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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Golpe e ditadura
O artigo "Censura escancarada" (Tendências/Debates, 3/4), do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), é um delírio repugnante. Bolsonaro é resquício de radicalismos da Guerra Fria que deveriam ser esquecidos. Por mais que respeite o debate e a pluralidade de opinião, dar voz a alguém apenas capaz de rugir besteiras e repercutir propaganda "anticomunista" simplesmente não contribui com qualquer discussão, muito menos sobre a ditadura militar.
BERNARDO ASSEF PACOLA (Ribeirão Preto, SP)

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Neste Painel do Leitor (4/4), o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirma que se fez silêncio e que o plenário virou as costas ao deputado Bolsonaro por repúdio à censura e à tortura praticadas durante a ditadura. Lógico que não existe ditadura melhor que outra, e o silêncio se fez, compreensivelmente. Mas pergunto: por que o senhor deputado e o seu partido, que se dizem de esquerda, não fizeram esse mesmo silêncio, permitindo que a blogueira cubana Yoani Sánchez e que a deputada venezuelana María Corina Machado, cassada por Maduro, tivessem a palavra? Por partidarismo ou por hipocrisia?
JOSE E. RUBIN (S.Caetano do Sul, SP)

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Desejo alertar o deputado Chico Alencar de que se não fossem os militares em 1964, ele, talvez, não estaria hoje na Câmara dos Deputados falando o que quisesse, com todas suas "mordomias".
KLEBER DE SANTANA SALES (General Salgado, SP)

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Discordo da manifestação dos alunos contra o professor da USP Eduardo Gualazzi ("Professor faz apologia a regime e tem aula interrompida na USP", "Poder", 2/4). Ele exprimia o seu pensamento sobre os 50 anos do golpe. Cabia aos alunos --futuros advogados, juízes, procuradores-- debaterem com o professor. Não precisavam partir para a agressão, ainda que verbal. A democracia é o melhor regime, pois permite a convivência entre pensamentos opostos. Cercear alguém por não ter o nosso pensamento é deixar de pertencer à democracia. Só regimes totalitários não permitem oposição.
NELI APARECIDA DE FARIA, procuradora do município de São Paulo (São Paulo, SP)

José Genoino
A Câmara foi sensata ao negar aposentadoria por invalidez a José Genoino, condenado pelo mensalão. Já não bastasse ter um salário de R$ 20 mil bruto, pago pelos contribuintes a um condenado por um dos maiores crimes com dinheiro público, o nobre ex-deputado queria um pouco mais. Agora, só falta o STF devolvê-lo ao presídio, cortando a benesse do regime domiciliar.
MARCELO REBINSKI (Curitiba, PR)

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A Folha foi muito feliz no editorial "Suja a Jato" ("Opinião", 3/4), que trata dos desmandos na Câmara Federal, onde se pretende contratar empresa de publicidade para melhorar a imagem da casa. Parece piada pronta.
FRANCISCO SÉRGIO RUIZ (São Bernardo do Campo, SP)

Ipea
Independentemente do erro grosseiro do Ipea, é assustador saber que um em cada quatro brasileiros atribui à vestimenta da mulher a causa do crime de estupro. A sociedade da informação --"evoluída"-- continua a se basear pelas aparências, tanto em sua "cultura" como em seus crimes. E, assim, vamos prendendo "manos" somente pelos bermudões e pelos bonés que vestem, ridicularizando políticos pela sua origem popular, consumindo lixo cultural porque a mídia nos vende e estuprando mulheres pela roupa que usam.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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Esses últimos meses têm sido pródigos em destruir reputações. São atores palpitando sobre energia, candidata à Presidência aproveitando a ocasião, políticos na cadeia, intelectuais condenando umas ditaduras e apoiando outras, um mito se dizendo ex-vegetariano por dinheiro, conselheiros aconselhando mal, meteorologistas errando feio e, agora, o Ipea interpretando gráfico de cabeça para baixo.
MARCIO A. MACEDO (Belo Horizonte, MG)

Mino Carta
Não são justas as acusações feitas por Demétrio Magnoli ("Eu sei o que você escreveu ontem", "Poder", ontem) contra o jornalista Mino Carta. A verdade dos fatos sobre a década de 70 aponta para uma certa atenuação das críticas ao regime para que a imprensa pudesse sobreviver. Os mesmos fatos do período atestam que Mino foi perseguido pela ditadura, tendo sido interrogado por Sérgio Paranhos Fleury, e sua saída da revista "Veja" foi exigida pelo poder ditatorial para que a Editora Abril conseguisse um empréstimo avalizado pelo governo. Desde sempre, Mino Carta é um exemplo de ética jornalística e transparência em suas opções político-ideológicas. Dizer que uma figura como essa "batia bumbo para o presidente Médici" é mais do que calúnia, é um erro.
PAULO ROBERTO PEDROZO ROCHA, professor universitário (Osasco, SP)

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A retórica inflamada de Mino Carta no semanário "Carta Capital" sempre me deixou uma dúvida: seria a santa ira dos loucos iluminados ou a diatribe dos oportunistas? Depois de conferir no arquivo digital de "Veja" o editorial assinado por M.C., ao qual Demétrio Magnoli faz referência, acho que, finalmente, cheguei a uma conclusão.
RICARDO CELSO ULISSES DE MELO (Aracaju, SE)


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