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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
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Golpe e ditadura
Ao contrário do que alegam alguns torturadores aposentados, o golpe de 1964 não visava impedir que o Brasil se transformasse em uma nova Cuba. Durante 21 anos de ditadura civil-militar, os brasileiros foram submetidos às mesmas violações de direitos humanos da ditadura cubana: prisão e assassinato de opositores do regime, censura à imprensa e às artes, arrocho salarial e repressão violenta às liberdades civis. Do regime de Fidel Castro, a ditadura brasileira só não reproduziu a redução da desigualdade social, principal objetivo das reformas de Jango, varrido do mapa pelos sucessivos governos militares que, entre 1964 e 1985, promoveram uma sinistra marcha a ré no processo de modernização tardia do nosso país.
Maria Rita Kehl, psicanalista, membro da Comissão Nacional da Verdade (São Paulo, SP)

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Para os cínicos que criticam os 21 anos de ditadura que nosso país sofreu, fica a pergunta: por que condenam tanto a ditadura daqui, mas vivem fazendo turismo em Cuba para bajular Fidel Castro e seus cúmplices, que, vencedores de uma revolução em 1959, implantaram naquele país um regime comunista ditatorial que completou 55 anos em 2014?
Laércio Zannini (São Paulo, SP)

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Sobre a reportagem "Professor faz apologia do regime militar e tem aula interrompida na USP" ("Poder", ontem), é necessário registrar que professores, alunos, ex-alunos e funcionários que compõem a comunidade acadêmica da Faculdade de Direito da USP manifestaram sua opinião acerca dos 50 anos do golpe de 1964 em ato público no dia 31. Lembramos a "Carta aos Brasileiros", lida em 1977 pelo professor Goffredo da Silva Telles Junior e deixamos afixada em uma das colunas das Arcadas uma nova placa: "Ditadura nunca mais: Estado de Direito sempre!".
Otavio Pinto e Silva, professor-associado da Faculdade de Direito da USP (São Paulo, SP)

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A conclusão do texto de Vladimir Safatle ("A ditadura venceu", "Opinião", 1º/4) me traz de volta a terrível sensação de medo e a dor de tantas mães cujos filhos foram levados e barbaramente torturados --alguns mortos e desaparecidos. Tudo em nome de nada! Como se fosse possível, em nome de qualquer coisa, ceifar a vida do filho ou filha de alguém de forma vil e grotesca.
Sílvia Lúcia Pires de Souza (Goiânia, GO)

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O artigo de Vladimir Safatle superou todas as pegadinhas do 1º de abril. Vale apenas esclarecer que o grande êxito da revolução de 1964 foi evitar que o Brasil se tornasse uma grande Cuba.
Márcio Camargo Ferreira da Silva (São Paulo, SP)

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Greves, manifestações, inflação alta, radicais nas ruas, desentendimento com os EUA, corrupção, generais e empresários insatisfeitos etc. Qualquer semelhança entre este ano e o de 1964 não é mera coincidência.
Zulcy Borges, jornalista (Itajubá, MG)

André Vargas
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), um político experiente, não sabe que não fica bem receber gentilezas de empresários, pois, além de ser antiético, o "troco" pode sair bem caro? Será que não conhece a célebre expressão cunhada por Milton Friedman, "não existe almoço grátis"? Ou será que só sabe afrontar o presidente do STF, Joaquim Barbosa?
Luiz Nusbaum, médico (São Paulo, SP)

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Se o vice-presidente da Câmara não sabia das atividades do doleiro Alberto Youssef após mais de 20 anos de convivência, deve ser destituído de seu cargo por excesso de ingenuidade.
Flávia Frassetto, bancária (São Paulo, SP)

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O PT continua a tratar a sociedade como um bando de mentecaptos. E, o que é ainda pior, desfruta da mais absoluta e inabalável crença de que a imprensa, salvo raras exceções --como Elio Gaspari em sua coluna "André Vargas e o PT 2.0" ("Poder", ontem)--, também não passa de um amontoado de beócios. Lula desconhecia o mensalão, Genoino assinou sem ler aquilo que não sabia, Delúbio não sabia o que deveria contabilizar, Dirceu não sabia que chefiava uma quadrilha. Agora, descobre-se que André Vargas se relaciona com um doleiro por mais de 20 anos sem saber de quem se trata. Aos poucos, emerge a dúvida: não estaria o PT certo em suas convicções?
Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)

Petrobras
A política é uma arte bem complicada mesmo. O PSDB quer criar uma CPI sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras. Por outro lado, expoentes do tucanato se reúnem na casa de João Doria Jr. com outros empresários, entre os quais Jorge Gerdau, que fazia parte do conselho que aprovou a negociação.
Gilberto A. Giusepone (São Paulo, SP)

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A bola da vez é a Petrobras, mas a mídia denuncia incessantemente outros casos de desvios que são facilmente conclusivos. Analisando a altíssima carga tributária e os baixíssimos serviços prestados pelo governo, é fácil concluir que aí tem.
Mário A. Dente (São Paulo, SP)

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O cinismo dos governistas, ao dizer que a abertura de uma CPI para apurar a exterminação da Petrobras tem cunho político-eleitoral, agride os brasileiros.
Jeovah Ferreira(Brasília, DF)

Abastecimento de água
Na tentativa de esclarecer a dúvida de Moacyr Geraldo Gabrielli (Painel do Leitor, 31/3), informo que o aquífero Guarani é utilizável em regiões como a de Ribeirão Preto, onde suas águas estão próximas à superfície e a natureza do solo facilita a perfuração de poços. Provavelmente, na região de São Paulo, a distância da superfície e/ou o tipo de solo inviabilizam a exploração desse riquíssimo manancial.
Maurílio Polizello Júnior (Ribeirão Preto, SP)


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