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Opinião

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A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
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Sucessão presidencial
A conclusão que se tira da pesquisa Datafolha divulgada no último domingo é que a oposição precisa rever seus conceitos e estratégias se quiser ter alguma chance nas eleições presidenciais. Dilma perdeu seis pontos na corrida eleitoral e a aprovação de seu governo diminuiu, mas mesmo assim Aécio Neves e Eduardo Campos não cresceram e estão estagnados na pesquisa. Campos deveria ser um pouco mais humilde, politicamente falando, e abrir mão da candidatura para a sua vice, Marina Silva.
Pedro Valentim (Bauru, SP)

Anistia
O deputado federal Alfredo Sirkis ("Tiro no pé", "Ilustríssima", 6/4) foi feliz em seu artigo. Respeito o direito da família dos mortos e desaparecidos da ditadura de conhecerem a verdade, mas aproveitar as Comissões da Verdade para tentar rever a lei visando, 50 anos depois, punir alguns Malhães ainda vivos, além de dar espaço a saudosistas do regime, nada acrescenta à busca da verdade. Como propõe Sirkis, é melhor direcionar esforços para acabar com as torturas e resolver os graves problemas econômicos, sociais e políticos que persistem no Brasil.
Henrique César de Conti (Brasília, DF)

Energia elétrica
Além dos custos extras, alguém sabe quando e quanto pagaremos dos empréstimos para cobrir os deficits da energia elétrica a ser consumida em 2015 e 2016?
Mário Lúcio De Marchi (Jundiaí, SP)

Minas Gerais
O governo de Minas lamenta as incorreções contidas em "Desigualdade resiste apesar de promessa tucana em MG" ("Poder", 5/4) e esclarece que o crescimento do IDH dos municípios mineiros de 0,624 (médio) para 0,731 (alto) comprova que houve redução das desigualdades regionais no Estado nas gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia. Não se prometeu a integração das polícias, mas das ações policiais, sendo que houve redução de 15% da criminalidade nas áreas das regiões integradas de segurança. Minas ocupa o 1º lugar nacional do Ideb nas séries iniciais do ensino fundamental e na Prova Brasil. O governo estadual tornou-se responsável pelo Rodoanel Norte da região metropolitana em junho de 2012 e já em 5 de fevereiro lançou o edital de licitação da obra, que será implantada por meio de PPP.
Teodomiro Braga, superintendente de imprensa do governo de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DO JORNALISTA PAULO PEIXOTO - Ao contrário do que diz o missivista, não há "incorreções" na reportagem. A disparidade regional, por exemplo, avançou no Estado com a queda da participação das regiões norte e Vale do Jequitinhonha/Mucuri no PIB mineiro, segundo dados do próprio governo. A reportagem informa a liderança do Estado no Ideb, a promessa de integração policial não avançou e a obra ao Rodoanel Norte consta do programa de governo 2011/2014.

Mais Médicos
Pelo artigo do ministro da Saúde ("Revolução no Ensino Médico", Tendências/Debates, ontem), Arthur Chioro, o programa Mais Médicos está alcançando um êxito considerável. Isso é prova de que, quando o governo decide fazer algo, ele muda o panorama do problema. O que o impede de criar um programa Mais Segurança, por exemplo? Talvez a importação de policiais cubanos possa dar ao cidadão a proteção que as PMs não conseguem dar. Eles têm muita experiência, pois não existe criminalidade na ilha.
Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)

O ministro Arthur Chioro afirma que o programa Mais Médicos "está construindo um modelo aprovado principalmente pelos usuários da rede pública". Sabemos que não é assim. Pesquisas apontam que o setor é hoje a principal insatisfação dos brasileiros. O Mais Médicos foi a única iniciativa da pasta no mandato de Dilma e surgiu a reboque das manifestações de junho de 2013 para camuflar a inépcia do Executivo em atender às demandas dos pacientes. Basta ligar a TV para ver recém-nascidos ocupando um só berço no Piauí, pessoas em macas nos corredores de hospitais e ouvir queixas de meses em filas para uma consulta e espera de anos para cirurgias.
Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina, e Renato Azevedo, diretor do CRM de São Paulo (São Paulo, SP)

Segurança pública
Até que enfim a Folha tratou da questão crucial da falta de efetivo policial ("Crime cresce em SP, mas efetivo das polícias encolhe", "Cotidiano", 6/4). Há muito, as entidades de classe da polícia vêm mostrando ao governo a gravidade da situação e muito pouco se fez até aqui. A média da ONU de 303 policiais por 100 mil habitantes só é válida para países com menos problemas sociais e criminais que o nosso. Em São Paulo, somente na Polícia Civil há falta de 12 mil policiais e, com isso, os crimes não são investigados, o que gera impunidade. Algo precisa ser feito para que os índices de criminalidade não saiam de controle.
Jarim Lopes Roseira, presidente da International Police Association (São Paulo, SP)

Fiesp
Ao contrário do que escreveu ontem neste espaço o presidente do Conselho Fiscal do PSDB-SP, André Franco Montoro, a Sabesp não vem pagando aos seus acionistas o valor mínimo em dividendos exigido por estar listada na Bolsa. Dados da Sabesp mostram pagamento médio de 31,7% de dividendos sobre seu lucro líquido entre 2004 e 2013. A exigência legal era de 25%, chegando a 47% em 2011 e 40% em 2005. Nada contra remunerar bem o investidor, mas a Sabesp deixou no período de cumprir as diretrizes de sua outorga para garantir a segurança hídrica das empresas e cidadãos paulistas.
Rose Matuck, gerente de imprensa da Fiesp (São Paulo, SP)


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