois da confissão? Eu respondo: Brasil ("Executivo que fez parecer sobre refinaria é afastado", "Poder", ontem).
Helmir Zigoto (Brasília, DF)

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A peça publicitária da Petrobras veiculada na TV é "inspiração". Várias personagens se mostram sorridentes e confiantes nas suas diversas atividades porque são inspiradas pela certeza de vencer na vida, animadas que são pelo sucesso da estatal.
E agora, depois do prejuízo protagonizado pelo governo do PT, o melhor a fazer é tirar a propaganda do ar, para não servir de mais uma piada de salão.
GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP)

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Exemplar a coluna de Vinicius Torres Freire ("A refinaria sem refinamento de Dilma", "Mercado", 21/3). Sem deixar de ser crítico, elucidou com clareza os fatos extrajudiciais e judiciais.
A Petrobras buscou discutir em juízo seus interesses e sucumbiu, ato que acresceu aos valores os ônus inerentes. Até então, tudo indicava que havia uma cláusula específica, com números expressos, onde o prejuízo era certo e determinado, que teria sido aceita pelo conselho ingenuamente. Felizmente não foi assim.
José Paulo Morelli (Jaú, SP)

Rio

Se não fosse pela gravação, a tragédia que se abateu sobre Cláudia Silva Ferreira seria mais um assassinato cuja versão viria pela voz de uma polícia truculenta. Gestores incapazes de abolir atrocidades praticadas por alguns policiais, comprometendo assim a imagem de toda uma corporação, não têm competência nem compromisso de, ao menos, atenuar a violência.
Antonio Francisco da Silva, professor (Rio de Janeiro, RJ)

Maconha

Gostaria de dar os parabéns a Rogério Gentile pela coluna "Lei da maconha" ("Opinião", 20/3).
Poucas pessoas têm a coragem de se manifestar contra essa lei que alguns políticos em busca de votos insistem em discutir.
Gostaria de somar mais um aspecto, o da fiscalização. Se hoje não há recursos suficientes para controlar com bafômetro quem dirige após beber, imagine verificar o uso de maconha, que deixa os reflexos extremamente reduzidos. Outra fiscalização falha é a da venda para menores de idade.
Liberar a venda de maconha vai estimular a utilização e aumentar exponencialmente a quantidade de usuários.
Luiz Sertório (São Paulo, SP)

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Rogério Gentile diz acreditar que liberar o cultivo da maconha em âmbito doméstico não trará nenhum benefício à população. Se o consumo de qualquer substância for proibido em um país, podemos prever o que vai acontecer: comércio ilegal.
Proibir não é solução, já que sabemos que situações forçadas não duram muito tempo.
Jaime Florencio Martins, professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ouro Preto, MG)

Cartel

Sobre a reportagem "Chefe da CPTM sabia de cartel, aponta Cade" ("Poder", 21/3), informamos que as licitações realizadas em 2012 obtiveram desconto médio de 32% em relação ao preço estimado: uma economia de R$ 432 milhões. Esse fato foi noticiado pela Folha em janeiro. O texto comparou os preços das licitações anteriores, em 2007, com a de 2012, comprovando que houve competitividade, forçando as empresas a reduzirem seus orçamentos para apresentar melhor preço. Essas informações, no entanto, não foram consideradas pelos autores da reportagem. Nenhuma das configurações propostas nas mensagens citadas no relatório do Cade se concretizou e não houve subcontratações.
Sérgio de Carvalho Jr., gerente de marketing e relacionamento da CPTM (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS MARIO CESAR CARVALHO, FLÁVIO FERREIRA E RENATA AGOSTINI - A reportagem não menciona preços porque o relatório do Cade não trata dessa questão, mas de cartel. Os documentos apreendidos pelo órgão revelam que há indícios de conluio entre as empresas nos contratos de manutenção da CPTM de 2002, 2007 e 2012.

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O e-mail mencionado na reportagem corresponde à comunicação interna informal entre colegas. O termo "coordenação" se refere ao acompanhamento de processo complexo pelo conteúdo técnico, urgência e importância crítica da contratação à operação da CPTM. Nunca houve reunião específica entre Mário Bandeira, da CPTM, e eu, da Tejofran, para tratar do tema.
O resultado da licitação no contexto da mensagem se insere em contratação a preços competitivos, vantajosos à CPTM, sendo vencedores dois consórcios e uma empresa. A relação de competidores, vencedores e descontos obtidos demonstra a condução ética do processo pela CPTM e as empresas.
Telmo Porto, diretor da Tejofran (São Paulo, SP)


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