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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Golpe e ditadura
Uma das maiores balelas que têm sido ditas é que o golpe evitou que o Brasil virasse uma nova Cuba. A direita vinha tentando chegar ao poder à força desde Vargas, pois não o conseguia pelo voto. Quiseram impedir a posse de JK e conseguiram depor Jango. Depois se arrependeram, pois vários apoiadores foram cassados e perseguidos, como Carlos Lacerda. O anticomunismo nunca passou de uma desculpa para interesses mesquinhos.
SERGIO RIBEIRO (São Paulo, SP)

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É cansativo ler todos os dias sobre o que a ditadura militar fez ou deixou de fazer. O Brasil está atrasado por causa do regime militar ou, por ficar criticando o passado, perde-se tempo em construir o presente e deixar um futuro melhor para o país? A ditadura acabou em 1985 e, quase 30 anos depois, convivemos com problemas que já existiam naquela época. Ou mudamos o jeito de lidar com nossos problemas, com planejamento e trabalho, ou passaremos outros tantos anos numa discussão sem sentido.
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Eu tinha dois anos quando ocorreu o golpe. Procuro ler e entender como e por que tudo isso ocorreu. Ao ver pessoas de minha idade clamando por justiça em uma Comissão da Verdade que mais parece a uma comissão de caça às bruxas, fico em dúvida sobre o que aconteceu naqueles tempos. Vejo hoje políticos, que se autoproclamam como aqueles que lutaram pela liberdade do Brasil, envoltos em corrupção, superfaturamento de obras, compras suspeitas de empresas, presos e levantando seus punhos em protesto. Fico em dúvida sobre o que seria o Brasil hoje se eles estivessem há 50 anos no poder.
LUÍS FERNANDO PELLEGRINO DOS SANTOS (São Paulo, SP)

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Muita gente critica e demoniza o regime de Cuba. É estranho que nunca se lembrem da ditadura de décadas e que mantinha o povo na miséria e sob opressão. O nome de Fulgêncio Batista e seu regime nunca é lembrado, assim como não o são as ditaduras na Nicarágua, Haiti, República Dominicana, Paraguai e outras com apoio e suporte dos EUA. Também não criticam as relações do Brasil com países como Arábia Saudita e China, que não são nada democráticos. Será porque são países ricos e compram nossos produtos primários?
DORIVALDO SALLES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

André Vargas
Impressionante a cara de pau do deputado André Vargas (PT-PR). Sua relação com o doleiro preso é uma afronta à sociedade pela promiscuidade entre ambos. Comparando com o que ocorreu com o senador Demóstenes Torres, que foi expulso do DEM e cassado, é fácil concluir que o caso Vargas é muito mais grave. O mínimo que deve ocorrer é que seja cassado por falta de decoro.
ALCIDES GONÇALVES, aposentado (Marília, SP)

Cesárea
A respeito do artigo de Hélio Schwartsman ("Empáfia hipocrática", "Opinião", ontem), cumpre dizer que o articulista equivocou-se. O médico não pode renunciar a sua liberdade profissional e nem aceitar restrições que prejudiquem seu trabalho. A paciente em questão tinha o direito de ser esclarecida sobre o diagnóstico e o tratamento proposto, além de sua liberdade para procurar outro profissional. Mas o médico não pode se curvar à vontade do paciente caso entenda que a conduta afronte as evidências que determinam o melhor benefício para o ser humano, lembrando que a situação descrita envolvia também o nascituro.
PAULO TAUFI MALUF JUNIOR, professor de pediatria da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

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Compartilho, com Hélio Schwartsman, de uma visão de mundo liberal que no contexto da bioética tende a eleger o respeito à autonomia como princípio mais forte em boa parte dos casos clínicos. Mas o filósofo não deu o devido peso ao risco de morte que corria a criança. É uma situação análoga àquela de pais que proíbem transfusão sanguínea a crianças com leucemia por convicções religiosas. Nesses casos, como no da cesárea forçada, medicina e direito estão em acordo que os responsáveis legais tomaram decisões contrárias ao melhor interesse da criança.
ALUISIO SERODIO, médico e especialista em bioética (São Paulo, SP)

Petrobras
Primeiro o governo Lula aceitou a invasão da refinaria na Bolívia e a vendeu a preço de banana. Depois compramos uma refinaria nos EUA por uma quantia exorbitante, vendemos outra na Argentina por um preço camarada e, não obstante, fizemos um acordo para construir outra refinaria em Pernambuco em parceria com a Venezuela --que não honrou seus compromissos. Isso é o que sabemos até agora. O que pergunto é: se o governo anterior a este não admitia em hipótese alguma a privatização da Petrobras, por que permitiram que ela seja depenada?
LUÍS GONZAGA BATAGIN, engenheiro civil (Capivari, SP)

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Se hoje exigimos explicações pelo mau negócio realizado pela Petrobras é porque, felizmente, ela não teve o mesmo destino de outras estatais, como Vale do Rio Doce e Telebras, vendidas por preços vis em negociatas que ainda carecem de esclarecimento.
AMAURI ALVARES (Marília, SP)

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A reportagem "Executivos rebatem ex-diretor da Petrobras" ("Poder", ontem) revela que dois ex-conselheiros da Petrobras, que votaram a favor da compra da refinaria de Pasadena, dizem que não receberam com antecedência o contrato de compra da refinaria. Ora, por que aprovaram a compra? Por que não pediram cópia do contrato e uns dias para estudá-lo? Ou acham que somos idiotas, ou são idiotas.
GERALDO LEITÃO (Florianópolis, SC)


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