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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha

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Golpe e ditadura
Não se pode esquecer da grande perda moral e política que foi o sumiço e afastamento de nossas principais lideranças jovens --que sonhavam com as reformas necessárias ao progresso do país. Saíram de cena, inclusive, pelo fichamento de seus nomes nos órgãos de repressão, como o Dops, inibindo seu desenvolvimento político. O resultado nefasto foi o surgimento de classe política contaminada pela falta de ética, tendo como exemplos Paulo Maluf, Orestes Quércia, Newton Cardoso e outros que, hoje, sujam a política nacional. Dilma é uma sobrevivente da paranoia implantada em 1964.
Paulo N. Passini (Belo Horizonte, MG)

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Sobre os fatos ocorridos em 1964, tenho a opinião de que havia um consenso da população. Devido à estagnação econômica, aos equívocos do governo e à corrupção em alta, o povo tinha motivos para apoiar a intervenção militar. O problema foram os vinte anos no poder. Para que a democracia alcance seu objetivo maior, precisamos de alternância. Oito anos com o PSDB trouxeram feridas para a democracia, assim como 12 anos com o PT também o farão. O país precisa alternar nas urnas governos ora um pouco mais à esquerda, ora um pouco mais à direita.
Marcelo Yanez Vargas (São Paulo, SP)

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À descrição de Carlos Heitor Cony ("1º/4/1964 - Cena de rua", "Opinião", ontem), acrescento que, com 13 anos, trabalhando como office-boy na av. Liberdade, em São Paulo, nesse mesmo dia, cumpri a tarefa de levar uma espingarda de caça, nos ombros, para conserto, até a rua São Bento. Não sofri nenhuma interpelação. Ao voltar, estudantes discursavam e resistiam no Largo São Francisco. Com efeito, a sociedade lúcida e o governo deposto não defenderam a democracia ante o que se tornaria a horrenda ditadura militar.
Amadeu R. Garrido de Paula (São Paulo, SP)

TV Senado
Não fico nem um pouco tocado com a falta de estrutura da TV Senado ("Abandonada, TV Senado está em más condições", "Poder", 30/3). O que causa mesmo comoção é a situação calamitosa de vários prédios que abrigam órgãos federais e prestam serviços essenciais à população. Aliás, será que apuraram bem de onde vem o cheiro de esgoto nas dependências da TV Senado? Talvez venha de cima, não de baixo.
Tiago Landi Simões, auditor-fiscal do trabalho (Bauru, SP)

Petrobras
Sobre a carta do engenheiro Mauro Caon (Painel do Leitor, 29/3), informamos que a Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), representada pelo seu presidente Silvio Sinedino, também membro do Conselho de Administração da estatal, desde 2006 vem se manifestando sobre o assunto da refinaria de Pasadena e, recentemente, deu entrevista aos veículos Agência Estado, Agência Brasil, Exame, Zero Hora, Correio Braziliense, Folha, Monitor Mercantil, Valor Econômico, entre outros.
Julio Cesar de Freixo Lobo, assessor da Aepet (Rio de Janeiro, RJ)

Venezuela
Na entrevista à Folha ("Extrema direita provoca o caos para derrubar governo", "Mundo", 30/3), Nicolás Maduro afirma que os opositores mentem ao dizer que o aparato do seu governo esteja prendendo e torturando opositores. Mas é fato que houve mais de 1.700 prisões em um mês, que prefeitos da oposição estão sendo destituídos e presos, que o opositor Leopoldo López está em cárcere há mais de um mês sem acusação formal e que os "colectivos" agridem, sequestram e matam pessoas nos protestos. Há vídeos que mostram tudo isso nas redes sociais. Quem mente?
Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)

Direitos da mulher
A roupa provocante não pode ser justificativa para ataques contra as mulheres. Com base nesse argumento, as muçulmanas e as indianas, por exemplo, não seriam estupradas. A mulher se veste como quer, sinal da liberdade a que todos nós temos direito. Mas é óbvio que roupas provocantes a farão ser alvo de olhares maldosos e de fotos e vídeos sem seu consentimento, dada a facilidade de fazê-los e a falta de punição para quem os faz. Portanto, punição para eles e autoproteção por parte das mulheres, que podem ficar lindas e femininas sem se exporem tanto.
Ana C. N. Sasaki (São Paulo, SP)

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Inteiramente abjeta a colocação do leitor Edgard Gobbi (Painel do Leitor, 30/3). Dizer que "ninguém em juízo" pode consentir com a violência contra a mulher para depois atribuir a culpa dessa mesma violência às próprias vítimas --que "provocariam" seus agressores-- é uma lógica falha, repugnante e geradora de mais brutalidade. A culpa de um ataque é de quem ataca, e opiniões como a do missivista é que legitimam as agressões contra as mulheres e ensejam os resultados da pesquisa do Ipea.
Tomás Henrique Siqueira Buratti, estudante de direito (São Paulo, SP)

Esqueleto-robô
Acredito que o "Esqueleto-robô", desenvolvido por Miguel Nicolelis para a abertura da Copa, seria mais útil e apreciado se fosse apresentado nas Paraolimpíadas do Rio em 2016. Sua apresentação seria um alento e uma força para os atletas participantes na busca da mobilidade e da independência, enquanto esperam a cura para suas limitações.
Ana Rosa Bellodi (Jaboticabal, SP)

USP
Com relação à reportagem "Alunos da USP Leste reclamam de novo campus" ("Cotidiano", ontem), esclarecemos que o contrato com a Unicid (Universidade Cidade de São Paulo) está sendo rigorosamente cumprido. As dimensões das salas são adequadas aos cursos --a menor tem 63 lugares--, a biblioteca contempla todas as áreas do conhecimento e está aberta à consulta dos estudantes da USP. A Diretoria da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) está recebendo e considerando as reclamações e sugestões de professores, alunos e funcionários. As dificuldades ainda existentes estão sendo tratadas no âmbito da USP, não cabendo nenhuma responsabilidade à Unicid.
Maria Cristina de Toledo, diretora da EACH, e NELI DE MELLO-THÉRY, vice-diretora da EACH (São Paulo, SP)


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