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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha

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Estradas
Vários fatores interferem na insegurança das estradas. Parabéns à Folha por tocar no tema ("21% das mortes ocorrem em 2% das estradas federais", "Cotidiano", ontem). O fator preponderante é ausência de policiamento, e nossa educação precária ajuda a chegar a esse alto índice. Chega de ser um país de impunidade, onde cada um faz o que quer.
Odilon Stefani (São Paulo, SP)

Iluminação pública
Discordo do texto "As novas lâmpadas e seus efeitos" ("Cotidiano", 14/4), de Leão Serva. A nova e exacerbada iluminação da cidade prejudica, sim, pássaros, plantas e moradores. No portão da minha casa, há postes com a iluminação fluorescente, que invade jardim e dormitórios. As árvores em volta já estão se ressentindo da falta de escuridão para a troca de gás carbônico. Semana passada, tentei convencer um pica-pau de que 1h da madrugada era horário de dormir, e não de picar os troncos. Se Deus quisesse noites claras, o mundo todo seria como São Petersburgo no solstício de verão. Noites brancas são belas só de vez em quando. Perenes, matam.
Vivien Lando, escritora (São Paulo, SP)

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A questão da iluminação pública se reflete em nossa autoconfiança. O ser humano, regido pela vida intensa, procura criar uma cidade sempre iluminada. Os animais que tratem de se acostumar com nosso relógio biológico. Estudos já comprovaram o sono é regido pela incidência da luz. Ora, a troca da tecnologia em nada altera o desejo doentio da espécie humana de se iludir com iluminação artificial.
Raffael Garzaro (Curitiba, PR)

Inflação
O editorial "Inflação sem surpresa" ("Opinião", 12/4) parece confuso. Diz que a inflação beirando o limite da meta é fruto de erros da política econômica, mas não diz quais. Por outro lado, diz que, se em 2015 o tratamento da inflação for competente, "o Brasil terá padecido de meia década de mediocridade econômica". Parece que o editorial se mostra conformado com mais elevações nas taxas reais de juros, ignorando suas consequências no comprometimento dos recursos públicos; na transferência de renda para os aplicadores financeiros; nas expectativas e ações dos investidores, empurrando o crescimento do PIB para baixo, como não quer o editorial.
Tiago Andrade de Almeida (Uberlândia, MG)

Nico Nicolaiewsky
O texto da coluna "Mônica Bergamo" ("Uma nota só", 13/4), sobre o ator e músico Nico Nicolaiewsky, deixou meu domingo mais legal. Sou um dos muitos que viram e curtiram o espetáculo "Tangos & Tragédias" diversas vezes, desde a primeira, em Porto Alegre, até as últimas, no Rio.
Wanderley Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)

TV Folha
Parabéns ao pessoal do "TV Folha" por esses dois anos de telejornalismo da melhor qualidade. Merecidíssimos todos os prêmios e elogios recebidos durante esse período. Fiquei triste assistindo à última edição --era a mais inteligente, a melhor opção para os domingos à noite. Mas que venha a nova temporada, agora on-line, com o mesmo brilho de sempre.
Christina Pinheiro (São Paulo, SP)

José de Anchieta
O artigo de Hélio Schwartsman "Santo, santo, santo" ("Opinião", 12/3) ignora o essencial da obra e vida do jesuíta José de Anchieta. Omite que ele é autor da primeira gramática em língua tupi de que se tem notícia. Como essa era, na época, a língua mais falada na costa do Brasil, Anchieta não contribuiu para destruir as culturas autóctones, mas, sim, para afirmá-las no seu aspecto mais construtivo e original que é a linguagem. Quanto à vida, o seu culto resulta exatamente da circunstância de se haver constituído numa exceção dentre os catequizadores que, "prisioneiros de seu tempo", sancionaram a escravidão. Ele não. Se dele dependesse, o tupi até hoje seria a língua falada em São Paulo.
Jayme Eduardo Machado, advogado (Porto Alegre, RS)

Imigrantes
Ao ler a carta da leitora Toyomi Araki (Painel do Leitor, 13/4), sobre a transferência de imigrantes haitianos e africanos, fiquei surpresa. Nosso país tem o dever de buscar a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Receber imigrantes em condições de extrema vulnerabilidade é uma demonstração de solidariedade e de respeito, já que gostamos muito de afirmar que somos um país rico, solidário e acolhedor. Pergunto se a leitora seria tão crítica assim aos imigrantes europeus e norte-americanos que trabalham em empresas brasileiras e aos turistas de países ricos que virão para cá para a Copa do Mundo. Acredito que não.
Roselene Candida Alves (Ceilândia, DF)

Dívida pública
Em relação ao editorial "Temeridade Fiscal" ("Opinião", ontem), no caso específico do município de São Paulo, o recálculo da dívida (proposto pelo Projeto de Lei da Câmara 99/2013) não abre espaço adicional relevante de endividamento e não traz riscos de aumento da dívida consolidada do setor público. A proposta reduziria o saldo devedor de São Paulo de R$ 58 bilhões para um pouco mais de R$ 32 bilhões. Isso significa que a dívida passaria de 200% da Receita Corrente Liquida para aproximadamente 120%, que é o teto de endividamento definido pelo Senado Federal para municípios.
Marcos de Barros Cruz, secretario municipal de Finanças (São Paulo, SP)


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